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sexta-feira, 23 de setembro de 2016
REPASSANDO: Nossos oceanos estão morrendo!!!
terça-feira, 20 de setembro de 2016
MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS: AS ONGs (ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS)
No decorrer das décadas de
1950, 1960 e 1970, o mundo viveu um período de grande desenvolvimento
econômico, tanto nos países desenvolvidos quanto nos países emergentes (países de industrialização tardia), como no caso do
Brasil. A industrialização e a urbanização se intensificaram, e ocorreu
também um grande crescimento populacional. Esses fatos foram acompanhados de
intervenções humanas, na maioria das vezes muito negativas para o meio
ambiente. A exploração dos recursos naturais aumentou consideravelmente para
atender às novas “necessidades” humanas criadas pela chamada sociedade de
consumo.
Muitas pessoas críticas
a esse modelo de desenvolvimento, por causa dos estragos que ele está causando
ao meio ambiente, começaram a se organizar para combate- los e detê-los. A
organização de grupos de pessoas para tal fim deu origem ao que se conhece por movimento ambientalista.
Desse movimento, por
sua vez, nasceram as ONGs (Organizações Não Governamentais), isto é,
organizações formadas por pessoas da sociedade civil, sem a participação dos
governos dos países onde elas atuam. Os objetivos são amplos, e cada uma se
especializou em determinada área de atuação. Por exemplo: combate à destruição
do meio ambiente, defesas dos direitos das mulheres, das minorias raciais, da
criança e dos adolescentes, dos velhos, dos deficientes etc. Isso demonstra a
deficiência dos governos em cuidar desses assuntos de forma eficaz, mesmo nos
países de grande desenvolvimento econômico.
Foi por causa dessas
Organizações que começou a surgir em âmbito mundial uma maior consciência
social e ecológica. As questões ambientais passaram, então, a serem discutidas
em reuniões internacionais.Em 1972, a ONU (Organização das Nações Unidas)
realizou a prim,eira conferência da Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano,
na cidade de Estocolmo, capital da Suécia, ocasião em que alertou governos,
empresas e toda a sociedade sobre os graves riscos que corre a Terra por causa
da destruição ambiental e da desmedida exploração dos recursos naturais.
Nessa Conferência
nasceu a ideia do desenvolvimento
ecologicamente sustentável, ou seja, de que os recursos naturais sejam explorados
de forma racional (Utilizar-se dos recursos naturais, mas sem levá-los à
exaustão).
Mas acredita-se que é
praticamente impossível colocar em prática o desenvolvimento ecologicamente
sustentável enquanto existir o modelo de vida baseado na sociedade de consumo,
pois esse tipo de sociedade vê a natureza e seus recursos naturais apenas como
fonte de lucro.
Em 1992, foi realizada
a Segunda Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento, na cidade do Rio de Janeiro (ECO-92). Reuniu 114 chefes de
Estado, 170 delegações oficias e mais de 3.200 ONGs de todo o mundo.
A Terceira Conferência
foi realizada em 2002, na cidade de Joanesburgo, na África do Sul, com o nome
de Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, e ficou conhecida como Rio
+ 10.
Nas últimas décadas
Leis severas foram criadas para proteger o meio ambiente, existe maior
consciência social ecológica e procuram-se novos caminhos para o
desenvolvimento econômico e social. No entanto, há muito o que se fazer.Fonte: MODERNA (adaptado)
SAIBA MAIS:
CONVENÇÃO DA BIODIVERSIDADE
A BIODIVERSIDADE NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
FLORESTA AMAZÔNICA PROBLEMAS AMBIENTAIS
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A CONVENÇÃO DA BIODIVERSIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Até 1993, não havia um
acordo internacional quanto ao reconhecimento da soberania dos países possuidores
de biodiversidade, como é o caso do Brasil.
Naquele ano,
representantes de 160 países assinaram um documento chamado Convenção da Biodiversidade, no qual
consta:
- a necessidade de
conservação da biodiversidade;
- a exploração dos
recursos naturais de forma sustentável, ou seja, racional, para que o meio
ambiente natural seja preservado;
- a divisão justa dos
benefícios obtidos através de pesquisas científicas, isto é, o país possuidor
de uma planta da qual foi obtida uma substância para a fabricação de um
medicamento terá participação nos lucros de sua comercialização..
Apesar do acordo,
existe a biopirataria, ou seja, o “roubo de animais, plantas e conhecimentos
tradicionais (principalmente das culturas indígenas) para fins de exploração
comercial sem o consentimento ou controle dom país de origem e das suas
comunidades locais.” (ISA. Almanaque Brasil socioambiental. São Paulo: ISA,
2005.p. 451.)
Pesquisadores
estrangeiros e também biopiratas levam para fora do país seres vivos e deles
extraem substâncias que são patenteadas, ou seja, a descoberta é registrada em
nome da pessoa ou empresa que fez o registro, proibindo o seu uso por outros.
Logo, o acordo da convenção é burlado.
Para assegurar que o
Brasil não preca s direitos sobre sua biodiversidade ou sobre os resultados das
pesquisas realizadas por empresas estrangeiras, em junho de 2000 o governo
brasileiro publicou uma regulamentação que coloca em prática a Convenção da
Biodiversidade.
O desafio agora, entre outros, é fiscalizar o
cumprimento da regulamentação, mas sobretudo incentivar a pesquisa científica
nacional relativa à nossa biodiversidade. Isso nos tornaria menos dependentes
de centros de pesquisas dos países desenvolvidos, dando-nos a verdadeira
soberania sobre a questão. Afinal, temos pessoal qualificado e polos de
pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico de qualidade internacional; o
que lhes falta é um maior apoio financeiro.
Entre esses polos de
pesquisa, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), por exemplo,
possui bancos de germoplasma, isto é, bancos de mudas e sementes de plantas
nativas com a finalidade, não só de reprodução, mas também de proteção e
criação de formas híbridas, ou seja, de novas plantas.
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