sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Brasil tem uma política fraca de atendimento a refugiados

Trinta anos após a assinatura da Declaração de Cartagena sobre Refugiados, maior restrição migratória nos países ricos transformou as nações emergentes em novos destinos dessa população

Em 2014, a Declaração de Cartagena sobre Refugiados, assinada na cidade de Cartagena das Índias, na Colômbia, completa 30 anos. O documento de solidariedade e de cooperação internacional em situações de deslocamentos forçados de populações na América Latina ampliou a definição do conceito de refugiado, que havia sido estabelecido pela Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Refugiados em 1951. A data deve ser lembrada como uma oportunidade para a reflexão dos desafios do tema e para a implantação de novas políticas de atendimento a essa população. [...]

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O POLÍGONO DAS SECAS

Quando ocorrem períodos prolongados de estiagem, a maior parte da população sertaneja enfrenta muitas dificuldades por causa da falta de água. Com o propósito de facilitar ações para combater e amenizar os efeitos das secas sobre essa população, o governo federal delimitou, em 1951, o chamado Polígono da Secas.

No início, o Polígono abrangia cerca de 950 mil Km², estendendo-se basicamente pelas áreas de clima semiárido. Entretanto, após a ocorrência de grandes secas, a área do Polígono foi ampliada, alcançando parte do estado de Minas Gerais, também atingido pelas estiagens.

Diversos órgãos do governo são responsáveis pelo combate às secas (DNOCS), que coordena programas de irrigação, construção de poços artesianos e açudes, bem como a formação de frentes de trabalho, entre outras funções, visando amenizar os problemas da população.

ÁREA DO POLÍGONO DAS SECAS

http://factsreports.revues.org/2558 

A SECA NO SERTÃO E O EL NIÑO

Na maior parte do Sertão, as chuvas ocorrem entre os meses de dezembro e abril. Porém, em certos anos, as precipitações não acontecem nesse período, e a estiagem pode se prolongar de um ano para o outro, dando origem às secas.

De acordo com estudos recentes a ocorrência das secas está relacionada ao El Niño, fenômeno do aquecimento das águas do Oceano Pacífico, nas proximidades da costa oeste da América do Sul.

Esse aquecimento do Pacífico ocorre em períodos irregulares de três a sete anos, interferindo na circulação dos ventos em escala global e, consequentemente, na distribuição das chuvas no sertão nordestino.
As secas acarretam grandes prejuízos aos proprietários rurais, que perdem suas lavouras e criações, e à população em geral, que sofre com a falta de alimentos e de água potável.


Imagem:Holandeses nordeste.jpg

POR QUE CHOVE POUCO NO SERTÃO NORDESTINO?

Por que chove pouco no Sertão?

O sertão é a sub-região nordestina com o menor índice pluviométrico do país. Isso porque o relevo da porção leste da região exerce influência no clima do Sertão. Entre as formas de relevo ali existentes, estão as chapadas da Borborema e Diamantina, que funcionam como bloqueio aos ventos de leste, quentes e úmidos. Essas chapadas impedem que as massas de ar quentes e úmidas avancem do oceano Atlântico para o interior nordestino. Ao se aproximar delas, as massas de ar elevam-se sobre o relevo e resfriam-se. Esse resfriamento faz com que a umidade presente nas massas de ar se condense, provocando fortes precipitações na porção voltada para o Agreste e a Zona da Mata. Dessa forma, elas chegam ao Sertão com pouca umidade, dificultando a ocorrência de chuvas.

Entre os meses de outubro e março podem ocorrer, na porção sul do Sertão, chuvas ocasionais  provocadas pela ação das frentes frias polares que atingem o Sudeste. A ocorrência de chuvas nas demais áreas do Sertão está associada, basicamente, aos ventos alísios que sopram do hemisfério Norte. Quando são mais intensos, esses ventos provocam chuvas no Sertão, principalmente entre os meses de março e maio.

O Sertão compreende as áreas dominadas pelo clima tropical semiárido, que apresenta temperaturas elevadas (entre 24 ºC e 28 ºC) e duas estações bem definidas: uma seca e outra chuvosa. As chuvas concentram-se em apenas três ou quatro meses no ano, e a pluviosidade no sertão atinge a média de 750 mm anuais em algumas áreas.

Chapada Diamantina




OS SOLOS AMAZÔNICOS

É no nosso país, o Brasil, que está a maior parte da floresta Amazônica, mas sabe-se que não é somente  aqui que ela se encontra. Com uma biodiversidade impressionante, a floresta Amazônica possui diversos rios, entre eles o mais volumoso e segundo mais extenso do mundo, que é o rio Amazonas. Nessa região os rios são como sangue que mantém a vida na Amazônia. Índios e caboclos vivem nas suas margens.

Praticamente tudo o que é produzido e consumido viaja de barco ou de navio. As grandes cidades são construídas às margens dos rios, e as casas do ribeirinhos estão assentadas sobre palafitas (conforme o regime das cheias).

Os solos mais férteis da Amazônia são encontrados principalmente ao longo das várzeas, ou seja, das planícies situadas às margens dos principais rios. São áreas constantemente inundadas, na época das cheias, pelas águas ricas em nutrientes que descem das encostas da Cordilheira dos Andes. Além das várzeas, algumas áreas dos estados de Rondônia e do Acre se destacam pela boa produtividade das terras.

Entretanto, os demais solos amazônicos são, na maior parte, pobres em nutrientes, apresentando apenas uma fina camada superficial de matéria orgânica (húmus). O húmus é produzido pela própria floresta, e promove uma espécie de reciclagem ao se decompor, o que leva a autossustentação desse ambiente. As folhas caídas das árvores, os galhos e os excrementos dos animais acumulam-se no chão da floresta, formando uma espessa camada denominada serrapilheira, protegendo o solo da erosão.

Processo de manutenção do ecossitema amazônico:
1- A água das chuvas auxilia a fertilização do solo, ao carregar os excrementos dos animais que vivem nas árvores. A água penetra no solo fertilizando-o.
2- Os nutrientes que penetram no solo com a água serão absorvidos pelas raízes das plantas, o que mantém as florestas.
3- Quando os galhos, as folhas, os animais mortos e as árvores mais velhas da floresta caem no chão, são rapidamente atacados e decompostos por fungos e bactérias. Os altos níveis de calor e umidade auxiliam esse processo, que transforma os elementos decompostos em matéria orgânica rica em fósforo, potássio e nitrogênio.

Notícias: http://amazonia.org.br/  

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