INVERSÃO TÉRMICA E CHUVA ÁCIDA
De acordo com Dashefsky (2003, p.211) “ a poluição refere-se à mudança negativa na
qualidade de alguma parte da nossa biosfera ou em aspectos da nossa vida. Essas
mudanças, se deixadas ao acaso, podem causar aborrecimentos, doenças, morte ou
até extinção de uma espécie [...].”
Os seres humanos, como se sabe, são responsáveis
pelo aumento das diversas formas de poluição, em especial a atmosférica;
entretanto, ao mesmo tempo que podem ser responsabilizados, tornam-se também,
assim como outros seres vivos, vítimas dos efeitos produzidos por ela.
O que ocorre com o ar em centros urbanos é um bom
exemplo disso. A população residente
nesses locais sofre com os efeitos resultantes da inversão térmica,
fenômeno natural, mas que pode causar danos à saúde em decorrência da
concentração de poluentes no ar.
A inversão térmica pode ser descrita da seguinte
forma: nos dias de inverno, o ar próximo ao solo torna-se ainda mais frio em
virtude da grande umidade localizada mais próxima à superfície, fato comum após
a passagem de uma frente fria.
Essa
camada mais fria e próxima ao solo recebe, logo pela manhã, grande quantidade
de gases poluentes dos automóveis que circulam pela cidade e, como está mais
fria do que a camada de ar logo acima, não consegue dissipar-se pelo espaço. A
camada de ar mais quente, por sua vez, está abaixo de outra camada também mais
fria, que se encontra normalmente em maiores altitudes. Com isso, o ar mais
quente fica “aprisionado” entre duas camadas de ar mais frio.
Conclusão: com a emissão de gases poluentes, essa
camada fria e mais baixa de ar retém a “sujeira”(gases
poluentes) que é, então, respirada pelas pessoas. Nesses períodos de inverno,
com a ocorrência da inversão térmica, as doenças respiratórias são mais
frequentes, penalizando a população urbana em várias partes do mundo.
Obs. É importante lembrarmos duas questões
básicas: a primeira é que o ar quente sempre sobe, por ser menos denso, e o ar
frio sempre desce; a segunda é que a superfície, por refletir os raios solares,
sempre aquece o ar mais próximo. Mas no caso da inversão térmica, ocorre
o oposto, no inverno, pois o ar próximo ao
solo torna-se ainda mais frio em virtude da grande umidade localizada mais
próxima à superfície, fato comum após a passagem de uma frente fria.
CHUVA
ÁCIDA:
A
poluição do ar também provoca a chamada chuva ácida, fenômeno causado pela
radiação química dos poluentes, principalmente ácido de nitrogênio de enxofre,
após terem contato com as nuvens. O efeito desse encontro é a dissolução desses
compostos, resultando na formação de partículas de ácido sulfúrico que caem com
as chuvas. A chuva ácida pode provocar a morte de peixes, queimar determinadas
plantações e até corroer monumentos, entre outros danos.
A
acidez da chuva no Brasil, como acontece em todo o mundo, está relacionada com
o desenvolvimento urbano: cidades com maior número de fábricas, de indústrias e
de veículos têm certamente, maior concentração de ácidos. E, no entanto, os
ácidos causadores da chuva ácida nem sempre caem onde são produzidos, pois o
vento frequentemente carrega as nuvens para outras regiões, geralmente próximas.
Fontes:
Mundo Educação- Adaptado.
A Reflexão
e a Prática no Ensino- Volume 7- Geografia (Robson da Silva Pereira) 2012- editora
Edgard Blücher Ltda. (Adaptado).
Gostei muito
ResponderExcluirMe ajudou muito
ResponderExcluirOs conflitos e inversão termicas e chuvas ocida
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