domingo, 4 de novembro de 2018

PRINCIPAIS CONFERÊNCIAS AMBIENTAIS



O ser humano ao longo do processo histórico busca o aprimoramento de técnicas para melhorar a sua qualidade de vida e bem estar social. Desta forma, foi inevitável a intensificação dos impactos ambientais, principalmente com as revoluções industriais. Mas foi só depois das guerras mundiais que a consciência ecológica começou a emergir devido ao avanço na pesquisa científica e criação de novas tecnologias.
O desenvolvimento do estudo dos ecossistemas, da biodiversidade e os impactos causados pelas atividades antrópicas, assim como a difusão de ideias sobre as consequências negativas na natureza associadas ao sistema capitalista, elevou o número de cientistas na busca por soluções em prol ao meio ambiente. Nesse sentido, muitos países passaram a promover formas alternativas de crescimento econômico em consonância com o equilíbrio ambiental. Surgem, então, as conferências ambientais.
As principais conferências ambientais em âmbito mundial são:
1-      1972: PNUMA (Programa Nacional das Nações Unidas para o Meio Ambiente) na cidade sueca de Estocolmo que deu nome ao evento, um total de representantes de 113 países e 250 organizações ambientais reuniu-se para debater as principais questões e temas polêmicos referentes ao meio ambiente e teve como principal resultado uma declaração final oficial na qual designava a premissa de que as gerações futuras e a população mundial teriam o direito incontornável de viverem em um ambiente com saúde e sem degradações.
2-      1992: Rio-92 ou ECO-92, a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento, ou, ainda, Cúpula da Terra, foi considerada um dos principais marcos da questão ambiental em termos de políticas internacionais ao longo da história. Com a presença de representantes de 172 países e centenas de organizações ambientais, o encontro teve como resultado a assinatura de cinco importantes acordos ambientais: a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; a Agenda 21; os Princípios para a Administração Sustentável das Florestas; a Convenção da Biodiversidade; e a Convenção do Clima, resultando num documento chamado a Carta da Terra.
A partir dessa conferência, várias outras foram realizadas, como a COP-1 (Conferência das Partes) em Berlim, em 1995; a COP-2 em Genebra, no ano seguinte; a COP-3 em Kyoto, no ano de 1997; entre outras.

3-      1997: Protocolo de Kyoto- estabelece metas obrigatórias para 37 países industrializados e para a comunidade europeia para reduzirem as emissões de gases estufa.
4-      2002: reuniu dezenas de milhares de participantes, incluindo chefes de Estado e Governo, delegados nacionais e líderes de organizações não governamentais (ONGs), empresas e outros grandes grupos para chamar a atenção do mundo e ação direta para enfrentar desafios difíceis, incluindo melhorar a vida das pessoas e conservar nossos recursos naturais em um mundo que está crescendo em população, com demandas crescentes por comida, água, abrigo, saneamento, energia, serviços de saúde e segurança econômica.
5-      2012: Rio+20 – ou Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável – reuniu um total de 193 representantes de países e uma das maiores coberturas jornalísticas mundiais de toda a história, sendo acompanhada dia a dia em todo o planeta. O resultado foi a avaliação das políticas ambientais então adotadas e a produção de um documento final intitulado O futuro que queremos, onde foi reafirmada uma série de compromissos.
Entretanto, as críticas reapareceram, sendo essas principalmente direcionadas à falta de clareza, objetividade e ao não estabelecimento de metas concretas para que os países reduzam a emissão de poluentes e preservem ou reconstituam suas áreas naturais.
6-      2015, ocorreu em Nova York, na sede da ONU, a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável. Nesse encontro, todos os países da ONU definiram os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como parte de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável que deve finalizar o trabalho dos ODM e não deixar ninguém para trás. Com prazo para 2030, mas com o trabalho começando desde já, essa agenda é conhecida como a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Todos os detalhes em https://nacoesunidas.org/pos2015.

Por: Lúcia Helena Barbosa Ávila
Fontes: Mundo Educação e Meio Ambiente- ONU Brasil.

domingo, 9 de setembro de 2018

O CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO, CONSUMO E IMPACTOS AMBIENTAIS


Devido ao consumo exacerbado a partir das revoluções industriais (séculos XVIII e XIX), aumentaram as preocupações com a capacidade do planeta de sustentar a vida, sobretudo quando se constata que, em termos absolutos, a população mundial ainda está crescendo em ritmo acelerado.

nyc11.jpg - New York City traffic

No final do século XVIII, o economista inglês Thomas Robert Malthus, ao analisar a população da Europa e Estados Unidos, desenvolveu uma teoria demográfica que previa um futuro devastador para a humanidade. Segundo Malthus, o crescimento populacional ocorreria num ritmo mais acelerado do que o crescimento da produção de alimentos, o que levaria a um quadro de fome sem precedentes. Mas sua teoria acabou não se confirmando, pois Malthus não contava com os avanços tecnológicos ocorridos dos últimos séculos que permitiram enorme salto de produtividade agrícola, o que fez a oferta de alimentos aumentar em proporções maiores que o crescimento da população mundial.
Na época em que Malthus formulou sua teoria, a população mundial chegava a aproximadamente 1 bilhão de habitantes e, desde então, ela só tem aumentado, em termos absolutos, não da forma que Malthus previu. Caso contrário, o mundo teria hoje em torno de 15 bilhões de habitantes.  Atualmente, o planeta abriga cerca de 7 bilhões de pessoas, o que também não é pouco.
Esse grande incremento populacional foi propiciado, sobretudo, pela melhora das condições médico-sanitárias ao longo do século XX, como o desenvolvimento de novas vacinas e equipamentos, e também pela melhora e expansão.

Com o desenvolvimento tecnológico aumentou a oferta de uma diversidade de produtos para suprir as necessidades cada vez mais aguçadas dos consumidores. Nesse sentido, é inevitável o aumento da produção de lixo no meio ambiente. Além disso, no processo de fabricação de qualquer produto é necessário explorar os recursos naturais, como água, petróleo, florestas, entre outros; provocando grandes impactos ambientais nos solos, ar, água, biomas e, consequentemente, ameaçando a vida da biodiversidade do planeta Terra.
palm.jpg - Palm m105 and Keyboard

Dessa forma, é de suma importância que interessados no assunto e a população em geral busquem conhecer as verdadeiras causas dos impactos ambientais, que se originam na extração e/ ou exploração da matéria- prima, expandindo-se aos setores da economia, relacionados aos bens e serviços, em âmbito local e mundial. Nesse contexto, faz-se necessário fiscalizar os órgãos públicos que são os agentes de ações impulsionadoras, capazes de regulamentar políticas públicas em prol do desenvolvimento sustentável.
Por: Lúcia Helena Barbosa Ávila
Lucinhahb.blogspot.com


sexta-feira, 7 de setembro de 2018

CAMADAS E CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA


VITOR COLETTO DOS SANTOS



O entendimento de como funciona a circulação geral da atmosfera é primordial para aprofundar o conteúdo da Geografia Física, assim como, para facilitar a compreensão da geografia agrária, econômica e política, favorecendo, dessa forma, o entendimento da geopolítica mundial. 
Em suma, a Geografia como um todo não deve ser tratada como uma disciplina apenas teórica baseada na decoreba, mas como uma disciplina importantíssima, pois está relacionada a várias outras áreas do conhecimento.

Parabéns, Vitor! Excelente trabalho!
Lucinhahb


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