quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

QUERIDOS ALUNOS!

Aguardem a atualização das páginas de suas respectivas turmas, para o FINAL DE SEMANA. Enquanto isso acompanhem  as postagens referentes aos diversos assuntos relacionados aos conteúdos trabalhados em aula e/ ou as notícias.


Neurociência: como ela ajuda a entender a aprendizagem

Conclusões da área sobre como o cérebro aprende trazem à tona questões tratadas por grandes teóricos da Psicologia, como Piaget, Vygotsky, Wallon e Ausubel. Saiba como elas podem enriquecer as discussões sobre o ensino.

A emoção interfere no processo de retenção de informação. É preciso motivação para aprender. A atenção é fundamental na aprendizagem. O cérebro se modifica em contato com o meio durante toda a vida. A formação da memória é mais efetiva quando a nova informação é associada a um conhecimento prévio. Para os professores, essas afirmações podem não ser inovadoras, seja por causa da sua experiência em sala, seja por ter estudado Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1896- 1934), Henri Wallon (1879-1962) e David Ausubel (1918-2008), a maioria da área da Psicologia cognitiva. A novidade é que as conclusões são fruto de investigações neurológicas recentes sobre o funcionamento cerebral. 

"O que hoje a Neurociência defende sobre o processo de aprendizagem se assemelha ao que os teóricos mostravam por diferentes caminhos", diz a psicóloga Tania Beatriz Iwaszko Marques, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estudiosa de Piaget. O avanço das metodologias de pesquisa e da tecnologia permitiu que novos estudos se tornassem possíveis. "Até o século passado, apenas se intuía como o cérebro funcionava. Ganhamos precisão", diz Lino de Macedo, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), também piagetiano. Mas é preciso refletir antes de levar as ideias neurocientíficas para a sala. 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Mare nostrum ( os artistas do Mediterrâneo)

Querido (a) estudante, é de suma importância compreender que o conhecimento é uno, e  por esse motivo faz-se necessário, relacionar diferentes áreas do conhecimento num assunto específico, como por exemplo, a interpretação da origem da globalização, a partir do estudo do Mar Mediterrâneo, sob a visão histórica e geográfica, analisada e evidenciada em obras de diversos artistas contemporâneos.

Quando se fala em Mediterrâneo que já foi, no passado, um mar dominado por gregos e romenos e posteriormente pelos árabes, que se estabeleceram na península ibérica, parece ser obrigatório voltarmos a um dos maiores historiadores do século XX, Fernand Brauduel e sua obra angular " O espaço e a história no Mediterrâneo". Foi Brauduel quem percebeu que o Mediterrâneo possibilitou uma das primeiras globalizações efetivas na história do Ocidente. Apontou, com total pertinência, que o Mediterrâneo "é uma encruzilhada muito antiga. Há milênios tudo converge em sua direção, confundindo e enriquecendo sua história". Não só mercadorias eram transportadas em suas águas, mas também ideias, religiões e artes de viver, acrescentará o historiador. O Mediterrâneo possibilitou, portanto, um sistema complexo de circulação onde tradições cristãs antigas e muçulmanas ainda convivem em tradições pagãs. Então, estamos aqui com interessantíssima experiência de hibridismo cultural que se processa ininterruptamente, por milênios, até os dias de hoje.
Nesse sentido, num mundo totalmente conectado pela internet, é importante questionar qual seria ainda a influência desse Mediterrâneo na produção de artistas emergentes oriundos de diversos países. Há uma base cultural do Mediterrâneo ancestral que influi no inconsciente coletivo destes artistas, mesclando o passado com a contemporaneidade virtual. Juntamente com essa memória ancestral e social surge um sentimento contemporâneo que fala diretamente aos dias de hoje, de maneira singular, em cada obra apresentada. A tecnologia digital é o novo grande mar. Instalações de videoarte atualizam, agora, o suporte de alguns desses artistas. Eles pertencem, portanto, a um mundo globalizado, muito além do Mediterrâneo. É o caso da francesa Ange Leccia com seu víde´-instalação La Mer, imagens abstratas em contante mutação como o próprio mar, qualquer mar, não importa onde.

Fonte: revista- Filosofia ciência&vida (adaptado)

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