quarta-feira, 26 de junho de 2013

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou nesta terça-feira (25) que o país precisa de uma reforma política que diminua a influência dos partidos na escolha dos candidatos e que aumente a participação popular. Segundo ele, a população não quer mais decisões tomadas por meio de "conchavos".
Barbosa ressalvou que não defendeu a "supressão" dos partidos, mas disse ser pessoalmente favorável a candidaturas avulsas, não atreladas a siglas partidárias.
[...]
"Por que não? Já que a nossa democracia peca pela falta de identificação entre eleito e eleitor, por que não permitir que o povo escolha diretamente em quem votar? Por que uma intermediação por partidos políticos desgastados, totalmente sem credibilidade? Existem algumas democracias que permitem o voto avulso, com sucesso", disse o presidente do STF.
SAIBA MAIS: G1

Mas nesse sentido, é importante salientar que não se faz política sem partido. O processo histórico brasileiro é marcado por símbolos partidários, e isso significa que  política sem partido é ditadura, pois não se admite quem, por direito, quer usar uma camisa de cor diferente e lutar por uma causa.
Mas antes de opinar, vamos analisar os fatos de forma fundamentada e neutra.
Lúcia Helena

REFORMA POLÍTICA

“O povo brasileiro está tão acostumado a responder sobre esses assuntos, que respondeu sobre esses assuntos há pouco tempo. Nós tivemos referendo, tivemos plebiscito em 1993 sobre o sistema de governo”, disse Joaquim Barbosa, presidente do STF.
[...]
Os juristas concordam com a consulta popular, mas questionam se o plebiscito é o melhor instrumento. “O plebiscito é uma consulta à população em que se pergunta um sim ou um não sobre pontos muito específicos. E a reforma política envolve tantas variadas e questões tão complexas, que isso envolveria pelo menos dois problemas. Primeiro, quais são as perguntas a serem feitas, e o segundo, a compreensão do povo sobre a efetiva deliberação que está sendo tomada. Isso poderia se tornar uma espécie de cheque em branco ao Congresso Nacional, de forma que, se houver uma deliberação pela efetiva participação da população, o mecanismo adequado seria o referendo, que é uma consulta a posteriori, e que o povo, diante de um ato legislativo já elaborado, decide pela sua ratificação ou pela sua rejeição”, afirma Gustavo Binenbojm, professor de Direito Constitucional da UERJ.
SAIBA MAIS: Jornal da Globo

É importante entendermos que a reforma política é desejada pelo povo brasileiro, justamente, porque é evidente a sua relevância, levando em em consideração a precariedade em que vive a populção brasileira no que se refere às necessidades básicas e primordiais para se viver com dignidade.
Lúcia Helena

Postagem em destaque

BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

A 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – trará especialistas nacionais e internacionais para falarem de tem...