quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Brasil, sexta potência mundial.

Um grande reforço para os BRICS

2012 começa muito bem para o Brasil e para o BRICS. O país alcança o patamar de sexta potência mundial, e já com sinais de que em 2012 passará para a quinta posição.

Claro que a crise de uns é o reflexo positivo de crescimento para outros. Mas o fato é importante, considerando o desenvolvimento econômico do Brasil e seus alinhamentos estratégicos em relação ao bloco BRICS e às novas direções que a Europa toma neste momento.
Muito se discute da efetividade do BRICS neste momento, principalmente no apoio para as resoluções da crise internacional e do próprio crescimento econômico mundial, mas ao mesmo tempo os países que formam o bloco sabem da necessidade de se reposicionarem para esse crescimento conjunto. Neste momento, o alinhamento estratégico, a consolidação dos tratados bilaterais e uma nova avaliação de equilíbrio de suas economias internas em prol do crescimento mundial dão o tom dos rumos que os mesmos deverão tomar nos próximos dois anos.
Claro que alguns arrefecimentos estão previstos no momento, principalmente na economia chinesa e nas direções políticas na Rússia, mas os países estão buscando o equilíbrio para evitar problemas maiores junto à crise europeia, e também em consideração aos trabalhos já desenvolvidos entre o bloco.
Mas é certo que os próximos anos já ditam agendas importantes para todos os países, e alguns pontos são importantes para o destaque, principalmente na troca de tecnologia, ampliação dos processos de extração de recursos energéticos e alimentares, avanço da indústria de defesa, e um novo foco, a educação superior e tecnológica.
A conquista do Brasil neste momento afirma que a direção do país em buscar um desenvolvimento econômico e sustentável é um dos principais foco do governo brasileiro, mas ao mesmo tempo mostrar ao mundo que novas potências buscarão lugares maiores no sistema internacional.
A grande questão está centrada em como o Brasil sustentará suas relações de suporte ao BRICS, e ao mesmo tempo como esta conquista de posição no mundo favorecerá o bloco de forma efetiva no desenvolvimento industrial, comercial e social, considerando a necessidade latente que todos os países do bloco têm.
2013 já sinaliza uma força importante para o BRICS, mas o próprio bloco precisará mostrar que as relações diplomáticas trarão efeitos positivos para o mundo todo.

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