terça-feira, 26 de junho de 2012

As Grandes Guerras Mundiais, a Guerra Fria e o mundo capitalista.

Com o fim da Primeira e Segunda Guerra Mundial e, inclusive, a Guerra fria, as questões políticas são apresentadas como preponderantes, deixam de ser importantes as questões de território, e as necessidades comerciais (cunho capitalista) passam a ser preferidas pelas grandes empresas comerciais.
O auge da utilização bélica aconteceu durante a Guerra Fria. Embate no qual os Estados Unidos e a União Soviética travaram uma guerra ideológica e de conquista de espaço vital. No lugar dos mísseis, disparavam-se as armas da propaganda. Em vez de ogivas nucleares, detonavam-se mensagens persuasivas elaboradas cuidadosamente. Os objetivos eram ganhar simpatia da opinião pública e procurar convencer o outro lado de sua suprerioridade militar [...]. A Guerra Fria foi um período em que a Guerra era improvável, e a paz, impossível. Com essa frase, o pensador Raymond Aron definiu o período em que a opinião público mundial acompanhou o conturbado relacionamento entre os Estados Unidos e a União Soviética. A divisão do mundo em dois blocos, logo após a Segunda Guerra Mundial, transformou o planeta em um grande tabuleiro de xadrez, em que um jogador só podia dar um xeque-mate simbólico no outro. Com arsenais nucleares capazes de destruir a Terra em instantes, os jogadores, Estados Unidos e União Soviética, não podiam cumprir suas ameaças, por uma simples questão de sobrevivência.
Nesse contexto, ocorreu o apogeu do desenvolvimento capitalista e somos filhos desse modelo. Como consequência, as políticas neoliberais promoveram grande crescimento comercial do Brasil com o mundo. Devemos destacar que tal fato só foi possível com as políticas introduzidas no Brasil, na década de 1990, pelo então presidente Collor, com a abertura dos portos.
Ao analisarmos esse período, reportamo-nos a estes acontecimentos políticos e históricos como uma ruptura temporal. Os Estados Unidos disponibilizaram suporte financeiro para a reconstrução dos países envolvidos na Segunda Guerra Mundial. Isto é, aqueles que participaram efetivamente com seu território na Guerra (o Japão, por exemplo).
Hoje não há mais territórios para serem conquistados. A Geografia por sua vez, busca desvendar os mistérios dos números que são apresentados nos modelos matemáticos do computador para previsões meteorológicas ou para o crescimento na produção agrícola. Ou para avaliar o crescimento de uma grande economia com base no aumento de exportações e da participação no comércio internacional. Ou mesmo, se a China vai continuar crescendo em contingente populacional e na economia global.
Aliás, é um bom momento para refletirmos como esse país, a China, com tantas desigualdades sociais, cresceu tanto em tão pouco tempo? Quem paga o custo desse crescimento?
Fonte: Jaime Sergio Frajuca Lopes.

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