sexta-feira, 23 de setembro de 2016

REPASSANDO: Nossos oceanos estão morrendo!!!

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Nossos oceanos estão morrendo.
 Mas, em questão de dias, nossos governos irão decidir se apoiam um projeto inovador para proteger 30% dos oceanos. Neste momento, a votação está muito apertada, mas podemos virar a maré. Vamos levar um milhão de assinaturas diretamente para os tomadores de decisão: 

Queridos amigos,

Nossos oceanos estão à beira do colapso. Segundo relatos, vastas áreas consideradas mortas estão se expandindo no Oceano Pacífico. Mas ainda há esperança: no ano passado, quebramos o recorde de áreas marinhas protegidas.

Esta semana será decisiva. Podemos perder a batalha da proteção dos oceanos ou conseguir uma vitória sem precedentes para a conservação. Os cientistas afirmam que
 conservar 30% dos oceanos seria o suficiente para recuperar o resto, plano que na verdade está na mesa de negociações do Congresso de Conservação Mundial que começa hoje!

Países fortes no lobby da pesca, como o Japão, estão se opondo ao plano, por isso cabe a nós equilibrar essas forças com o poder popular.
 Este pode ser o momento da virada da maré – vamos enviar um milhão de assinaturas em defesa dos oceanos diretamente para os tomadores de decisão que estarão no Congresso: 

Clique aqui para salvar nossos oceanos

Os oceanos fornecem metade do oxigênio que respiramos. Mas a pesca excessiva, a poluição e as mudanças climáticas estão destruindo a fonte de vida de nosso planeta. A menos que façamos alguma coisa agora, a voracidade humana poderá causar a pior extinção em massa dos últimos 55 milhões de anos.
 

180 governos irão votar
 no Congresso de Conservação e isso pode definir um padrão global para proteger 30% dos oceanos até 2030. Esta votação não tem poder de lei, mas será a base para um acordo obrigatório que será discutido ainda esse ano.

Em 2015, mais reservas oceânicas foram criadas do que em toda a história após grandes campanhas populares. Sabemos como fazer a nossa voz ser ouvida.
 Vamos nos unir mais uma vez para que os oceanos não sejam devastados até a última gota: 

Clique aqui para salvar nossos oceanos

Cobrindo 71% do nosso planeta e lar de milhares de espécies que ainda nem descobrimos, os oceanos sustentam toda a vida na Terra. Esse é o milagre e a maravilha dos oceanos. Eles são tão resilientes e têm tanta força que podem se curar da destruição causada pelo homem. Mas para isso, precisamos dar ao coração azul de nosso planeta a chance de lutar. E esse é o dom da nossa comunidade, quando unida. 

Um abraço com esperança e determinação,
 
Dalia, Nell, Danny, Lisa, Ari, Diego, Fatima, Alice e toda a equipe da Avaaz
 


ENVIADO POR: AVAAZ- UM MUNDO EM AÇÃO

MAIS INFORMAÇÕES:
 

Preservar oceanos é fundamental para a manutenção da vida em todo o planeta, destaca chefe da ONU (Nações Unidas)
https://nacoesunidas.org/preservar-oceanos-e-fundamental-para-a-manutencao-da-vida-em-todo-o-planeta-destaca-chefe-da-onu/
 

Havaí recebe esta semana maior congresso sobre proteção da natureza (Zero Hora)
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/08/havai-recebe-esta-semana-maior-congresso-sobre-protecao-da-natureza-7357854.html
 

Proteger 30% dos oceanos pode trazer muitos benefícios (University of York) (em inglês)
https://www.york.ac.uk/news-and-events/news/2016/research/oceans-conservation-fisheries/
 

Esperança: um plano viável para salvar os oceanos (National Geographic) (em inglês)
http://voices.nationalgeographic.com/2016/06/08/hope-spots-an-actionable-plan-to-save-the-ocean/
 

Aumente áreas de proteção para conservação eficaz da biodiversidade marinha (IUCN) (em inglês)
https://portals.iucn.org/congress/motion/053
 

Obama cria a maior área de proteção do planeta no Havaí (Washington Post) (em inglês)
https://www.washingtonpost.com/politics/obama-to-create-the-largest-protected-place-on-the-planet-off-hawaii/2016/08/25/54ecb632-6aec-11e6-99bf-f0cf3a6449a6_story.html
 

terça-feira, 20 de setembro de 2016

MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS: AS ONGs (ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS)


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No decorrer das décadas de 1950, 1960 e 1970, o mundo viveu um período de grande desenvolvimento econômico, tanto nos países desenvolvidos quanto nos países emergentes (países de industrialização tardia), como no caso do Brasil. A industrialização e a urbanização se intensificaram, e ocorreu também um grande crescimento populacional. Esses fatos foram acompanhados de intervenções humanas, na maioria das vezes muito negativas para o meio ambiente. A exploração dos recursos naturais aumentou consideravelmente para atender às novas “necessidades” humanas criadas pela chamada sociedade de consumo.
Muitas pessoas críticas a esse modelo de desenvolvimento, por causa dos estragos que ele está causando ao meio ambiente, começaram a se organizar para combate- los e detê-los. A organização de grupos de pessoas para tal fim deu origem ao que se conhece por movimento ambientalista.
Desse movimento, por sua vez, nasceram as ONGs (Organizações Não Governamentais), isto é, organizações formadas por pessoas da sociedade civil, sem a participação dos governos dos países onde elas atuam. Os objetivos são amplos, e cada uma se especializou em determinada área de atuação. Por exemplo: combate à destruição do meio ambiente, defesas dos direitos das mulheres, das minorias raciais, da criança e dos adolescentes, dos velhos, dos deficientes etc. Isso demonstra a deficiência dos governos em cuidar desses assuntos de forma eficaz, mesmo nos países de grande desenvolvimento econômico.
Foi por causa dessas Organizações que começou a surgir em âmbito mundial uma maior consciência social e ecológica. As questões ambientais passaram, então, a serem discutidas em reuniões internacionais.Em 1972, a ONU (Organização das Nações Unidas) realizou a prim,eira conferência da Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, na cidade de Estocolmo, capital da Suécia, ocasião em que alertou governos, empresas e toda a sociedade sobre os graves riscos que corre a Terra por causa da destruição ambiental e da desmedida exploração dos recursos naturais.
Nessa Conferência nasceu a ideia do desenvolvimento ecologicamente sustentável, ou seja, de que os recursos naturais sejam explorados de forma racional (Utilizar-se dos recursos naturais, mas sem levá-los à exaustão).
Mas acredita-se que é praticamente impossível colocar em prática o desenvolvimento ecologicamente sustentável enquanto existir o modelo de vida baseado na sociedade de consumo, pois esse tipo de sociedade vê a natureza e seus recursos naturais apenas como fonte de lucro.
Em 1992, foi realizada a Segunda Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, na cidade do Rio de Janeiro (ECO-92). Reuniu 114 chefes de Estado, 170 delegações oficias e mais de 3.200 ONGs de todo o mundo.
A Terceira Conferência foi realizada em 2002, na cidade de Joanesburgo, na África do Sul, com o nome de Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, e ficou conhecida como Rio + 10.
Nas últimas décadas Leis severas foram criadas para proteger o meio ambiente, existe maior consciência social ecológica e procuram-se novos caminhos para o desenvolvimento econômico e social. No entanto, há muito o que se fazer.
Fonte: MODERNA (adaptado)
SAIBA MAIS:
CONVENÇÃO DA BIODIVERSIDADE 
A BIODIVERSIDADE NO TERRITÓRIO BRASILEIRO 
FLORESTA AMAZÔNICA PROBLEMAS AMBIENTAIS 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 

A CONVENÇÃO DA BIODIVERSIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL




Até 1993, não havia um acordo internacional quanto ao reconhecimento da soberania dos países possuidores de biodiversidade, como é o caso do Brasil.
Naquele ano, representantes de 160 países assinaram um documento chamado Convenção da Biodiversidade, no qual consta:
- a necessidade de conservação da biodiversidade;
- a exploração dos recursos naturais de forma sustentável, ou seja, racional, para que o meio ambiente natural seja preservado;
- a divisão justa dos benefícios obtidos através de pesquisas científicas, isto é, o país possuidor de uma planta da qual foi obtida uma substância para a fabricação de um medicamento terá participação nos lucros de sua comercialização..
Apesar do acordo, existe a biopirataria, ou seja, o “roubo de animais, plantas e conhecimentos tradicionais (principalmente das culturas indígenas) para fins de exploração comercial sem o consentimento ou controle dom país de origem e das suas comunidades locais.” (ISA. Almanaque Brasil socioambiental. São Paulo: ISA, 2005.p. 451.)
Pesquisadores estrangeiros e também biopiratas levam para fora do país seres vivos e deles extraem substâncias que são patenteadas, ou seja, a descoberta é registrada em nome da pessoa ou empresa que fez o registro, proibindo o seu uso por outros. Logo, o acordo da convenção é burlado.
Para assegurar que o Brasil não preca s direitos sobre sua biodiversidade ou sobre os resultados das pesquisas realizadas por empresas estrangeiras, em junho de 2000 o governo brasileiro publicou uma regulamentação que coloca em prática a Convenção da Biodiversidade.
 O desafio agora, entre outros, é fiscalizar o cumprimento da regulamentação, mas sobretudo incentivar a pesquisa científica nacional relativa à nossa biodiversidade. Isso nos tornaria menos dependentes de centros de pesquisas dos países desenvolvidos, dando-nos a verdadeira soberania sobre a questão. Afinal, temos pessoal qualificado e polos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico de qualidade internacional; o que lhes falta é um maior apoio financeiro.
Entre esses polos de pesquisa, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), por exemplo, possui bancos de germoplasma, isto é, bancos de mudas e sementes de plantas nativas com a finalidade, não só de reprodução, mas também de proteção e criação de formas híbridas, ou seja, de novas plantas.

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