quinta-feira, 21 de junho de 2012

Economia Verde

Pesquisadores colocam e economia verde em xeque

Pesquisadores debateram o conceito e a viabilidade da compatibilização do crescimento econômico com o meio ambiente na Rio+20.

São Paulo - “Economia verde” costuma ser usada para descrever a compatibilização do crescimento econômico com o meio ambiente, um dos blocos do crescimento sustentável. Segundo a Green Economy Initiative, iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) lançada em 2008, a economia verde resulta em melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, enquanto reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica.
Apesar de ser usada há mais de 20 anos, a expressão “economia verde” ainda é controversa, assim como seu próprio conceito. Enquanto para alguns é perfeitamente possível, para os mais críticos ela seria uma tentativa de viabilizar a sociedade de consumo e adiar mudanças estruturais.
Essa foi a tônica de um painel que reuniu cientistas de diversos países no Rio de Janeiro durante as discussões para a Rio+20. No encontro, os pesquisadores debateram as possibilidades de uma economia verde, se esse modelo requer uma mudança de paradigma nos padrões econômicos ou se é compatível com os mercados competitivos, com a mercantilização de recursos e com a expansão do consumo.
A economista Elizabeth Stanton, do Instituto do Meio Ambiente de Estocolmo, Suécia, pontuou que é preciso analisar para quem os benefícios desse novo paradigma econômico seriam distribuídos. “A tendência é fazer os pobres ficarem mais ricos ou os ricos ainda mais ricos?”, questionou.
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