sábado, 7 de março de 2015

Do mundo bipolar ao multipolar

Após a Segunda Guerra, o crescimento da economia da União Soviética era visível, assim como os avanços na área social eram evidentes. Mas com o passar dos anos a economia soviética não conseguiu acompanhar a evolução das economias capitalistas. Por esse motivo o bloco socialista ficava sem recursos para manter a corrida armamentista, que exigia altos investimentos anuais.
Nesse sentido, era imprescindível uma reestruturação econômica na URSS. Essas reformas aconteceram nos anos de 1980, com a introdução da Perestroika e da Glasnost. 
A grande consequência da implantação dessas políticas reformistas foi o aumento da liberdade de iniciativa e de expressão principalmente política. Com isso, Movimentos nacionalistas e de oposição ganharam força e começara a reivindicar a independência de algumas províncias soviéticas, desestabilizando o leste europeu.
Em 1989, com a queda do Muro de Berlim, o primeiro passo para o fim da  Guerra Fria já estava dado. Em 1991 com o desmembramento da União Soviética , o socialismo sucumbiu, diante do capitalismo industrial ocidental, que era liderado pelo capitalismo (EUA), dando início a uma nova ordem mundial: A Ordem Multipolar.

O Plano Marshall

A Europa estava em situação catastrófica economicamente, tornando os países europeus muito vulneráveis às propostas soviéticas e norte-americanas.
Nesse sentido, os Estados Unidos decidiram implantar o Plano Marshall naqueles países destruídos pela guerra. Segundo o Plano Marshall, os Estados Unidos iriam realizar empréstimos e fornecer matérias-primas e produtos aos países da Europa com o objetivo de reestruturar a economia desses países, que de certa forma ficariam muito dependentes da ajuda norte-americana. Essa ação impediria, como impediu, um avanço da União Soviética sob a Europa Ocidental.
A economia do Japão também foi reestruturada pelos Estados Unidos, seguindo padrões semelhantes ao Plano Marshall.

Fonte: Vagner Guimarães Ramos (adaptado)

Saiba mais: Guerra Fria 

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