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quarta-feira, 27 de julho de 2011
COLISEU - ROMA 80 d.C
Os jogos inaugurais do Coliseu tiveram lugar ano 80 d.C., sob o mandato de Tito, para celebrar a finalização da construção. Depois do curto reinado de Tito começar com vários meses de desastres, incluindo a erupção do Vesúvio, um incêndio em Roma e um surto de "peste", o mesmo imperador inaugurou o edifício com jogos pródigos que duraram mais de cem dias, talvez para tentar apaziguar o público romano e os deuses. Nesses jogos de cem dias teriam ocorrido combates de gladiadores, "venationes", lutas de animais, execuções, batalhas navais, caçadas e outros divertimentos numa escala sem precedentes.
Espetáculos
No Coliseu eram realizados diversos espectáculos, com os vários jogos realizados na urbe. Os combates entre gladiadores, chamados muneras, não eram pagos pelo Estado, mas sim por indivíduos em busca de prestígio e poder.
Outro tipo de espetáculos era a caça de animais, ou venatio.
RESPONDA!
Quais eram os animais utilizados e de onde procediam?
RESPONDA!
Quais eram os animais utilizados e de onde procediam?
quinta-feira, 21 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Houve um tempo
Houve um tempo em que se lia o conhecimento nas estrelas, no mar e no continente. Tudo era muito fascinante, intrigante e profundo.
Até mesmo as árvores "sussurravam" palavras doces, a chuva não apenas molhava, mas também "ouvia o som do silêncio'', da esperança dos seres humanos.
Houve um tempo em que os animais viviam mais tranquilos, o cão era o companheiro mais fiel.
Até mesmo a onça e o leão viviam soltos na selva; caçavam, mas para se alimentar.
Os ursos polares não morriam de fome, as tartarugas não eram "confusas" a ponto de não saber como proteger seus filhotes da inconstância do tempo.
Os recifes de corais eram tão coloridos!
Até mesmo as árvores "sussurravam" palavras doces, a chuva não apenas molhava, mas também "ouvia o som do silêncio'', da esperança dos seres humanos.
Houve um tempo em que os animais viviam mais tranquilos, o cão era o companheiro mais fiel.
Até mesmo a onça e o leão viviam soltos na selva; caçavam, mas para se alimentar.
Houve um tempo em que os pássaros faziam seus ninhos em árvores, as baleias sabiam exatamente onde se encontrar para perpetuar sua espécie na imensidão do oceano.
Os ursos polares não morriam de fome, as tartarugas não eram "confusas" a ponto de não saber como proteger seus filhotes da inconstância do tempo.
Os recifes de corais eram tão coloridos!
Os rios com suas águas cristalinas eram tão cheios de vida!
Houve um tempo em que as crianças sentavam para ouvir histórias contadas por seus avós, e faziam isso com tanto gosto!
Tomavam banho de rio, e até pescavam, andavam em carrinho de rolimã, subiam em árvores, brincavam de roda e de pegar; sonhavam em ser super-heróis e princesas!
E, como se não bastasse, no mesmo dia, iam para a escola querendo saber mais! Sim, saber mais dos mistérios da vida, da causa de tanta fartura. E como eram felizes!
segunda-feira, 18 de julho de 2011
JOGOS OLÍMPICOS 2012
Os Jogos Olímpicos de Verão de 2012, oficialmente conhecidos como Jogos da XXX Olimpíada, serão realizados na cidade de Londres, de 27 de Julho a 12 de Agosto de 2012, seguidos pelos Jogos Paraolímpicos de Verão de 2012, que se realizarão entre 29 de Agosto e 9 de Setembro. Londres é a primeira cidade a sediar oficialmente os Jogos Olímpicos da Era Moderna por três vezes - as anteriores foram em 1908 e 1948.
É esperado que o evento seja inaugurado oficialmente pela Rainha Elizabeth II, a soberana e chefe de estado do Reino Unido.
Processo de candidaturaAs cidades candidatas tinham o prazo até 15 de Julho de 2003 para apresentarem suas propostas de ser sede da competição em 2012. As cidades eram Havana, Istanbul, Leipzig, Londres, Madrid, Moscou, Nova York, Paris, e Rio de Janeiro.
No dia 18 de Maio de 2004 o Comitê Olímpico Internacional (COI) como resultado de uma avaliação técnica registada, reduziu o número de cidades a cinco: Londres, Madrid, Moscou, Nova York e Paris.
Em 19 de Novembro de 2004 todas as cinco cidades candidatas tinham apresentado suas propostas para o Comitê Olímpico Internacional. O COI enviou uma equipe de avaliação que visitou as cinco cidades candidatas durante Fevereiro e Março de 2005. A candidatura de Paris levou duas observações durante a visita do COI: uma série de greves e manifestações coincidindo com a visita e um relatório alegando que Guy Drut, um dos principais membros da equipe parisiense e membro do COI, estava sendo acusado de receber dinheiro de um partido político corrupto.
A 6 de Junho de 2005, o Comité Olímpico Internacional liberou seus relatórios de avaliação das cinco cidades candidatas. Embora esses relatórios não contivessem qualquer pontuação ou classificação, o relatório de Paris foi considerado o mais positivo, seguido pelo de Londres, que tinha diminuido comparado pela primeira avaliação, em 2004. Nova York e Madrid obtiveram também uma avaliação muito positiva em seus relatórios.As cinco cidades foram visitadas por delegados do COI, que avaliaram itens como segurança, saúde, transporte, serviços de hotelaria e infra-estrutura.
Resultados das Candidaturas para os Jogos olímpicos de 2012
Cidade NOC 1º Ronda 2º Ronda 3º Ronda 4º Ronda
Londres Reino Unido 22 27 39 54
Paris França 21 25 33 50
Madrid Espanha 20 32 31 -
Nova Iorque Estados Unidos 19 16 - -
Moscovo Rússia 15 - - -
[editar] Preparação da Cidade[editar] Acontecido desde 2005O Comité Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres (LOCOG), foi criado para supervisionar e organizar a realização dos Jogos após o êxito da candidatura, e teve a sua primeira reunião em 7 de Outubro de 2005. A comissão, presidida por Sebastian Coe, está encarregada da execução e realização dos jogos, enquanto que a Autoridade de Desenvolvimento Olímpico da Grande Londres (APD) tem a seu cargo a construção das salas e infra-estruturas.O Governo Olímpico Executivo (GOE), uma unidade no seio do Departamento de Cultura, Meios de Comunicação Social e Desporto, é órgão que coordena os Jogos Olímpicos de Londres 2012. O GOE, através de relatórios da Ministra Permanente para a Organização do Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres, Tessa Jowell. Estando na observação e supervisão dos Jogos e do seu legado antes e depois dos jogos que irão beneficiar Londres e a Grã-Bretanha.Vários aspectos dos Jogos têm-se desenvolvido desde o momento inicial de que a a cidade foi escolhida.Locais e infra-estruturas
Wembley Stadium, local onde se jogarão os jogos de futebol mais importantes (meias finais, etc).
The O2, local onde se realizarão as provas de ginástica e os jogos de basquetbol.
Wimbledon, local onde decorrerão os torneios de ténis.Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2012 irão utilizar uma mistura de novos espaços, instalações existentes e zonas/instalações históricas (alguns delas são pontos turísticos como o Hyde Park e a Parada da Guarda) e com várias instalações temporárias. Na sequência dos problemas que afligiram o The O2, os organizadores têm a intenção de que não haverá elefantes brancos após os Jogos, uma vez que a "Legado de 2012" será entregue á cidade de Londres. Algumas das novas instalações serão reutilizadas na sua forma olímpica, enquanto que outras, incluindo os 80000 lugares do Estádio Olímpico ,serão reformados e reduzidos e vários serão transferidos para outros lugares da Grã Bretanha. Estes projetos são parte da regeneração do bairro de Stratford, no leste de Londres, que será o local do Parque Olímpico, e os bairros vizinhos do Lower Lea Valley.
O Estádio Olímpico de Londres está sendo construído para as provas de Atletismo.Isso exigiu a desapropriação de algumas propriedades comerciais, que estão sendo demolidas para dar lugares as arenas e as melhorias das infra-estruturas já existentes. Todo esse processo tem sido polêmico,pois alguns dos proprietários afetados,estão alegando que as indenizações propostas são muito baixas e fora do valor real dos terrenos. Além disso,existem preocupações sobre os impactos diretos que o aumento do Turismo nos seculares Jardins Allotments,o que inspirou uma campanha da comunidade local e as demolições de casas na Clays Lane Estate foram contestadas por vários inquilinos.
A maioria dos locais, foram divididos em três zonas na Grande Londres: a Zona Olímpica, a Zona do Rio e a Zona Central. Além desses locais, algumas subsedes estão fora da Grande Londres. A Acadêmia Nacional de Portland, Buckinghamshire e o Castelo de Hadleigh e as subsedes do futebol: Manchester, Newcastle, Glasgow e Cardiff.
Estádio Olímpico de LondresO Estádio Olímpico de Londres, será um estádio todo ele construído de aço, no Parque Olímpico. Terá uma capacidade de 80 mil lugares durante os Jogos, e estará pronto em 2011.
Tem várias características, que são percebidas logo de primeira vista, como por exemplo o telhado, e a zona lateral, serão pintadas imagens gigantescas de atletas e das bandeiras dos países participantes. A ideia da design do Estádio, foi criar uma estrutura que se assemelha-se aos músculos do corpo humano.Está localizado numa ilha, onde se fará o acesso através de várias pontes. Em volta terão várias decorações que serão retiradas após os Jogos.
Todo o projeto do estádio foi feito de uma forma global,que levou em conta os mínimos detalhes, como por exemplo, os postes de rua (na Vila Olímpica), as cadeiras do estádio, etc…
Transportes públicos
O Metrô de Londres transportará a maioria dos espectadores, para os eventos espalhados por toda a cidade.Toda a questão relacionada aos transporte público, o que foi considerado o principal fator na escolha cidade. Mas, este precisa de melhorias urgentes. Os principais projetos são a expansão do Metrô de Londres, com a expansão e alteração das linhas East London line , Docklands Light Railway, North London line, e do novo "Javelin", o serviço ferroviário de alta velocidade, utilizando o trem-bala.A organização tomou em consideração, que pelo menos 80% dos atletas tenham que viajar menos de 20 minutos para os locais de competição. O Parque Olímpico será servido por 10 linhas ferroviárias separadas com uma capacidade combinada de 240 mil passageiros por hora. Existem também planos para reduzir os níveis de tráfego na cidade durante a realização dos Jogos Olímpicos.Comboio do Metro de Londres, com publicidade aos Jogos Olímpicos de 2012.As preocupações foram expressas na logística de espectadores que viajam para a oferta de espaços exteriores em Londres. Em particular, os eventos que acontecem em Portland, estão numa área sem qualquer ligação à auto-estrada, e com estradas locais que são fortemente congestionadas pelo tráfego turístico existente no Verão (período em que acontecem os Jogos). Também existe apenas um alcance limitado para os serviços extras sobre o Sudoeste , a Main Line além de Southampton, na ausência de novas infra-estruturas. Os organizadores dos Jogos dizem ter analisado o passado dos Jogos, mais precisamente os eventos de vela, e eles esperam que haja menos espectadores do que os que têm assistido a acontecimentos recentes, como o Carnaval de Notting Hill e a Tall Ships Race.MascotesEm 19 de maio de 2010, o Comitê Olímpico Britânico anunciou os dois mascotes dos Jogos: Wenlock e Mandeville são animações em Cartoon feitas para representar duas gotas de aço.
FinanciamentoOs custos da montagem dos Jogos, estão separados dos custos da construção das infra-estruturas necessárias, e do aterro para o Parque Olímpico. Enquanto que os Jogos terão uma maioria de investimentos privados, o Parque e suas instalações serão investimentos públicos.Em 15 de Março de 2007, Tessa Jowell,a ministra britânica para o Desenvolvimento do Esporte Olímpico,anunciou na Câmara dos Comuns um orçamento de 5,3 mil milhões (5 bilhões e 300 milhões) de libras esterlinas para a construção do Estádio e das infra-estruturas necessárias para os Jogos, ao mesmo tempo que anunciou a reforma urbana do Lower Lea Valley, um orçamento de 1,7 mil milhões (1 bilhão e 700 milhões).
Além de tudo isso, foram anunciados vários outras custos, incluindo um fundo global de contingência adicional de 2,7 mil milhões (2 bilhões e 700 milhões) de libras. Para as questões relacionadas a segurança dos jogos, os custos estão previstos em 600 milhões, IVA 800 milhões de libras esterlinas (para os participantes) e para os Paraolímpicos um financiamento de cerca de 400 milhões. De acordo com estes números, o total para os Jogos e a regeneração da zona Leste de Londres, é de 9,345 mil milhões (9 bilhões e 345 milhões) de libras (mais de 10 bilhões de euros). O Prefeito Ken Livingstone prometeu ao Comitê Organizador dos Jogos que a prefeitura também irá contribuir para a realização dos Jogos.
Os custos para a realização dos Jogos (2 mil milhões ou 2 bilhões de libras esterlinas) estão sendo financiados a partir da iniciativa privada através de uma soma de patrocínios, merchandising, venda de ingressos e de direitos de mídia. Este orçamento é levantado e gerido pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paraolímpicos de Londres 2012 (LOCOG). Segundo o LOCOG dos Jogos, o financiamento está dividido assim:
63% a partir do Governo Central;
23% da Loteria Nacional;
13% a partir do presidente da Câmara de Londres e de Londres a Agência de Desenvolvimento.
Em Novembro de 2007, Edward Leigh MP, criticou os organizadores significativamente por subestimarem o custo da realização dos jogos, sugerindo que tinham "agido de má-fé ou eram incompetentes".
Em 10 de Dezembro de 2007, Tessa Jowell confirmou o orçamento anunciado anteriormente. Em Junho de 2007, o Grupo Ministerial que foi criado para a gestão dos efeitos para a Autoridade de Desenvolvimento Olímpico da Grande Londres - criado para gerir os custos e administrar a verba disponível dos Jogos - se reuniram e fizeram o primeiro orçamento estimado dos Jogos, sendo que iriam sobrar 360 milhões de libras e que era necessária uma reserva de 500 milhões caso fosse necessários os gastos a mais.
Na sequência da sua segunda reunião, em 26 de Novembro de 2007, os Fundadores do Grupo Ministerial acabaram por aprovar o orçamento inicial, proposto pela Autoridade Olímpica. O custo total do orçamento está em 6,9 mil milhões (6 bilhões e 90 milhões) de libras esterlinas, incluindo o que for arrecadado com os impostos e excluindo o programa geral de reservas, que foi anunciado em Março. Isso inclui a doação para a APD das restantes 140 milhões, a partir da primeira reserva, de 500 milhões, anunciado em Março.Em Fevereiro de 2008, em Londres, a Assembléia da Cultura e do Desporto, entregou um relatório à comissão explicando as suas preocupações quanto ao financiamento dos jogos, a do retirada dinheiro dos esportes de Londres e de eventos de artes. Também houve queixas de que o financiamento para as Olimpíadas causou um esquecimento de outras áreas do Reino Unido. No País de Gales, tem havido críticas por parte do Plaid Cymru, argumentando que os esportes de Gales foram ignorados por causa das Olimpíadas em Londres,na Inglaterra.
[editar] ParceirosPara ajudar a financiar o custo dos Jogos Olímpicos de Londres, os organizadores acordaram com grandes empresas. "Tier One", parceiros já anunciados incluem Lloyds TSB, EDF Energy, BT, British Airways, BP, Nortel,Adidas e uma parceria com o Youtube.
IngressosOs organizadores estimam que aproximadamente oito milhões de ingressos estarão disponíveis para os Jogos Olímpicos, e 1,6 milhão de ingressos estarão disponíveis para os Jogos Paraolímpicos. Eles serão colocados à venda provavelmente no primeiro semestre de 2011, com pelo menos a metade desses preços menores a 20 libras. Para reduzir o tráfego, os Portadores terão uso livre do transporte público de Londres nos dias dos seus respectivos eventos. As estimativas colocam que aproximadamente 82% dos ingressos olímpicos disponíveis serão comprados e da mesma forma espera-se que 63% dos ingressos disponíveis para os Jogos Paraolímpicos. Como é tradição dos jogos, os eventos de rua serão gratuitos. Nestes se incluem a Maratona, a Marcha Atlética, algumas provas do Ciclismo e o Triatlo.Calendário controversoAlguns representantes dos países muçulmanos têm reclamado de que os Jogos serão durante o mês do Ramadã, que acontecerá de 20 de Julho a 19 de Agosto, sendo que os Jogos serão simultâneos ao período. Durante esse mesmo período, os muçulmanos estão proibidos de sair de casa entre o amanhecer e ao pôr-do-sol, o que pode deixar em desvantagem os atletas muçulmanos durante os Jogos. Algumas lideranças muçulmanas têm chamado à atenção para que o período das Olimpíadas seja alterado.Identidade VisualLondres 2012 teve duas identidades visuais distintas: uma para o processo de candidatura, criada pelo escritório Kino Design e o segunda que é a identidade visual para o período dos Jogos. Esta última, projetada pela Wolff Olins, foi revelada no dia 4 de Junho de 2007 e custou 400 mil libras. A identidade visual que engloba o logo final é uma representação do número 2012, com os anéis olímpicos incorporados no zero. Um fato inovador é que a identidade engloba uma variedade de cores.
Identidade utilizada durante a candidatura.Esta será a primeira vez que a mesma identidade visual será compartilhada pelos Jogos Olímpicos e pelos Paraolímpicos.LogO O design original englobava as cores: magenta,verde,laranja e azul.Posteriormente, o logo incorporou uma variedade de cores, incluindo a bandeira da Grã-Bretanha para promover a cerimônia da passagem de Pequim para Londres. Os patrocinadores também têm incorporado a identidade do logo,com seus designs particulares como o Lloyds TSB Bank e a Adidas.O LOCOG afirmou que o novo logo iria alcançar os jovens.Sebastian Coe,comentou que o logo foi construído de uma forma que o comitê organizador falou para o criador "é sobre alcançar e engajar os jovens,no qual é o nosso desafio para os próximos cinco anos ". Um observador, gerente de uma empresa de propaganda, lembrou que o logo tem uma forte semelhança com o logotipo de um programa infantil de televisão que foi transmitido pela BBC entre 1974 e 1982,chamado Tiswas, e ainda comentou que com esse design, o apelo para jovens é difícil e você verá que os jovens não irão se familizar com ele, apesar de várias tentativas.
Uma das primeiras reações públicas ao logo,exatamente numa pesquisa no site da BBC,aonde a avaliação do público foi amplamente negativa: mais de 80% das pessoas deu a pior avaliação possível para o logo. Vários jornais chegaram mesmo a fazer propostas para os seus próprios logos, mostrando alternativas feitas por submissões a partir dos seus leitores. O Sun exibiu um desenho de um macaco. É de notar que o logo tem a imagem semelhante a imagem da personagem Lisa Simpson, outros têm-se queixado de que se parece com uma distorção da suástica.Durante o vídeo de apresentação do logo, uma das sequências deste causou convulsões num pequeno número de pessoas com epilepsia fotossensível. A ONG britânica Ação Epilepsia recebeu vários telefonemas de pessoas que tinham tido convulsões após assistirem a essa sequência. Em resposta, a sequência foi cortada do vídeo. Ken Livingstone, o então prefeito de Londres, afirmou que a empresa que realizou o filme, não recebeu o pagamento por aquilo que ele chamou de um "erro catastrófico".Um blogueiro na BBC admitiu que "o novo logo de Londres 2012 não agradou da forma que os organizadores tinham esperado". Uma pessoa da empresa que elaborou o projeto descreveu o projeto como "bem pensado para fora" e que o previsível seria "que ele se tornaria uma fonte de orgulho para Londres e para os Jogos."Cerimônia da PassagemA cerimônia de entrega marcou o momento em que os jogos anteriores, em Pequim, em 2008, entregou a bandeira olímpica para a cidade de Londres, a nova sede.O prefeito de Londres Boris Johnson recebeu a bandeira do prefeito de Pequim, Guo Jinlong, em nome de Londres. A cerimônia de entrega contou com a participação do ZooNation grupo de dança urbana, o Royal Ballet e CanDoCo, um grupo de dança com deficientes físicos, todos vestidos como moradores típicos da cidade de Londres esperando por um ônibus em uma parada. Um ônibus de dois andares levou ao redor do estádio para a música composta por Philip Sheppard eventualmente tendo várias paradas e se transformando em um jardim privado com marcas conhecidas de Londres, como a Ponte de Londres, o prédio da 30 St Mary Axee a London Eye.Com a participação de Jimmy Page e Leona Lewis, em seguida, executaram o clássico do Led Zeppelin,Whole Lotta Love e David Beckham chutou uma bola de futebol para a multidão de atletas acompanhados pela violinista Elspeth Hanson e pela violoncelista Kwesi Edman.Para os Jogos de Londres, a passagem também foi comemorada no Reino Unido com uma série de eventos. A transmissão da festa "The London Visa 2012 Party" na BBC Radio One e na BBC 2, o show gratuito no The Mall em Londres, teve 40.000 ingressos disponíveis e vendidos.Em todo o Reino Unido havia telões com transmissão da cerimônia de encerramento ao vivo de Pequim, a cerimônia de encerramento e também celebrações locais em várias cidades.O programa para os Jogos Olímpicos de 2012, consta de 26 esportes num total de 39 disciplinas. Para os Jogos Paraolímpicos de 2012 o programa consta com 20 esportes e 21 disciplinas. Em relação a Pequim,Londres terá 2 esportes a menos pois beisebol e o softbol foram excluídos do programa dois dias antes de a cidade ser escolhida como a cidade sede. O COI reforçou a sua decisão de excluir os dois esportes durante as Olimpíadas de Inverno de Turim, depois de serem rejeitados na última avaliação.Na mesma votação se optou pelo não preenchimento das vagas destes esportes para Londres 2012.Posteriormente as duas vagas restantes foram preenchidas pelo rúgbi 7´s e o golfe,mas serão preenchidas na edição seguinte em 2016,no Rio de Janeiro. Em relação ao programa,aconteceram as seguintes alterações;O torneio de basquete masculino terá o aumento de 4 times,passando a ter 16 times,enquanto o feminino continua a ter 12.
O boxe agora terá 13 categorias (10 masculinas) e adição do boxe feminino com 3 categorias.Na Canoagem haverá a substituição dos eventos de 500m para homens por eventos de 200 metros.Outra alteração no programa será a remoção da categora C2 500 para homens e a entrada do K1 200 metros feminino eassim pela primeira vez as mulheres terão dois eventos no esporte.
O pentatlo moderno terá também alterações no seu formato.Aonde o tiro passará a ser de pontos corridos.O tênis terá a adição do evento de duplas mistas.O Ciclismo continuará com o mesmo número de eventos,mas o número de eventos femininos irá aumentar de 3 para 5.E algumas alterações serão feitas nos seguintes eventos : Handebol,Lutas e nos Esportes Aquáticos que não foram ainda confirmadas.A lista seguinte, mostra os desportos que estão no programa de Londres 2012: O programa para os Jogos Olímpicos de 2012 será composto por 29 modalidades de 26 esportes:
Atletismo
Badminton
Basquetebol
Boxe
Canoagem (Slalom e Velocidade)
Ciclismo (Estrada, Pista, BMX e Mountain Bike)
Esgrima
Futebol
Ginástica (Artística, Rítmica e Trampolim)
Halterofilismo
Handebol
Hipismo
Hóquei sobre a grama
Judô
Lutas
Nado sincronizado
Natação
Pentatlo moderno
Pólo aquático
Remo
Saltos ornamentais
Taekwondo
Tênis
Tênis de mesa
Tiro
Tiro com arco
Triatlo
Vela
Voleibol (Quadra e praia)
Transmissão
A BBC será a "host broadcaster" desta edição dos JogosOs Jogos Olímpicos de Londres serão transmitidos por vários meios globais.E seus direitos foram vendidos juntamente com os direitos de mídia dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010 para os mesmos meios de mídia.No Reino Unido, a BBC comprou os direitos exclusivos de mídia dos Jogos. Na Europa, os membros da União Europeia de Radiodifusão (com exceção da RAI, na Itália) adquiriram os direitos de retransmissão dos Jogos.[carece de fontes?]
Em Portugal, a RTP (como membro da UER) transmitirá todas as competições na RTP1, RTP2 e RTPN. No Brasil, pela primeira vez a Rede Globo não irá transmitir os Jogos Olímpicos. O COI assinou com a Central Record de Comunicação. A venda dos demais direitos foi autorizada pela Record para a Globosat, e os de internet para o portal Terra Networks.
No México, os Jogos serão transmitidos pela Televisa e TV Azteca.
Nos países membros da União Europeia de Radiodifusão são os respectivos membros os donos dos direitos. Nos Estados Unidos, a NBC Universal manteve os direitos dos Jogos. Na Austrália, a Nine Network em parceria com a Foxtel irá transmitir os Jogos. Esta será a primeira vez em mais de vinte anos que a Seven Network não transmitirá os Jogos.
No Canadá, uma parceria firmada pela CTV Globemedia e Rogers Media para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010 será mantida. Na Nova Zelândia, a Prime Television New Zealand e a SKY Network Television adquiriram os direitos de transmissão dos Jogos.
Na Coreia do Sul, os direitos foram adquiridos pela SBS.
No Chile, os direitos foram adquiridos pela TVN e Canal 13.
terça-feira, 12 de julho de 2011
ÍNDICE PLANETA VIVO E PEGADA ECOLÓGICA
Marina Silva
De Brasília (DF)
De Brasília (DF)
Quem tem conta bancária conhece alguns cuidados básicos para operá-la sem correr o risco de enormes dores de cabeça. Sabe que deve evitar recorrer ao cheque especial porque a enrrascada para pagar será grande e, a depender do tamanho do descuido, poderá ser levado à bancarrota. Também sabe que não é muito inteligente mirar-se no exemplo do vizinho imprudente que dilapidou todo o patrimônio, sob o argumento de que "se ele fez bobagem, tenho o direito de fazer também".
Para o planeta vale o mesmo raciocínio. Não dá para sacar a descoberto sobre uma disponibilidade fictícia de recursos naturais e acabar com a nossa "herança" apenas porque outros o fizeram antes. Mas, por incrível que pareça - e com tantas evidências da urgência de mudar esse comportamento - ainda prevalece o discurso de que se os países ricos se desenvolveram com base na exploração intensiva de seu capital natural, é nosso direito fazer o mesmo, até porque teríamos "muita gordura para queimar".
Ao contrário, quem tem hoje reservas de recursos naturais deve conservá-las porque esse é o cacife para o novo padrão de desenvolvimento que parece inexorável. O padrão terra-arrasada do passado não serve mais e quem insiste nele perderá as melhores oportunidades de acertar o passo com o futuro. E no caso brasileiro, nem temos mais toda essa propalada "gordura". Nosso diferencial está se exaurindo rapidamente e já estamos atrasados na decisão de caminhar na direção de novos indicadores de eficiência econômica.
A organização não-governamental WWF faz a cada dois anos um relatório mostrando como anda o impacto das atividades humanas sobre os recursos naturais, por meio do Índice Planeta Vivo (IPV) que compara a biocapacidade (quantidade de área produtiva disponível para atender às necessidades dos seres humanos) e a pegada ecológica, um cálculo que mostra o impacto das atividades e diferentes estilos de vida sobre os recursos naturais.
Todos os habitantes do planeta dependem dos serviços fornecidos pelos sistemas naturais. O relatório da WWF mostra estarmos indo a um ritmo tão acelerado e intenso de consumo dos recursos naturais, a ponto de ameaçar a perenidade desses serviços. É o anúncio de um colapso muito mais grave do que a crise financeira que tanto nos impressiona. Estamos de olho na dissolução do capital dinheiro e não percebemos a aproximação do colapso do capital natureza.
O IPV global traz números e análises muito preocupantes (veja em www.wwf.org.br). Revelam que entramos no ciclo no qual as mudanças climáticas extremas, fruto da degradação ambiental, já colaboram elas mesmas para potencializar efeitos ambientais adversos.
Nas florestas tropicais o IPV caiu 62% em 35 anos, por motivos que, no que nos diz respeito, conhecemos bem, a começar do desmatamento e algumas atividades econômicas descontroladas. A WWF conclui que a pegada ecológica global execede hoje em 30% a capacidade de regeneração do planeta. E que, a continuar nesse ritmo, em meados de 2030 precisaremos de dois planetas para manter nosso estilo de vida.
As cinco maiores pegadas per capita nacionais são dos Emirados Árabes, Estados Unidos, Kuwait, Dinamarca e Austrália. Oito países - Estados Unidos, Brasil, Rússia, China, Índia, Canadá, Argentina e Austrália - possuem mais da metade do total da biocapacidade mundial. Mais de 75% da população mundial vivem em países que superaram sua biocapacidade e, portanto, sustentam seu estilo de vida retirando cada vez mais capital ecológico de outras partes do mundo. Se toda a população mundial tivesse o consumo médio dos americanos, precisaríamos de 4,5 planetas para dar conta da demanda. Ou seja, não é mais possível alimentar a cultura do "padrão americano" como sonho de consumo planetário.
É chegado o momento de entender o quanto de corrosivo e insustentável existe por trás desse padrão, também eticamente questionável pois, ao não ser universalizável, traz em si a gênese da desigualdade. Questioná-lo é abrir portas para reinventar nosso desejo de mundo, caindo literalmente na real. A situação ainda não é irreversível, mas é preciso agir com urgência para mudá-la.
A América Latina aparece no relatório numa situação intermediária, como se sua conta começasse a entrar no vermelho, mas ainda sem ultrapassar o limite do "cheque especial" natural, o que nos coloca numa situação privilegiada para influenciar a definição de novos padrões de progresso, de produção e consumo. Talvez o universo esteja criando a oportunidade de, numa inversão histórica - no momento em que a história mostra mais uma vez que nada é imutável -, trocar os sinais no continente: os países detentores de megadiversidade biológica passariam a ser fonte de soluções de desenvolvimento capazes de constituir o sonho do futuro. Não mais de consumo, mas de vida melhor para todos, com justiça social e respeito ao meio ambiente.
Marina Silva é professora secundária de História, senadora pelo PT do Acre e ex-ministra do Meio Ambiente.
NOTÍCIAS
Grécia
Entenda a crise na Grécia:
Medidas de austeridade causaram protestos na Grécia
A crise financeira da Grécia, país de apenas 11 milhões de habitantes, pode ter profundas implicações para a economia mundial e a União Europeia.
Há temores de que um agravamento da crise leve a um eventual calote da dívida grega e que países como Portugal, Itália, Espanha e Irlanda acabem seguindo pelo mesmo caminho.
Investidores observam com preocupação os cenários previstos por especialistas, como o de vários países sendo forçados a cortar drasticamente os seus gastos públicos e elevando taxas de juros para poder pagar suas dívidas, ou o de países deixando a chamada zona do euro e provocando uma dissolução da União Europeia.
Outro temor é em relação aos prejuízos dos bancos que emprestaram dinheiro a esses países, perdas que podem levar a uma nova crise de crédito.
O déficit no orçamento grego, ou seja, a diferença entre o que o país gasta e o que arrecada, foi, em 2009, de 13,6% do PIB, um dos índices mais altos da Europa e quatro vezes acima do tamanho permitido pelas regras da chamada zona do euro.
Sua dívida está em torno de 300 bilhões de euros (o equivalente a US$ 400 bilhões ou R$ 700 bilhões) e parte desse montante – cerca de US$ 12,5 bi - vence no dia 19 de maio.
Para honras seus compromissos, a Grécia deve receber, ao longo de três anos, um pacote de cerca de 110 bilhões de euros (aproximadamente US$ 140 bilhões), que inclui a participação de países da zona do euro e do FMI.
Entretanto, para conseguir esse empréstimo, o governo grego precisará cortar gastos e aumentar impostos – medidas previstas em um pacote de austeridade aprovado pelo parlamento do país.
A BBC preparou uma sessão de perguntas e respostas para ajudar a entender o que está em jogo nessa crise.
Por que a Grécia está nessa situação?
A Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida.
Nesse período, os gastos públicos foram às alturas, e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.
Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelos gastos, a receita era atingida pela evasão de impostos.
A Grécia estava completamente despreparada quando chegou a crise global de crédito e em 2009, registrou déficit orçamental de 13,6% do PIB e enfrenta atualmente uma dívida de 300 bilhões de euros.
O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos.
Essa situação é particularmente preocupante, porque a Grécia depende de novos empréstimos para refinanciar mais de 50 bilhões de euros em dívidas neste ano.
Por que a situação causa tanta preocupação fora da Grécia?
Todo mundo na zona do euro – e qualquer um que negocie com a zona do euro – é afetado por causa do impacto da crise grega sobre a moeda comum europeia.
Teme-se que os problemas da Grécia nos mercados financeiros internacionais provoquem um efeito dominó, derrubando outros membros da zona do euro cujas economias estão enfraquecidas, como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha. Todos eles enfrentam desafios para requilibrar suas contas.
As preocupações foram exacerbadas pelas agências de classificação de risco, que rebaixaram os graus de investimento de Portugal e Espanha, além da Grécia, gerando temores sobre a capacidade desses países de pagar suas dívidas.
O que a Grécia está fazendo para reverter a crise?
A Grécia apresentou planos para cortar seu déficit para 8,7% em 2010, e para menos de 3% até 2012.
Para alcançar isso, o Parlamento grego aprovou em maio um pacote de medidas de austeridade para economizar 4,8 bilhões de euros.
O governo quer congelar os salários do setor público e aumentar os impostos, e ainda anunciou o aumento do preço da gasolina.
O governo ainda pretende aumentar a idade para a aposentadoria em uma tentativa de economizar dinheiro no sistema de pensões, já sobrecarregado.
Como essas medidas foram recebidas na Grécia?
De maneira nem um pouco positiva. Houve uma série de protestos no país, alguns violentos.
Em um deles, três pessoas morreram após um incêndio em um banco no centro de Atenas. Várias greves atingiram escolas e hospitais e praticamente paralisaram o transporte público.
Muitos servidores públicos acreditam que a crise foi criada por forças externas, como especuladores internacionais e banqueiros da Europa central.
Os dois maiores sindicatos do país classificaram as medidas de austeridade como “antipopulares” e “bárbaras”.
O que acontece agora?
A União Europeia afirmou que a primeira parcela do pacote de empréstimo será paga antes do dia 19 de maio – data que vence parte da dívida grega. No total, cerca de 30 bilhões de euros (R$ 70 bi).
Em teoria, os fundos do pacote de ajuda da UE e do FMI e o pagamento de parte da dívida deveria proporcionar uma queda nos custos de empréstimo do governo e o euro deveria voltar a se fortalecer, depois de ter sofrido queda nas últimas semanas por causa do medo de a Grécia não conseguir pagar suas dívidas.
A Grécia poderia simplesmente abandonar o euro?
Operadores de câmbio já demonstraram medo de que alguns países com grandes déficits no orçamento – como a Grécia, Espanha e Portugal – possam se sentir tentados a abandonar o euro.
Ao deixar a moeda comum, o país poderia permitir a desvalorização de sua moeda e, assim, melhorar sua competitividade.
Mas isso também causaria grandes rupturas nos mercados financeiros, provocando o medo entre os investidores de que outros países adotassem a mesma estratégia, potencialmente levando ao fim da união monetária.
Mas a União Europeia já demonstrou que quer manter a zona do euro unida e descartou a ideia de que países iriam abandonar a moeda.
Como a situação da Grécia se compara a de outros países?
A Grécia não é o único país da zona do euro a violar a regra que afirma que o déficit orçamentário não deve ultrapassar 3% do PIB do país.
Na Grã-Bretanha, que não está na zona do euro, esse déficit chega a 13% do PIB. Na Espanha ele chega a 11,2%, na Irlanda a 14,3% e na Itália a 5,3%.
Entenda a crise na Grécia:
Medidas de austeridade causaram protestos na Grécia
A crise financeira da Grécia, país de apenas 11 milhões de habitantes, pode ter profundas implicações para a economia mundial e a União Europeia.
Há temores de que um agravamento da crise leve a um eventual calote da dívida grega e que países como Portugal, Itália, Espanha e Irlanda acabem seguindo pelo mesmo caminho.
Investidores observam com preocupação os cenários previstos por especialistas, como o de vários países sendo forçados a cortar drasticamente os seus gastos públicos e elevando taxas de juros para poder pagar suas dívidas, ou o de países deixando a chamada zona do euro e provocando uma dissolução da União Europeia.
Outro temor é em relação aos prejuízos dos bancos que emprestaram dinheiro a esses países, perdas que podem levar a uma nova crise de crédito.
O déficit no orçamento grego, ou seja, a diferença entre o que o país gasta e o que arrecada, foi, em 2009, de 13,6% do PIB, um dos índices mais altos da Europa e quatro vezes acima do tamanho permitido pelas regras da chamada zona do euro.
Sua dívida está em torno de 300 bilhões de euros (o equivalente a US$ 400 bilhões ou R$ 700 bilhões) e parte desse montante – cerca de US$ 12,5 bi - vence no dia 19 de maio.
Para honras seus compromissos, a Grécia deve receber, ao longo de três anos, um pacote de cerca de 110 bilhões de euros (aproximadamente US$ 140 bilhões), que inclui a participação de países da zona do euro e do FMI.
Entretanto, para conseguir esse empréstimo, o governo grego precisará cortar gastos e aumentar impostos – medidas previstas em um pacote de austeridade aprovado pelo parlamento do país.
A BBC preparou uma sessão de perguntas e respostas para ajudar a entender o que está em jogo nessa crise.
Por que a Grécia está nessa situação?
A Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida.
Nesse período, os gastos públicos foram às alturas, e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.
Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelos gastos, a receita era atingida pela evasão de impostos.
A Grécia estava completamente despreparada quando chegou a crise global de crédito e em 2009, registrou déficit orçamental de 13,6% do PIB e enfrenta atualmente uma dívida de 300 bilhões de euros.
O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos.
Essa situação é particularmente preocupante, porque a Grécia depende de novos empréstimos para refinanciar mais de 50 bilhões de euros em dívidas neste ano.
Por que a situação causa tanta preocupação fora da Grécia?
Todo mundo na zona do euro – e qualquer um que negocie com a zona do euro – é afetado por causa do impacto da crise grega sobre a moeda comum europeia.
Teme-se que os problemas da Grécia nos mercados financeiros internacionais provoquem um efeito dominó, derrubando outros membros da zona do euro cujas economias estão enfraquecidas, como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha. Todos eles enfrentam desafios para requilibrar suas contas.
As preocupações foram exacerbadas pelas agências de classificação de risco, que rebaixaram os graus de investimento de Portugal e Espanha, além da Grécia, gerando temores sobre a capacidade desses países de pagar suas dívidas.
O que a Grécia está fazendo para reverter a crise?
A Grécia apresentou planos para cortar seu déficit para 8,7% em 2010, e para menos de 3% até 2012.
Para alcançar isso, o Parlamento grego aprovou em maio um pacote de medidas de austeridade para economizar 4,8 bilhões de euros.
O governo quer congelar os salários do setor público e aumentar os impostos, e ainda anunciou o aumento do preço da gasolina.
O governo ainda pretende aumentar a idade para a aposentadoria em uma tentativa de economizar dinheiro no sistema de pensões, já sobrecarregado.
Como essas medidas foram recebidas na Grécia?
De maneira nem um pouco positiva. Houve uma série de protestos no país, alguns violentos.
Em um deles, três pessoas morreram após um incêndio em um banco no centro de Atenas. Várias greves atingiram escolas e hospitais e praticamente paralisaram o transporte público.
Muitos servidores públicos acreditam que a crise foi criada por forças externas, como especuladores internacionais e banqueiros da Europa central.
Os dois maiores sindicatos do país classificaram as medidas de austeridade como “antipopulares” e “bárbaras”.
O que acontece agora?
A União Europeia afirmou que a primeira parcela do pacote de empréstimo será paga antes do dia 19 de maio – data que vence parte da dívida grega. No total, cerca de 30 bilhões de euros (R$ 70 bi).
Em teoria, os fundos do pacote de ajuda da UE e do FMI e o pagamento de parte da dívida deveria proporcionar uma queda nos custos de empréstimo do governo e o euro deveria voltar a se fortalecer, depois de ter sofrido queda nas últimas semanas por causa do medo de a Grécia não conseguir pagar suas dívidas.
A Grécia poderia simplesmente abandonar o euro?
Operadores de câmbio já demonstraram medo de que alguns países com grandes déficits no orçamento – como a Grécia, Espanha e Portugal – possam se sentir tentados a abandonar o euro.
Ao deixar a moeda comum, o país poderia permitir a desvalorização de sua moeda e, assim, melhorar sua competitividade.
Mas isso também causaria grandes rupturas nos mercados financeiros, provocando o medo entre os investidores de que outros países adotassem a mesma estratégia, potencialmente levando ao fim da união monetária.
Mas a União Europeia já demonstrou que quer manter a zona do euro unida e descartou a ideia de que países iriam abandonar a moeda.
Como a situação da Grécia se compara a de outros países?
A Grécia não é o único país da zona do euro a violar a regra que afirma que o déficit orçamentário não deve ultrapassar 3% do PIB do país.
Na Grã-Bretanha, que não está na zona do euro, esse déficit chega a 13% do PIB. Na Espanha ele chega a 11,2%, na Irlanda a 14,3% e na Itália a 5,3%.
AS AVENTURAS DE FORTÚNIO
O Catador de Lixo
Projeto elaborado por Maristela Marasca, professora do Departamento de Filosofia e Psicologia da UNIJUÍ e mestre em Educação nas Ciências e por Jerson Fontana, formado em História, licenciatura plena.
Projeto Pedagógico Grupo A Turma do Dionísio
Fornece subsídios para discutir e pesquisar alguns temas relacionados ao espetáculo.
O LIXO
A palavra lixo, derivada do termo latim lix, significa "cinza". No dicionário, ela é definida como sujeira, imundice, coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor. Lixo, na linguagem técnica, é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por materiais descartados pelas atividades humanas.
Existem diversos tipos de lixo:
* Lixo Domiciliar: resíduos provenientes de atividades residenciais, como: matéria orgânica, plástico, lata, vidro;
* Lixo Comercial: resíduos provenientes das áreas comerciais, como: matéria orgânica, papéis e plásticos de vários tipos;
* Lixo Público: gerado a partir da limpeza pública, como: areia, papéis, folhagens;
* Lixo Especial: resíduos que merecem tratamento, manipulação e transporte especiais, como: pilhas, baterias, embalagens de agrotóxico, remédio e veneno;
* Lixo de Serviço da Saúde: resíduos provenientes de curativos, aplicações médicas e que podem provocar doenças. Tais resíduos não devem ser misturados ao lixo doméstico e devem ser incinerados;
* Lixo Atômico: resultante da queima de combustível nuclear, o urânio enriquecido, que produz radioatividade e coloca em risco a saúde humana e o meio ambiente. Deve ser colocado em lugar próprio e inacessível;
* Lixo Espacial: proveniente de objetos lançados pelo homem no espaço, como: satélites desativados, fragmentos de aparelhos, foguetes;
* Lixo radioativo: resíduo tóxico gerado por reatores nucleares, que ainda não dispõe de lugar seguro para armazenagem. Geralmente, são colocados em tambores ou recipientes de concreto impermeáveis e enterrados.
A PRODUÇÃO DE LIXO
Até meados do século XVIII, quando surgiram as primeiras indústrias na Europa, o lixo era produzido em pequena quantidade e constituído essencialmente de sobras de alimentos. A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado, aumentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas.
Estima-se que cada ser humano produza em média 0,5 Kg de lixo diariamente. Multiplicando esse número pelo total de população do mundo (mais de 6 bilhões de habitantes), chegamos a quase 3 bilhões de quilos de lixo produzidos diariamente.
No Brasil, houve um aumento expressivo na produção de lixo nas últimas décadas. É o que mostra pesquisa feita pelo IBGE (2000):
O país produz mais de 200 mil toneladas de lixo por dia.
Apenas 33% dos municípios coletam 100% dos resíduos domiciliares...
A mesma pesquisa, aponta ainda...
Do total coletado...
* 20% é disposto de maneira inadequada em lixões ao ar livre.
* 3% é enviado para usinas de compostagem.
* 0,5% é incinerado.
* Aproximadamente 73% é enviado para aterros.
O LIXO E O MEIO AMBIENTE
O excesso de produção do lixo e armazenagem inadequada provoca o agravamento da degradação ambiental. Diariamente, uma quantidade elevada de lixo é descartada, intensificando a poluição do solo, da água e do ar. A absorção destes resíduos pelo meio ocorre de forma lenta.
Tempo necessário para a decomposição de alguns materiais:
MATERIAL RECICLADO PRESERVAÇÃO DECOMPOSIÇÃO
1000 kg de papel o corte de 20 árvores 1 a 3 meses
1000 kg de plástico extração de milhares de litros de petróleo 200 a 450 anos
1000 kg de alumínio extração de 5000 kg de minério 100 a 500 anos
1000 kg de vidro extração de 1300 kg de areia 4000 anos
A destinação inadequada de resíduos contribui para a contaminação do solo e camadas do subsolo. Conseqüentemente, aumentam os riscos de contaminação dos alimentos.
A contaminação do ar, por meio de desperdícios gasosos, sólidos ou líquidos também é uma ameaça à saúde humana e ao meio ambiente. O uso excessivo dos Clorofluorcarbonetos (CFCs) em produtos industriais é apontado como uma das causas para a diminuição da camada de ozônio que protege a terra dos raios solares mais intensos.
O LIXO E A ÁGUA
O excesso de produção de lixo e sua destinação inadequada estão diretamente associados à poluição das águas e dos rios. Os dados indicados no Relatório da ONU (2001) sobre a questão da água no planeta são alarmantes.
Menos de 3% da água do planeta é doce.
Menos de 1% da água do planeta está em rios e lagos.
O desperdício e a poluição das reservas de água agravam ainda mais esta situação.
O Relatório prevê ainda que em 2050 mais de 45% da população do mundo não poderá contar com a porção mínima de água para atender suas necessidades básicas.
A REDUÇÃO DA PRODUÇÃO DE LIXO E DO DESPERDÍCIO
A necessidade de reduzir o consumo e evitar o desperdício para evitar o acúmulo da produção de lixo e a degradação ambiental, precisa estar presente na vida de cada um. Sem dúvida, a educação desempenha um papel fundamental para a conscientização em relação ao problema do lixo.
Estamos fazendo um uso racional dos produtos adquiridos?
Realmente é preciso jogar fora um produto para consumir outro?
É possível escolhermos produtos similares que geram menos resíduos?
Algumas sugestões simples podem ser implementadas para reduzir o consume e desperdício no nosso cotidiano:
* Controlar e diminuir o desperdício de alimentos;
* Aproveitar talos e folhas de verduras, cascas de frutas, etc;
* Substituir, sempre que possível, o uso de produtos descartáveis (fraldas, copos e talheres plásticos, canudos) por similares duráveis;
* Evitar embalagens supérfluas e de difícil reciclagem no Brasil (isopor, celofane, etc);
* Reaproveitar envelopes, cartolinas e folhas de papel para rascunho;
* Reutilizar frascos e potes como vasilhames;
* Reaproveitar vários materiais (jornal, revistas, embalagens plásticas, etc.) para a produção de artesanato;
* Reaproveitar sobras de materiais de construção;
* Consertar utensílios e aparelhos, transforma-los em outras coisas ou troca-los, antes de descartar.
A COLETA SELETIVA DO LIXO E A RECICLAGEM
A coleta seletiva do lixo é um item fundamental para a destinação adequada do lixo produzido em todos os setores da sociedade. Por isso, é importante a preocupação com a criação e instalação de programas municipais de coleta seletiva do lixo.
Para viabilizar a coleta seletiva, as pessoas precisam se conscientizar sobre a necessidade de separar os diversos tipos de resíduos. Por exemplo, separar o resíduo orgânico (restos de comida, folhas e galhos de plantas) do resíduo inorgânico (papéis, plásticos, vidros e metais).
A reciclagem é um processo industrial que demanda equipamentos e técnicas especiais, que permite o reaproveitamento de determinados materiais.
A reciclagem contribui para a preservação do meio ambiente (evitando as diversas formas de poluição e minimizando a retirada de recursos naturais) e para a diminuição no custo de produção (comparando com o custo de produção a partir da matéria-prima virgem).
Materiais PAPÉIS VIDROS METAIS PLÁSTICOS
Economia feita a partir de material 50 Kg de papel reciclado poupa o corte de uma árvore de eucalipto de 6 anos de idade e economiza 70% de energia. Praticamente não produz resíduos. Economiza 30% de energia. Evita a retirada de 5 toneladas de bauxita para fabricar 1 tonelada de alumínio. Economiza 95% de energia. Economiza 50% de energia.
TRABALHO E ORGANIZAÇÃO DOS “CATADORES” DE LIXO
Os “catadores” são responsáveis por grande parcela dos materiais recuperados do lixo no País, prestando um verdadeiro serviço de utilidade pública. Além disso, o trabalho do “catador” contribui socialmente, ao tornar-se fonte de renda e inclusão social.
A organização desses trabalhadores em associações ou cooperativas é importante para viabilizar condições mais dignas de trabalho e vida. Os resultados desta união são visíveis: a sistematização do processo de recolhimento e comercialização dos resíduos do lixo, possibilitando o aumento de renda dos trabalhadores; a viabilização do treinamento dos “catadores”; a implementação de parcerias com instituições públicas e privadas; a execução de projetos e viabilização de financiamentos.
INFORMAÇÕES SOBRE “A TURMA DO DIONÍSIO” Grupo que encena a peça
A TURMA DO DIONÍSIO é um Grupo Profissional de Teatro. Foi fundado em 1o. de janeiro de 1986, no município de Santo Ângelo – RS e seus integrantes já realizaram mais de 1.500 apresentações, atingindo um público de 425 mil espectadores no Brasil (estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo), na Argentina, França, Suíça, Polônia e Itália.
Contato: GRUPO A TURMA DO DIONÍSIO
mmarasca@terra.com.br
Fone (55) 3312-3178 / www.aturmadodionisio.com.br / Santo Ângelo – RS
Projeto elaborado por Maristela Marasca, professora do Departamento de Filosofia e Psicologia da UNIJUÍ e mestre em Educação nas Ciências e por Jerson Fontana, formado em História, licenciatura plena.
Projeto Pedagógico Grupo A Turma do Dionísio
Fornece subsídios para discutir e pesquisar alguns temas relacionados ao espetáculo.
O LIXO
A palavra lixo, derivada do termo latim lix, significa "cinza". No dicionário, ela é definida como sujeira, imundice, coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor. Lixo, na linguagem técnica, é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por materiais descartados pelas atividades humanas.
Existem diversos tipos de lixo:
* Lixo Domiciliar: resíduos provenientes de atividades residenciais, como: matéria orgânica, plástico, lata, vidro;
* Lixo Comercial: resíduos provenientes das áreas comerciais, como: matéria orgânica, papéis e plásticos de vários tipos;
* Lixo Público: gerado a partir da limpeza pública, como: areia, papéis, folhagens;
* Lixo Especial: resíduos que merecem tratamento, manipulação e transporte especiais, como: pilhas, baterias, embalagens de agrotóxico, remédio e veneno;
* Lixo de Serviço da Saúde: resíduos provenientes de curativos, aplicações médicas e que podem provocar doenças. Tais resíduos não devem ser misturados ao lixo doméstico e devem ser incinerados;
* Lixo Atômico: resultante da queima de combustível nuclear, o urânio enriquecido, que produz radioatividade e coloca em risco a saúde humana e o meio ambiente. Deve ser colocado em lugar próprio e inacessível;
* Lixo Espacial: proveniente de objetos lançados pelo homem no espaço, como: satélites desativados, fragmentos de aparelhos, foguetes;
* Lixo radioativo: resíduo tóxico gerado por reatores nucleares, que ainda não dispõe de lugar seguro para armazenagem. Geralmente, são colocados em tambores ou recipientes de concreto impermeáveis e enterrados.
A PRODUÇÃO DE LIXO
Até meados do século XVIII, quando surgiram as primeiras indústrias na Europa, o lixo era produzido em pequena quantidade e constituído essencialmente de sobras de alimentos. A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado, aumentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas.
Estima-se que cada ser humano produza em média 0,5 Kg de lixo diariamente. Multiplicando esse número pelo total de população do mundo (mais de 6 bilhões de habitantes), chegamos a quase 3 bilhões de quilos de lixo produzidos diariamente.
No Brasil, houve um aumento expressivo na produção de lixo nas últimas décadas. É o que mostra pesquisa feita pelo IBGE (2000):
O país produz mais de 200 mil toneladas de lixo por dia.
Apenas 33% dos municípios coletam 100% dos resíduos domiciliares...
A mesma pesquisa, aponta ainda...
Do total coletado...
* 20% é disposto de maneira inadequada em lixões ao ar livre.
* 3% é enviado para usinas de compostagem.
* 0,5% é incinerado.
* Aproximadamente 73% é enviado para aterros.
O LIXO E O MEIO AMBIENTE
O excesso de produção do lixo e armazenagem inadequada provoca o agravamento da degradação ambiental. Diariamente, uma quantidade elevada de lixo é descartada, intensificando a poluição do solo, da água e do ar. A absorção destes resíduos pelo meio ocorre de forma lenta.
Tempo necessário para a decomposição de alguns materiais:
MATERIAL RECICLADO PRESERVAÇÃO DECOMPOSIÇÃO
1000 kg de papel o corte de 20 árvores 1 a 3 meses
1000 kg de plástico extração de milhares de litros de petróleo 200 a 450 anos
1000 kg de alumínio extração de 5000 kg de minério 100 a 500 anos
1000 kg de vidro extração de 1300 kg de areia 4000 anos
A destinação inadequada de resíduos contribui para a contaminação do solo e camadas do subsolo. Conseqüentemente, aumentam os riscos de contaminação dos alimentos.
A contaminação do ar, por meio de desperdícios gasosos, sólidos ou líquidos também é uma ameaça à saúde humana e ao meio ambiente. O uso excessivo dos Clorofluorcarbonetos (CFCs) em produtos industriais é apontado como uma das causas para a diminuição da camada de ozônio que protege a terra dos raios solares mais intensos.
O LIXO E A ÁGUA
O excesso de produção de lixo e sua destinação inadequada estão diretamente associados à poluição das águas e dos rios. Os dados indicados no Relatório da ONU (2001) sobre a questão da água no planeta são alarmantes.
Menos de 3% da água do planeta é doce.
Menos de 1% da água do planeta está em rios e lagos.
O desperdício e a poluição das reservas de água agravam ainda mais esta situação.
O Relatório prevê ainda que em 2050 mais de 45% da população do mundo não poderá contar com a porção mínima de água para atender suas necessidades básicas.
A REDUÇÃO DA PRODUÇÃO DE LIXO E DO DESPERDÍCIO
A necessidade de reduzir o consumo e evitar o desperdício para evitar o acúmulo da produção de lixo e a degradação ambiental, precisa estar presente na vida de cada um. Sem dúvida, a educação desempenha um papel fundamental para a conscientização em relação ao problema do lixo.
Estamos fazendo um uso racional dos produtos adquiridos?
Realmente é preciso jogar fora um produto para consumir outro?
É possível escolhermos produtos similares que geram menos resíduos?
Algumas sugestões simples podem ser implementadas para reduzir o consume e desperdício no nosso cotidiano:
* Controlar e diminuir o desperdício de alimentos;
* Aproveitar talos e folhas de verduras, cascas de frutas, etc;
* Substituir, sempre que possível, o uso de produtos descartáveis (fraldas, copos e talheres plásticos, canudos) por similares duráveis;
* Evitar embalagens supérfluas e de difícil reciclagem no Brasil (isopor, celofane, etc);
* Reaproveitar envelopes, cartolinas e folhas de papel para rascunho;
* Reutilizar frascos e potes como vasilhames;
* Reaproveitar vários materiais (jornal, revistas, embalagens plásticas, etc.) para a produção de artesanato;
* Reaproveitar sobras de materiais de construção;
* Consertar utensílios e aparelhos, transforma-los em outras coisas ou troca-los, antes de descartar.
A COLETA SELETIVA DO LIXO E A RECICLAGEM
A coleta seletiva do lixo é um item fundamental para a destinação adequada do lixo produzido em todos os setores da sociedade. Por isso, é importante a preocupação com a criação e instalação de programas municipais de coleta seletiva do lixo.
Para viabilizar a coleta seletiva, as pessoas precisam se conscientizar sobre a necessidade de separar os diversos tipos de resíduos. Por exemplo, separar o resíduo orgânico (restos de comida, folhas e galhos de plantas) do resíduo inorgânico (papéis, plásticos, vidros e metais).
A reciclagem é um processo industrial que demanda equipamentos e técnicas especiais, que permite o reaproveitamento de determinados materiais.
A reciclagem contribui para a preservação do meio ambiente (evitando as diversas formas de poluição e minimizando a retirada de recursos naturais) e para a diminuição no custo de produção (comparando com o custo de produção a partir da matéria-prima virgem).
Materiais PAPÉIS VIDROS METAIS PLÁSTICOS
Economia feita a partir de material 50 Kg de papel reciclado poupa o corte de uma árvore de eucalipto de 6 anos de idade e economiza 70% de energia. Praticamente não produz resíduos. Economiza 30% de energia. Evita a retirada de 5 toneladas de bauxita para fabricar 1 tonelada de alumínio. Economiza 95% de energia. Economiza 50% de energia.
TRABALHO E ORGANIZAÇÃO DOS “CATADORES” DE LIXO
Os “catadores” são responsáveis por grande parcela dos materiais recuperados do lixo no País, prestando um verdadeiro serviço de utilidade pública. Além disso, o trabalho do “catador” contribui socialmente, ao tornar-se fonte de renda e inclusão social.
A organização desses trabalhadores em associações ou cooperativas é importante para viabilizar condições mais dignas de trabalho e vida. Os resultados desta união são visíveis: a sistematização do processo de recolhimento e comercialização dos resíduos do lixo, possibilitando o aumento de renda dos trabalhadores; a viabilização do treinamento dos “catadores”; a implementação de parcerias com instituições públicas e privadas; a execução de projetos e viabilização de financiamentos.
INFORMAÇÕES SOBRE “A TURMA DO DIONÍSIO” Grupo que encena a peça
A TURMA DO DIONÍSIO é um Grupo Profissional de Teatro. Foi fundado em 1o. de janeiro de 1986, no município de Santo Ângelo – RS e seus integrantes já realizaram mais de 1.500 apresentações, atingindo um público de 425 mil espectadores no Brasil (estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo), na Argentina, França, Suíça, Polônia e Itália.
Contato: GRUPO A TURMA DO DIONÍSIO
mmarasca@terra.com.br
Fone (55) 3312-3178 / www.aturmadodionisio.com.br / Santo Ângelo – RS
VEGETAÇÃO, DIVERSIDADE CLIMÁTICA E SOLO
A VEGETAÇÃO BRASILEIRA:
O Brasil apresenta uma vegetação bastante rica e diversificada. Podemos dividir as paisagens vegetais brasileiras nas seguintes formações:Florestais - podem ser do tipo latifoliada (ex: Amazônica, Mata dos Cocais) e aciculifoliada (ex: Mata de Araucária). Arbustivas e herbáceas - predomínio de gramíneas (ex: cerrado, caatinga e campos). Complexas - apresentam características variadas. Abrangem o Pantanal e a vegetação litorânea.
CLIMAS DO BRASIL
O Brasil possui uma grande variedade de climas, devido ao seu território extenso (8,5 milhões de km2), à diversidade de formas de relevo, à altitude e dinâmica das correntes e massas de ar. Cerca de 90% do território brasileiro localiza-se entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, motivo pelo qual usamos o termo "país tropical". Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, a maior parte do Brasil situa-se em zonas de latitudes baixas, nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.
OS TIPOS DE CLIMAS:
A classificação de um clima depende de diversos fatores, como a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, as correntes marítimas e ventos, entre outros. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se à criada por Arthur Strahler, se baseando na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.
Sabe-se que as massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica. Dessa forma, são verificados no país desde climas superúmidos quentes, provenientes das massas equatoriais, como é o caso de grande parte da região Amazônica, até climas semi-áridos muito fortes, próprios do sertão nordestino. Temos então, como principais tipos climáticos brasileiros:
• Subtropical
• Semi-árido
• Equatorial úmido
• Equatorial semi-úmido
• Tropical
TIPOS DE SOLO:
O tipo de solo encontrado em um lugar vai depender de vários fatores: o tipo de rocha matriz que o originou, o clima, a quantidade de matéria orgânica, a vegetação que o recobre e o tempo que se levou para se formar.
Em climas secos e áridos, a intensa evaporação faz a água e os sais minerais subirem. Com a evaporação da água, uma camada de sais pode depositar-se na superfície do solo, impedindo que uma vegetação mais rica se desenvolva.
Já em climas úmidos, com muitas chuvas, á água pode se infiltrar no solo e arrastar os sais para regiões mais profundas.
Alguns tipos de solo secam logo depois da chuva, outros demoram para secar. Por que isso acontece? E será que isso influencia na fertilidade do solo?
• Solos arenosos são aquele que têm uma quantidade maior de areia do que a média (contêm cerca de 70% de areia). Eles secam logo porque são muito porosos e permeáveis: apresentam grandes espaços (poros) entre os grãos de areia. A água passa, então, com facilidade entre os grãos de areia e chega logo às camadas mais profundas. Os sais minerais, que servem de nutrientes para as plantas, seguem junto com a água. Por isso, os solos arenosos são geralmente pobres em nutrientes utilizados pelas plantas.
• Os chamados solos argilosos contêm mais de 30% de argila. A argila é formada por grãos menores que os da areia. Além disso, esses grãos estão bem ligados entre si, retendo água e sais minerais em quantidade necessária para a fertilidade do solo e o crescimento das plantas. Mas se o solo tiver muita argila, pode ficar encharcado, cheio de poças após a chuva. A água em excesso nos poros do solo compromete a circulação de ar, e o desenvolvimento das plantas fica prejudicado. Quando está seco e compacto, sua porosidade diminui ainda mais, tornando-o duro e ainda menos arejado.
• A terra preta, também chamada de terra vegetal, é rica em húmus. Esse solo, chamado solo humífero, contém cerca de 10% de húmus e é bastante fértil. O húmus ajuda a reter água no solo, torna-se poroso e com boa aeração e, através do processo de decomposição dos organismos, produz os sais minerais necessários às plantas.
Os solos mais adequados para a agricultura possuem uma certa proporção de areia, argila e sais minerais utilizados pelas plantas, além do húmus. Essa composição facilita a penetração da água e do oxigênio utilizado pelos microorganismos. São solos que retêm água sem ficar muito encharcados e que não são muito ácidos.
• Terra roxa é um tipo de solo bastante fértil, caracterizado por ser o resultado de milhões de anos de decomposição de rochas de arenito-basáltico originadas do maior derrame vulcânico que este planeta já presenciou, causado pela separação da Gondwana - América da Sul e África - datada do período Mezozóico. É caracterizado pela sua aparência vermelho-roxeada inconfundível, devida a presença de minerais, especialmente Ferro. No Brasil, esse tipo de solo aparece nas porções ocidentais dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e sudeste do Mato Grosso do Sul, destacando-se sobretudo nestes três últimos estados por sua qualidade. Historicamente falando, esse solo teve muito importância, já que, no Brasil, durante o fim do século XIX e o início do século XX, foram plantadas nestes domínios, várias grandes lavouras de café, fazendo com que surgisse várias ferrovias e propiciasse o crescimento de cidades, como São Paulo, Itu, Ribeirão Preto e Campinas. Atualmente, além do café, são plantadas outras culturas. O nome terra roxa é dado a esse tipo de solo, devido aos imigrantes italianos que trabalhavam nas fazendas de café, referindo-se ao solo com a denominação Terra rossa, já que rosso em italiano significa vermelho. E, devido a similaridade entre essa palavra, e a palavra "roxa", o nome "Terra roxa" acabou se consolidando. O solo de terra roxa também existe na Argentina, aonde é conhecida como "tierra colorada", bastante presente nas províncias de Misiones e Corrientes. Para que se obtenha plantas saudáveis e uma horta produtiva é necessário que o solo contenha água. A capacidade de retenção de água depende do tipo de solo. A água, por ser um líquido solvente, dissolve os sais existentes no solo, e assim as plantas podem absorvê-los Nem toda a água da chuva flui diretamente para os córregos, riachos e rios. Quando chove, parte da água infiltra-se e vai penetrando na terra até encontrar uma camada impermeável, encharcando o solo. Por exemplo, 1 metro cúbico (1m³) de areia encharcada pode conter até 400 litros de água. O ar também ocupa os poros existentes entre os grãos de terra. As raízes das plantas e os animais que vivem no solo precisam de ar para respirar. Quando o solo se encharca a água ocupa o lugar antes ocupado pelo ar, dificultando o desempenho das raízes e a vida dos animais no solo. Se o solo estiver muito compactado, não filtrará a água com facilidade. Acontecerão, por exemplo, as grandes enxurradas após uma forte chuva. A urbanização, com a pavimentação de ruas e estradas, a canalização de rios e o desmatamento de grandes áreas dificultam o escoamento da água das chuvas.Por muito tempo, no passado, a espécie humana conseguia alimento apenas caçando, pescando e colhendo grãos, frutos e raízes. Mas, há cerca de dez mil anos, nossa espécie passou também a plantar os vegetais e criar os animais que lhe servem de alimento. Era o ponto de partida para o desenvolvimento da agricultura. Com o aumento da população e a necessidade de se produzirem cada vez mais alimentos, a vegetação original das florestas e de outros ecossistemas foi sendo destruída para dar lugar ao cultivo de plantas comestíveis e à criação de animais. Hoje, o desmatamento é feito com máquinas (tratores e serras) ou com o fogo - são as chamadas queimadas, que trazem uma série de problemas. De todas as terras emersas (fora da água) que formam os continentes e as ilhas do nosso planeta, apenas 10% aproximadamente são cultiváveis. Muitas vezes, a atividade agrícola é feita de forma inadequada, por desconhecimento ou por falta de recursos e equipamentos. Como resultado, depois de alguns anos de produção, os nutrientes do solo se esgotam e as plantas não crescem mais. Dependendo do tipo de solo e do tipo de plantação são necessários tomar alguns cuidados com a terra, e aplicar certos procedimentos para que o solo não se torne totalmente improdutivo.
Blocos econômicos
Globalização
Com a economia mundial globalizada, a tendência comercial é a formação de blocos econômicos. Estes são criados com a finalidade de facilitar o comércio entre os países membros. Adotam redução ou isenção de impostos ou de tarifas alfandegárias e buscam soluções em comum para problemas comerciais.
Em tese, o comércio entre os países constituintes de um bloco econômico aumenta e gera crescimento econômico para os países. Geralmente estes blocos são formados por países vizinhos ou que possuam afinidades culturais ou comerciais. Esta é a nova tendência mundial, pois cada vez mais o comércio entre blocos econômicos cresce. Economistas afirmam que ficar de fora de um bloco econômico é viver isolado do mundo comercial.
Os blocos comerciais, ou blocos econômicos, são agrupamentos de países que têm como objetivo a integração econômica ou social. Podem ser classificados em quatro categorias distintas: Áreas ou Zonas de Livre Comércio, Uniões Aduaneiras, Mercados Comuns e Uniões Econômicas e Monetárias.
Essa classificação remete às diversas etapas do desenvolvimento dos blocos econômicos que, em sua origem, pode ser associada ao estabelecimento da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) pela Alemanha Ocidental, Bélgica, França, Holanda, Itália e Luxemburgo em 1956. Essa organização seria a base do que futuramente constituiu a União Europeia.
Adam Smith já havia percebido que a divisão do trabalho é a razão do aperfeiçoamento econômico por permitir uma maior produtividade do trabalho. Um fenômeno semelhante ocorre com os países, caracterizando a moderna divisão internacional do trabalho (DIT). Por essa ótica, a melhor forma de garantir a prosperidade das nações é o livre-comércio de bens e serviços, de modo a cada área produzir aquilo em que obtém a melhor produtividade marginal.
Os blocos econômicos surgiram nesse contexto com o propósito de permitir uma maior integração econômica dos países membros visando um aumento da prosperidade geral.
A fase inicial caracteriza-se, normalmente, pela constituição de uma área de livre comércio, que tem como objetivo a isenção das tarifas de importação de produtos entre os países membros. Deste modo, um artigo produzido num país poderá ser vendido no outro sem quaisquer impedimentos fiscais, respeitando-se apenas as normas sanitárias ou outras legislações restritivas que eventualmente apareçam.
Numa união aduaneira, os objetivos são mais amplos, abrangendo a criação de regras comuns de comércio com países exteriores ao bloco.
O mercado comum implica numa integração econômica mais profunda, com a adoção das mesmas normas de comércio interno e externo, unificando as economias e, num estágio mais avançado, as moedas e instituições.
A falha principal deste modo de encarar o surgimento e desenvolvimento dos blocos econômicos é o fato de que ela induz, a partir de um caso específico (a União Europeia), as etapas de desenvolvimento pelas quais outros blocos haveriam de passar. A própria história de alguns blocos econômicos aponta, entretanto, num sentido oposto, mostrando que ao invés de uma regra, o caso da União Europeia consiste numa exceção. Exemplos são abundantes, como o caso da União Africana bem ilustra, ou ainda o Mercado Comum do Sul (Mercosul).Como os países tem pensamentos diferentes á como perceber que se dividem em grupos.
Fases da integração
econômica
Zona preferencial de comércio • Área de livre comércio (TLC) • União aduaneira • Mercado comum • União económica e monetária • Integração econômica total
Blocos
Países ACP • ACP-EU • AEC • AELC • ALADI • ALALC† • ALBA • ALCA • APEC • ASEAN • CEFTA • CAFTA-DR • CAN • CAO • CARICOM • CARIFTA† • CEA • CEDEAO • CEEA • CEEAC • CEI • CEMAC • IBAS • COMECOM† • G-22 • COMESA • MERCOSUL • NAFTA • OCDE • OECO • SAARC • SADC • UA • UAAA • UE • UEAC • UEMOA • UMA • UNASUL
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_econ%C3%B4mico"
Categoria: Blocos econômicos
Categoria oculta: !Artigos que carecem de fontes desde Maio de 2009
Veremos abaixo uma relação dos principais blocos econômicos da atualidade e suas características.
UNIÃO EUROPÉIA
A União Européia ( UE ) foi oficializada no ano de 1992, através do Tratado de Maastricht. Este bloco é formado pelos seguintes países : Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda (Países Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o EURO, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Européia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países da União Européia.
A União Européia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos : Comissão Européia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.
NAFTA
Fazem parte do NAFTA ( Tratado Norte-Americano de Livre Comércio ) os seguintes países: Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.
MERCOSUL
O Mercosul ( Mercado Comum do Sul ) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul : Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.
PACTO ANDINO
Outro bloco econômico da América do Sul é formado por: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco.
APEC
A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) foi criada em 1993 na Conferência de Seattle (Estados Unidos da América). Integram este bloco econômicos os seguintes países: Estados Unidos da América, Japão, China, Formosa (também conhecida como Taiwan), Coréia do Sul, Hong Kong (região administrativa especial da China), Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México, Rússia, Peru, Vietnã e Chile. Somadas as produções industriais de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento (previsão para 2020), será o maior bloco econômico do mundo.
ASEAN
A ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) foi criada em 8 de agosto de 1967. É composta por dez países do sudeste asiático (Tailândia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos, Camboja).
BENELUX
Considerado o embrião da União Européia, este bloco econômico envolve a Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O BENELUX foi criado em 1958 e entrou em operação em 1 de novembro de 1960.
Com a economia mundial globalizada, a tendência comercial é a formação de blocos econômicos. Estes são criados com a finalidade de facilitar o comércio entre os países membros. Adotam redução ou isenção de impostos ou de tarifas alfandegárias e buscam soluções em comum para problemas comerciais.
Em tese, o comércio entre os países constituintes de um bloco econômico aumenta e gera crescimento econômico para os países. Geralmente estes blocos são formados por países vizinhos ou que possuam afinidades culturais ou comerciais. Esta é a nova tendência mundial, pois cada vez mais o comércio entre blocos econômicos cresce. Economistas afirmam que ficar de fora de um bloco econômico é viver isolado do mundo comercial.
Os blocos comerciais, ou blocos econômicos, são agrupamentos de países que têm como objetivo a integração econômica ou social. Podem ser classificados em quatro categorias distintas: Áreas ou Zonas de Livre Comércio, Uniões Aduaneiras, Mercados Comuns e Uniões Econômicas e Monetárias.
Essa classificação remete às diversas etapas do desenvolvimento dos blocos econômicos que, em sua origem, pode ser associada ao estabelecimento da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) pela Alemanha Ocidental, Bélgica, França, Holanda, Itália e Luxemburgo em 1956. Essa organização seria a base do que futuramente constituiu a União Europeia.
Adam Smith já havia percebido que a divisão do trabalho é a razão do aperfeiçoamento econômico por permitir uma maior produtividade do trabalho. Um fenômeno semelhante ocorre com os países, caracterizando a moderna divisão internacional do trabalho (DIT). Por essa ótica, a melhor forma de garantir a prosperidade das nações é o livre-comércio de bens e serviços, de modo a cada área produzir aquilo em que obtém a melhor produtividade marginal.
Os blocos econômicos surgiram nesse contexto com o propósito de permitir uma maior integração econômica dos países membros visando um aumento da prosperidade geral.
A fase inicial caracteriza-se, normalmente, pela constituição de uma área de livre comércio, que tem como objetivo a isenção das tarifas de importação de produtos entre os países membros. Deste modo, um artigo produzido num país poderá ser vendido no outro sem quaisquer impedimentos fiscais, respeitando-se apenas as normas sanitárias ou outras legislações restritivas que eventualmente apareçam.
Numa união aduaneira, os objetivos são mais amplos, abrangendo a criação de regras comuns de comércio com países exteriores ao bloco.
O mercado comum implica numa integração econômica mais profunda, com a adoção das mesmas normas de comércio interno e externo, unificando as economias e, num estágio mais avançado, as moedas e instituições.
A falha principal deste modo de encarar o surgimento e desenvolvimento dos blocos econômicos é o fato de que ela induz, a partir de um caso específico (a União Europeia), as etapas de desenvolvimento pelas quais outros blocos haveriam de passar. A própria história de alguns blocos econômicos aponta, entretanto, num sentido oposto, mostrando que ao invés de uma regra, o caso da União Europeia consiste numa exceção. Exemplos são abundantes, como o caso da União Africana bem ilustra, ou ainda o Mercado Comum do Sul (Mercosul).Como os países tem pensamentos diferentes á como perceber que se dividem em grupos.
Fases da integração
econômica
Zona preferencial de comércio • Área de livre comércio (TLC) • União aduaneira • Mercado comum • União económica e monetária • Integração econômica total
Blocos
Países ACP • ACP-EU • AEC • AELC • ALADI • ALALC† • ALBA • ALCA • APEC • ASEAN • CEFTA • CAFTA-DR • CAN • CAO • CARICOM • CARIFTA† • CEA • CEDEAO • CEEA • CEEAC • CEI • CEMAC • IBAS • COMECOM† • G-22 • COMESA • MERCOSUL • NAFTA • OCDE • OECO • SAARC • SADC • UA • UAAA • UE • UEAC • UEMOA • UMA • UNASUL
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_econ%C3%B4mico"
Categoria: Blocos econômicos
Categoria oculta: !Artigos que carecem de fontes desde Maio de 2009
Veremos abaixo uma relação dos principais blocos econômicos da atualidade e suas características.
UNIÃO EUROPÉIA
A União Européia ( UE ) foi oficializada no ano de 1992, através do Tratado de Maastricht. Este bloco é formado pelos seguintes países : Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda (Países Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o EURO, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Européia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países da União Européia.
A União Européia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos : Comissão Européia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.
NAFTA
Fazem parte do NAFTA ( Tratado Norte-Americano de Livre Comércio ) os seguintes países: Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.
MERCOSUL
O Mercosul ( Mercado Comum do Sul ) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul : Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.
PACTO ANDINO
Outro bloco econômico da América do Sul é formado por: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco.
APEC
A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) foi criada em 1993 na Conferência de Seattle (Estados Unidos da América). Integram este bloco econômicos os seguintes países: Estados Unidos da América, Japão, China, Formosa (também conhecida como Taiwan), Coréia do Sul, Hong Kong (região administrativa especial da China), Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México, Rússia, Peru, Vietnã e Chile. Somadas as produções industriais de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento (previsão para 2020), será o maior bloco econômico do mundo.
ASEAN
A ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) foi criada em 8 de agosto de 1967. É composta por dez países do sudeste asiático (Tailândia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos, Camboja).
BENELUX
Considerado o embrião da União Européia, este bloco econômico envolve a Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O BENELUX foi criado em 1958 e entrou em operação em 1 de novembro de 1960.
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