domingo, 20 de março de 2016

A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA


Juscelino Kubitschek deu início à construção da nova capital, mesmo sob fortes críticas. O projeto da cidade, chamado Plano Piloto, foi realizado pelo urbanista Lucio Costa e as construções projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Em 21 de abril de 1960 Brasília foi inaugurada.
A construção de Brasília envolveu a intenção de integrar o país, pois sua localização central facilitaria tal integração a partir da criação de estradas em todos os sentidos (norte, sul, sudeste e nordeste). Brasília reinseriu o centro- oeste com a função político- administrativa. É importante ressaltar que a capital não foi para São Paulo (onde era mais preparada em sua infraestrutura) porque são nos grandes centros que acontecem os grandes protestos e as grandes reivindicações, pois é onde se concentram as universidades (mentes pensantes).  Juscelino optou pelo modelo rodoviário não levando em conta os custos para viajar de um estado ao outro porque ele precisava fazer uma rápida conclusão da obra o que demoraria décadas para a construção de ferrovias, e o petróleo era mais barato na época, além do mais a escolha do modelo rodoviário atraiu grandes marcas automobilísticas para o Brasil.



INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA (EXPLICAÇÃO)

GETÚLIO VARGAS E JUSCELINO KUBITSCHEK - A SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES

GETÚLIO VARGAS

Até 1930 o Brasil era agroexportador e tinha como principal produto o café. Chegou a passar por alguns surtos industriais, e esses surtos eram, muitas vezes, financiados por pessoas que eram do setor agrícola e por isso tinham dinheiro para investir em indústria, tudo a partir do café, como por exemplo, os portos.
O cenário internacional nessa época começou a ser muito instável, pois assistiu disputas imperialistas, assim como as guerras e a crise de 1929. Na verdade, quando há conflitos e crises internacionais é iminente a queda das vendas. Nesse sentido, o governo brasileiro sentiu a necessidade de não depender somente do mercado externo. A partir daí o Brasil optou pela substituição de importações, ou seja, o que era importado passa a ser substituído por produtos nacionais.

Tem início o processo de industrialização implantado pelo presidente Getúlio Vargas, a partir do capital vindo da agricultura, criando assim uma indústria de base (que serve de sustento para que outras indústrias existam) vai fornecer a matéria-prima. Importantes indústrias estatais vão ser criadas nos dois governos de Getúlio Vargas. No primeiro mandato (1930- 1945) a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e a Vale do Rio Doce (atualmente a Vale) e no segundo governo (1951- 1954) fundou a Petrobras, a Eletrobras e o banco BNDE, atualmente BNDES.

Juscelino Kubitschek de Oliveira

  

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Juscelino Kubitschek de Oliveira
JK, como era conhecido, foi eleito Presidente da República em outubro de (1955- 1960)- vice João Goulart. Candidato numa coligação história entre PSD (Partido Social Democrata) e PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), venceu com 36% dos votos válidos no primeiro e único turno das eleições. Não havia segundo turno. Mas até tomar posse, enfrentou muita oposição, principalmente da UDN (União Democrática Nacional) e de setores militares. Nos anos de JK, os chamados “Anos Dourados”, a industrialização se acelerou, principalmente a indústria automobilística. A Volkswagen foi a primeira a inaugurar uma fábrica do rumo no país, em 1959.

Juscelino Kubitschek 
Plano Desenvolvimentista 50 anos em 5- Plano de Metas (31 metas) e Plano Tripé, um governo que começou logo após o suicídio de Getúlio Vargas, marcado por uma grande pressão dos Estados Unidos e pressão interna por partes dos militares. Jk fez o Plano de trinta metas e mais uma que seria a construção de Brasília, simbolizando um novo momento do Brasil. Entende-se que 70% do Plano de Metas era ligado ao setor de energia e de transporte. Jk acreditava que era necessário meios de transportes eficientes para escoar essa produção.
Para concluir todos os planos JK cria um novo plano chamado Tripé, são as três pernas do plano de desenvolvimento, ou seja, o Estado cuidaria de uma perna que seria a infraestrutura (energia e transporte), a segunda perna seria feita por empresários brasileiros (capital privado nacional) criando indústrias de bens de consumo simples (calçados, tecidos, higiene, etc). A terceira perna seria feita atraindo capital externo (indústrias de bem de consumo duráveis- eletrodomésticos, eletrônicos, maquinário agrícola, etc).


quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A inovação no setor energético

07/05/2008 - Um novo relatório do Fórum Mundial de Energia identifica a tendência de um futuro com mais energia sustentável. Um número crescente de novas tecnologias verdes nesse mercado tem o potencial para transformar fundamentalmente o modo como a energia é produzida, distribuída e consumida, indica o documento.

Fornecer energia segura, barata e de baixa emissão de carbono para uma população global crescente exigirá um novo nível de inovação e cooperação nessa área, conclui o texto “Resolvendo o quebra-cabeça da energia por meio da inovação”, elaborado pelos Associados de Pesquisa de Energia de Cambridge (Cera) em parceria com o Fórum Econômico Mundial.

O relatório inclui perspectivas de especialistas da área acadêmica e de líderes em energia, finanças e tecnologia. Além disso, oferece uma vasta discussão sobre o papel que a inovação e a tecnologia terão de assumir para suprir a demanda global de energia, cujo aumento é estimado em pelo menos 50% até 2030.

“O desafio de transformar o sistema energético é tremendo, dado o tamanho da exigência de capital, a necessidade de novas tecnologias e adaptação de mercado. Nosso relatório não demonstra apenas a importância de se combinar as forças dos investidores, fornecedores de tecnologia e desenvolvedores de políticas para acelerar a inovação, mas sinaliza a necessidade de tornar os consumidores de energia mais empenhados e de aprender com experiências inovativas de outras industrias”, afirma o diretor sênior e chefe das Indústrias de Energia no Fórum Econômico Mundial, Christoph Frei.

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Fonte http://envolverde.com.br/
Imagem: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO BRASIL

AMÉRICA CENTRAL

Tegucigalpa, 16/10/2009

A crise política em Honduras, que levou à detenção e ao exílio do presidente Manuel Zelaya pelo exército do país, no dia 28 de junho de 2009, teve origem num enfrentamento do mandatário com os outros poderes estabelecidos do país: o Congresso, o Exército e o Judiciário.
O presidente Zelaya queria que as eleições gerais de 29 de novembro- quando seriam eleitos o presidente, congressistas e lideranças municipais- tivessem mais uma consulta sobre a possibilidade de se mudar a constituição do país. Assim os eleitores decidiriam se desejavam que se convocasse uma Assembléia Constituinte para reformar a Carta Magna. Os críticos de Zelaya afirmam que sua intenção era mudar o marco jurídico do país para poder se reeleger, o que é vetado pela atual constituição.

Mapa  República das Honduras

República de Honduras
Nome oficial: República de Honduras
Independência: 15 de setembro de 1821
Moeda: Lempira (1HNL)= R$ 0,10)
PIB: US$ 12,3 bilhões
Capital: Tegucigalpa
Idioma: espanhol
Religião predominante: católica (97% da população)
População absoluta: 7,8 milhões de pessoas
Disponível em: Portal Brasil, 2010.

Responda:

a) A ação de governos autoritários ligados aos interesses da pequena classe dominante tem provocado crises e revoltas populares em várias regiões do mundo. O texto anterior trata de qual região mundial? Escreva de modo a localizá-la no mapa.

b) Além de Honduras, a instabilidade política também atinge o Haiti, que, entre outros aspectos, apresenta elevados índices de corrupção. Cada um desses países localiza-se em uma parte distinta dessa região da América. Associe cada país à sua região marcando com um X.
- Honduras: Região insular (   )     Região ístmica (    )
- Haiti: Região insular (   )    Região ístmica (    )

c)  Assinale com um X as afirmativas que correspondem corretamente às características dessa região do continente.

(   ) De modo geral, a característica mais marcante dos países dessa região da América  é a pobreza, resultado, entre outros fatores, do colonialismo, que se estendeu até o início do século XX.
(  ) As atividades do setor primário da economia, principalmente a agricultura, destacam-se nessa região da América.
(    ) O setor industrial não apresenta grande desenvolvimento, porém, em virtude da não cobrança de imposto de renda em alguns países, várias empresas norte-americanas optaram por abrir escritórios em ilhas da região, para diminuir o custo dos impostos.
(   ) A atividade turística não é desenvolvida na região, pois não há atrativos naturais, econômicos ou culturais que possam garantir o sucesso da mesma.
(   ) A população Economicamente Ativa (PEA) se concentra nas atividades do setor industrial, responsável por cerca de 80% das riquezas geradas pelos países.
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FLORESTA AMAZÔNICA- PROBLEMAS AMBIENTAIS

A Amazônia é a maior superfície do planeta coberta por florestas tropicais.

Uma coisa engraçada aconteceu quando o governo do Brasil estava construindo a gigantesca usina que carrega o nome de Tucuruí, cidade na região oriental da Floresta Amazônica. Alguém esqueceu de cortar as árvores e desmatar a área de 2.875 Km² que seria inundada, e 20 anos depois isso se tornou um problema, além do principal, que foi imediato, a imensa área coberta pela água. A decomposição da vegetação resultou na emissão de milhões de toneladas de gases responsáveis pelo efeito estufa. [...]. Os cientístas temem que a crescente acidez da água do reservatório possa corroer as turbinas da usina. Infestações de mosquitos têm sido tão intensas que alguns assentamentos foram forçados a se mudar. Para resolver o problema, mergulhadores usando serras hidráulicas especiais nadavam até mais de vinte metros de profundidade, prendiam-se aos troncos de árvore submersos e os cortavam, assistindo depois aos troncos serem içados para a superfície por cabos de aço.

Fonte: Rohter, 2004.

Responda:
a) Além de Tucuruí, outras usinas de menor porte também foram construídas na Amazônia. De acordo com o texto qual é o principal problema ambiental causado por essas hidrelétricas? Por que ele ocorre?
b) Um modelo de desenvolvimento que respeite a natureza da região Amazônica precisa ser posto em prática. O texto apresenta uma solução para o problema gerado pela usina. A solução se enquadra nesse modelo? Por quê?



IMAGEM: SCIELO

O MAR DE ARAL



O Mar de Aral é testemunho de uma grande catástrofe ambiental, em menos de trinta anos perdeu tamanho de forma considerável causado pela ação antrópica, mais especificamente pelo desvio de parte de suas águas que foram destinadas à irrigação. 

Atualmente, o Mar de Aral conta com aproximadamente metade de seu volume original, ao passo que o percentual de salinidade obteve uma grande elevação em seus níveis, reduzindo de forma significativa a quantidade de vida silvestre (fauna e flora). As 178 espécies de animais diminuíram drasticamente para 38, além disso, a atividade pesqueira que produzia cerca de 25.000 toneladas anuais atualmente não existe mais, por causa da grande intensidade de sal que não favorece o povoamento de peixes. 


O ponto de partida para a destruição do Mar de Aral ocorreu a partir da implantação do governo da ex-União Soviética, do cultivo de extensas áreas de algodão, com aplicação de agrotóxico e substâncias para desfolhar as plantas. 


O uso desenfreado de insumos agrícolas (fertilizantes, herbicidas, inseticidas entre outros) promoveu um elevado volume de mortalidade infantil proveniente de doenças que foram passadas de forma hereditária, sem contar a perda de vidas selvagens, como peixes e outros animais.



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Fontes: 
Eduardo de Freitas (Brasil Escola)/ Imagens: MUNDO ESTRANHO

Saiba mais: REVISTA PLANETA
 REVISTA PLANETA

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA AMÉRICA LATINA

A vulnerabilidade da América Latina
A América Latina e Caribe estão entre as regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas. A constatação é destaque nos recentes relatórios de organizações mundiais de reconhecida credibilidade como no Banco Mundial.
De acordo com os documentos, a situação da região é única no planeta. Isso porque o contexto do continente se difere tanto do cenário dos países desenvolvidos- principais responsáveis pelas emissões de carbono e com mais recursos e políticas para atuar diante do fenômeno das mudanças climáticas- quanto da condição vivida por nações em desenvolvimento de outros continentes- que quase não contribuem com as emissões, mas serão as mais atingidas pelos impactos da alteração do clima.
Com base nos documentos, as principais razões para que a região seja considerada uma das mais vulneráveis do planeta são:
- a grande dependência do degelo andino para o fornecimento de água aos setores urbanos e agrícolas. Esse sistema pode entrar em colapso em decorrência do maior derretimento das geleiras;
- a dependência da região em relação a atividades agrícolas. Para se ter uma ideia, a contribuição do setor para a economia latino-americana e caribenha gira em torno de 6% do Produto Interno Bruto (PIB). Já a participação nas exportações totais dos países chega a 20%;
- o volume de cidades situadas em zonas costeiras. Com a elevação do nível do mar, muitas localidades terão problemas graves de infraestrutura. Aquelas que vivem do turismo sentirão ainda mais o impacto. Além disso, as mudanças climáticas vão atingir os recifes de corais, extremamente importantes para a regulação da vida oceânica, que, por sua vez, é fonte de renda para muitos países.
Fonte: Adaptado de Mudanças Climáticas, 2010.

A partir do texto responda:
a) O que constatam os documentos a respeito das mudanças climáticas principalmente na América Latina e Caribe (América Central insular)? Dê dois exemplos.
b) Cite e explique uma consequência socioeconômica das mudanças climáticas para a população dessa região do planeta e para as atividades industriais.
c) Por que a situação vulnerável da América Latina e Caribe é considerada "única" no planeta?

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