sábado, 8 de dezembro de 2012

Venezuela estreia no Mercosul


Querido (a) estudante, é de extrema importância estar conectado com as transformações políticas, sociais, econômicas e ambientais em âmbito local e global.
Somente assim será possível participar ativamente na construção de uma sociedade mais justa. Nesse sentido, é necessário se atentar para os acontecimentos recentes através dos veículos informacionais (jornais, revistas, internet, TV, entre outros).

Venezuela estreia no bloco econômico e realiza sonho de Hugo Chávez

A Venezuela estreia como membro pleno do Mercosul após sua polêmica incorporação ao bloco pela suspensão temporária do Paraguai com o desafio de se sincronizar ao bloco econômico, que tem uma importância estratégica para o presidente do país, Hugo Chávez.
Foi preciso esperar seis anos, mas o sonho do líder venezuelano se tornará realidade nesta sexta-feira (7), quando seu país deixará de participar com o status de membro associado e passará a fazê-lo como membro pleno na Cúpula Presidencial do Mercosul, em Brasília.
A presença de Chávez é incerta, embora no começo do mês ele tenha anunciado que, "com a ajuda de Deus", lideraria a missão venezuelana. Uma nova viagem a Cuba para se submeter a um tratamento especial contra seu câncer põe em dúvida sua participação no encontro.
Porém, com ou sem Chávez, a cúpula de Brasília marcará um antes e depois para o Mercado Comum do Sul, um bloco econômico fundado em 1991 por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, que somado se transforma na "quinta maior economia mundial", à espera de cancelar a suspensão temporária do Paraguai, presumivelmente após as eleições de abril de 2013.
A reunião também vai marcar o retorno da Venezuela a um sistema de integração econômica regional após sua saída da Comunidade Andina (CAN), em abril do ano passado.
Chávez tomou a decisão de sair do bloco andino em 2006 por suas divergências com o Peru e a Colômbia, que então negociavam Tratados de Livre-Comércio com os EUA
Apesar de contar com vastas reservas petrolíferas - as maiores do mundo, segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) - e amplos recursos em mineração, a entrada da Venezuela ao bloco não foi fácil.
Caracas solicitou em dezembro de 2005 sua incorporação como membro pleno, e a negociação foi feita em tempo recorde graças à sintonia política entre os governos da região: o texto do protocolo de adesão ficou pronto no final de maio de 2006, e foi assinado pelos presidentes em julho desse ano.
Apesar da rapidez presidencial e da maioria dos parlamentos do bloco, o Senado paraguaio, dominado pela oposição ao ex-presidente Fernando Lugo, se tornou a pedra no sapato da Venezuela, ao rejeitar sua aprovação alegando supostas atitudes antidemocráticas por parte de Chávez.
Após anos de pressões, os presidentes do bloco, reunidos em 29 de junho deste ano na cidade argentina de Mendoza, aprovaram a incorporação da Venezuela após a suspensão temporária do Paraguai pelo julgamento político que levou ao impeachment de Fernando Lugo.
Um mês mais tarde, em Brasília, onde o acordo foi formalizado, Chávez disse que a Venezuela "tinha que estar há muito tempo" no bloco, e destacou a importância histórica e geopolítica do fato, sendo essa uma das poucas viagens que o líder fez depois que descobriu que sofria de câncer, em junho do ano passado.
Na Venezuela, oposição e empresários receberam com cautela e certo temor o assunto.
O ex-candidato presidencial e líder da oposição, Henrique Capriles, disse considerar que o Mercosul "pode ser uma grande oportunidade" para o país, desde que seja modificado o atual modelo econômico da Venezuela e que o país seja prioritariamente exportador, e não dependente das importações.
SAIBA MAIS: DIÁRIO DE CANOAS

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A COMISSÃO DA VERDADE- parte V

Querido (a) estudante, é importante analisar a História como um processo. Nesse sentido, faz-se necessário estudar mais profundamente os governos do período da ditadura militar, assim como, as diferentes opiniões em relação aos possíveis culpados das mortes, torturas e/ou suicídios ocorridos nesta época.

BRASIL ESCOLA:
No ano de 2012, tivemos um intenso debate sobre a formação da Comissão da Verdade, uma comissão formada por membros designados pelo governo federal para investigar os crimes cometidos pelo Estado durante o século XX. Contudo, quais seriam esses crimes que eles investigarão? Que verdade é essa a ser exposta? Enfim, de que modo essa comissão tem a possibilidade de aparecer nos vestibulares de 2012?
A primeira questão óbvia é que a Comissão da Verdade terá como grande meta investigar os crimes de tortura, prisão arbitrária e assassinato acontecidos na Ditadura Militar (1964 - 1985). Desse modo, o vestibulando precisa ficar atento aos métodos de coerção e repressão que aconteceram durante o regime militar. Nesse aspecto, sugerimos aquela “revisada especial” no Ato Institucional nº 5, nas propagandas oficiais que pretendiam acobertar a repressão daquele tempo e o processo de formação das guerrilhas daquele período.
Por outro lado, não podemos cair na bobeira de só estudar o Regime Militar por conta da formação da Comissão da Verdade. Bancas de prova mais atentas podem também relacionar o fato com o Estado Novo, o governo ditatorial de Getúlio Vargas que também será investigado pela comissão. Sendo assim, sugerimos que o vestibulando observe atentamente o processo de formação do Estado Novo, dando atenção especial ao Plano Cohen (que justificou o golpe dado por Vargas) e a atuação contra os opositores do regime.
Além dessas questões, podemos ver que a atuação da Comissão da Verdade também abre precedente para a formulação de questões mais complexas, típicas de uma segunda fase de vestibular. Sendo assim, fique atento para questões relativas às justificativas que legitimam o papel a ser desempenhado por esta comissão. Isso implica em fazer associações entre história, memória e cidadania. Mas, de que forma essas coisas poderiam aparecer?
A Comissão da Verdade não vai punir ninguém, logo a sua função será investigar documentos e recolher relatos que permitam um olhar mais amplo sobre nossas ditaduras. A Comissão será uma forma de tornar nossas imagens sobre o passado um tanto quanto mais nítidas. Afinal, organizamos uma nova democracia na década de 1980 sem reconhecer quais foram as personagens que atuaram contra um tipo de regime que consideramos fundamental para a conquista e garantia dos direitos do cidadão.
Finalizando nossas dicas sobre o tema, ressaltamos que a Comissão tem que ser vista em um espectro mais amplo de ações que visam reparar alguns resquícios presentes do passado ditatorial. Em algumas cidades, já tramitam projetos de lei, por exemplo, que visam retirar o nome de vias, prédios, escolas e monumentos públicos que façam qualquer tipo de homenagem aos dirigentes do regime militar. Sendo assim, a Comissão pode aparecer nas provas ao lado desse tipo de ação revisora de nosso passado recente.
Fonte:  Rainer Gonçalves Sousa
Colaborador Brasil Escola

A COMISSAÕ DA VERDADE- parte IV

Comitê de Imprensa discute acesso a documentos secretos (Bloco 1/2)

Na área da abertura dos arquivos sobre crimes políticos, o Brasil tem conseguido alguns avanços. A nomeação dos integrantes da Comissão da Verdade é um deles, além da Lei de Acesso à Informação Pública, sancionada no fim de 2011 pela presidente Dilma. Mas muitos documentos ainda são secretos, como os da Guerrilha do Araguaia e até a documentação relativa à Guerra do Paraguai.


Comitê de Imprensa discute acesso a documentos secretos (Bloco 2/2)


Documentos oficiais da Guerra do Paraguai, do final do século 19, e documentos mais recentes, da ditadura militar de 20 anos atrás, continuam secretos até hoje.
Na edição do Comitê de Imprensa desta semana, dois jornalistas que têm ligação direta com o tema vão tratar da Comissão da Verdade, da Lei de Acesso à Informação e da necessidade da abertura dos arquivos secretos do governo.

Série sobre a Comissão da Verdade: matéria 1

Saiba mais: Lei da Anistia (1979)

A COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE- parte II

Querido (a) estudante, para entender o significado da Comissão da Verdade, é necessário entender o processo histórico, a partir da Anistia de 1979 durante o regime militar. Nesse sentido é importante pesquisar vários sites. Logo abaixo, estão alguns que considero importantes:
O governo do general João Batista Figueiredo (1979-1985), durante o período da Ditadura Militar, já mostrava ser mais conciliatório com os contrários ao regime instaurado. Depois de muita violência, tortura e repressão política por parte dos militares, em seu governo, Figueiredo promulgou a lei nº 6.683, que ficaria conhecida como Lei da Anistia, no dia 28 de agosto de 1979.

O artigo 1º da lei concedia anistia a “todos (…) no período de 2 de setembro de 1961 a 15 de agosto de 1979 que cometeram crimes políticos ou conexos com estes (…) punidos com fundamento em Atos Institucionais e Complementares”.



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A COMISSÃO DA VERDADE - parte I

Querido (a) estudante, em relação a Comissão da Verdade existe uma polêmica muito grande, visto que se trata de ter acesso aos arquivos secretos durante o período da ditadura militar (1946- 1988). Mas é necessário colaboração de quem possui esses documentos, assim como, é de suma importância que os familiares desses civis mortos também façam a sua parte a partir de depoimentos. Mesmo assim, é muito difícil reunir diversas fontes de pesquisa, pois deve-se levar em conta o fator tempo que influencia negativamente na investigação científica, e consequentemente na punição cabível a cada crime cometido por agentes públicos, contra a sociedade civil.



A Comissão da Verdade, formada por sete integrantes indicados pelo governo, tem como foco principal de investigação o período da Ditadura Militar. Neste programa, os convidados fazem uma avaliação do trabalho da comissão nesses primeiros meses de funcionamento, discutem o diálogo do colegiado com a sociedade civil e as comissões de familiares de mortos e desaparecidos e falam de temas como a identificação dos crimes ocorridos e dos arquivos secretos da Ditadura Militar.

Sobre a Comissão da Verdade: aguarde mais postagens e mais fontes para a sua pesquisa.
Profe. Lúcia

Postagem em destaque

BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

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