segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Investimento em educação deve passar de 5% para 8% do PIB


Após meses de um intenso trabalho de análise e negociações, o relatório do Plano Nacional de Educação (PNE) está em fase final de elaboração e deve ser apresentado na próxima semana na Câmara. O projeto de lei definirá 20 metas educacionais que o País deverá atingir até a próxima década. Versão preliminar do relatório estabelece que o País deverá aumentar o investimento público em educação dos atuais 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 8,29% nos próximos dez anos.

Demografia: População Absoluta e Densidade Demográfica - Geografia Simples

Tenda.doc: Primeira Geração – Kata- Feira do Livro Porto Alegre- RS



Foram selecionadas algumas cenas do episódio Kata (2008)
Ariadne fez a personagem Gisela- (ela é a menina de cabelos castanhos: no balanço, na sala de aula, na mesa no parque e no circo (de cabelo preso).
Quando: 09/11/2011 - 14:30
Onde:Tenda de Pasárgada. Sobre a atração:
Kata chega em uma cidade nas Missões junto com o circo, ao qual faz parte como trapezista. No período das apresentações, frequenta as aulas na escola da cidade. Direção de Márcio Schoenardie.

Primeira Geraçao- Kata 10º Mostra de cinema infantil Florianópolis

Kata
A menina olha pela janela do trailer com atenção. Vê animais no formato das nuvens, e escreve em seu caderno. Prepara-se para a nova turnê: é filha de artistas de circo, e trabalha como trapezista. O nome dela é Kata.


Kata foi o último episódio da série Primeira Geração, um programa de seis capítulos produzido em 2008 no Rio Grande do Sul pela RBS TV, que mostra a vida de crianças gaúchas. A série mostrou situações de personagens de classes sociais diversas, e os medos, preocupações, expectativas e cotidiano de cada um. Em Kata, com roteiro de Camila Gonzatto e direção de Marcio Schoenardie, o problema abordado é a questão do preconceito sofrido pelas crianças que não levam um tipo de vida “comum”, como a artista de circo que nem casa fixa tem, e o índio Vivá, seu amigo.

O curta já passou por Nova York e agora está agradando o público em Florianópolis. “Eu adorei”, garante Catarina, uma espectadora de oito anos que tem o mesmo apelido da sua personagem preferida na Mostra. Se Kata cativa, boa parte do mérito é de Tainara Heinrich, a atriz de 12 anos que interpretou a protagonista. “Ela tinha uma expressão de melancolia que se desfazia em um fabuloso sorriso, e que me marcou”, lembra Marcio.

Kata e dois outros curtas da série Primeira Geração (Marino e Catarina) estão sendo exibidos na Mostra.

Tags: circo, filme, mostra 2009, Notícias 2009, RBS TV

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Xadrez das Cores

http://portacurtas.com.br/curtanaescola/pop_160.asp?Cod=2932&exib=5513
Cida, uma mulher negra de quarenta anos, vai trabalhar para Maria, uma velha de oitenta anos, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com Maria tripudiando em cima de Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo em silêncio, por precisar do dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo de xadrez.

VELHA HISTÓRIA

http://portacurtas.com.br/curtanaescola/pop_160.asp?Cod=1893&exib=5513
Um dia ao pescar na beira de um rio um homem pega um peixe. A partir de um gesto de afeto do pescador, os dois desenvolvem uma linda amizade que é admirada por todos na cidade. Do poema de Mário Quintana.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Faltam 6 milhões de professores para universalizar Educação


Tio Noéem14º Núcleo/CPERS-Sindicato - 1 semana atrás
19.10.11 Estimativa da ONU é a de que, se não forem contratados, países não atinjam meta de dar ensino básico a todas as crianças até 2015. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que são necessários 6,1 milhões de professores em todo o mundo para que o acordo de universalização da educação básica até 2015 seja cumprido.A meta de garantir que todas as crianças do mundo concluam o ensino básico até essa data faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, compromisso assinado por 191 países em 2000.O alerta foi feito nesta quarta-feira, em que se comemora o Dia Intern...mais »

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Orlando Silva deixa ministério do Esporte; entenda as razões da queda

João Fellet e Rafael Spuldar
Atualizado em  26 de outubro, 2011 - 19:33 (Brasília) 21:33 GMT
Orlando Silva. Foto: José Cruz/ABr
Orlando Silva pediu demissão após denúncias de envolvimento em desvios de verbas
O ministro do Esporte, Orlando Silva, pediu demissão nesta quarta-feira, após denúncias de envolvimento em desvios de verbas em sua pasta.
Em pronunciamento após encontro com a presidente Dilma Rousseff, Silva disse, ainda no Palácio do Planalto, que sofreu um "linchamento político". Silva disse que tomou a decisão de se afastar do cargo de forma "consciente".

Análise: 'Dez bilhões é o limite a que devemos nos ater'

Atualizado em  26 de outubro, 2011 - 14:21 (Brasília) 16:21 GMT
Praia na China/AFP
Aumento populacional afeta outras formas de vida no planeta
É absolutamente crucial agora monitorar de perto o crescimento da população humana. De fato, estamos acelerando, com a estimativa de 9 bilhões em 2043, acima do que se esperava anteriormente a partir de análises de população feitas pelas Nações Unidas.
Dez bilhões é o limite a que deveríamos nos ater. Podemos fazer isso, e pelo menos as tendências apontam na direção certa, com quedas nos índices de natalidade em todos os continentes. Mas deveríamos nos esforçar mais para ao mesmo tempo nos afastarmos da opressão às mulheres e de gestações indesejadas. SAIBA MAIS: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/10/111026_analise_populacao_ebc_rc.shtml

Tópicos relacionados

Ainda mais importante que isso, deveríamos estar pensando de forma mais criativa sobre a questão do crescimento do consumo per capita no futuro em todo mundo.

Número recorde de jovens e idosos é desafio para países, diz ONU

  BBC BRASIL- NOTÍCIAS   
Atualizado em  26 de outubro, 2011 - 10:15 (Brasília) 12:15 GMT
Mão de senhora idosa em casa de repouso em Londres. PA
O aumento de idosos nos países ricos afeta a economia; a expectativa de vida média é de 68 anos
O número recorde de jovens e idosos no mundo traz grandes desafios para governos de países ricos e pobres, diz um relatório da ONU sobre crescimento mundial divulgado nesta quarta-feira.
"Em alguns países pobres, as altas taxas de fertilidade minam o desenvolvimento e acentuam a pobreza, enquanto nas nações mais ricas, a preocupação é com a baixa fertilidade e o número reduzido de pessoas que entram no mercado de trabalho", afirma o relatório Situação da População Mundial 2011, divulgado nesta quarta-feira pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
O estudo mostra que, tanto em nações ricas como pobres, o padrão de vida dos idosos está totalmente ligado às tendências observadas entre a população jovem.
Em países pobres, por exemplo, jovens desempregados migram das zonas rurais para as cidades ou para outros países onde as opções de emprego são melhores. E acabem deixando para trás familiares idosos que muitas vezes ficam sem o apoio que necessitam.
Já em nações mais ricas, o número baixo de jovens implica em incertezas sobre quem irá cuidar dos idosos no futuro e pagar benefícios como a aposentadoria.
A população mundial, segundo a ONU, está crescendo a uma velocidade jamais vista e vai chegar a 7 bilhões no dia 31 de outubro.

Jovens e crianças

Atualmente, as pessoas de 24 anos ou menos formam metade dos 7 bilhões de habitantes (sendo que 1,2 bilhão tem entre 10 e 19 anos) do mundo. Lidar com o alto índice de desemprego neste grupo é um dos grandes desafios apontados pelo relatório.
No auge da crise econômica, a taxa de desemprego global nessa faixa etária chegou aos níveis mais altos já registrados: de 11,9% para 13% entre 2007 e 2009. Em particular as mulheres jovens são as que encontram maior dificuldade em encontrar emprego.
Em algumas regiões, o desemprego entre jovens é tão alto que acaba tendo implicações sociais. Como exemplo, o relatório lembra que o alto índice de desemprego entre jovens árabes – que chegou a 23,4% - teria agido com uma espécie de fenômeno catalisador nas revoluções da chamada Primavera Árabe.
Jovens. AP
As pessoas de 24 anos ou menos formam metade dos 7 bilhões de habitantes do mundo
Altas taxas de gravidez entre adolescentes também preocupam pelo seu papel no crescimento desenfreado da população em determinadas regiões. O problema é mais grave na África Subsaariana e na América Latina e Caribe, de acordo com o relatório da ONU.
E ainda nos países pobres ou em desenvolvimento, deficiências no setor da educação, mediante o atual ritmo do crescimento populacional, podem criar sérias distorções sociais.
O relatório cita como exemplo a Índia: "Geógrafos e cientistas sociais estão céticos e questionam como tantos jovens vão estar prontos para terem vidas produtivas em uma economia cada vez mais sofisticada e complexa, quando mais de 48% das crianças indianas estão mal nutridas e apenas 66% completam o ensino primário".

Encolhimento

Em muitos países ricos, a grande preocupação vem no sentido oposto, no encolhimento da população, que pode trazer sérias consequência para a economia e para a sustentação da Previdência Social.
A Finlândia, assim como outras nações europeias, o Japão e a Coreia do Sul, exemplificam bem esse problema.
Lá, as mulheres ficam no mercado de trabalho por muito mais tempo, adiando o casamento e a gravidez – ou mesmo decidindo por não ter filhos.
Para lidar com essa situação – que, segundo o relatório, talvez seja o mais grave dos problemas sócio-econômico da Finlândia – o governo vem investindo fortemente em programas para incentivar o aumento da natalidade.

Envelhecimento

Segundo o documento da agência da ONU, atualmente há 893 milhões de pessoas com mais de 60 anos no mundo. Até a metade deste século, este número vai praticamente triplicar, chegando a 2,4 bilhões.
A expectativa de vida média atual é de 68 anos, quando era de apenas 48 anos em 1950. O envelhecimento populacional está ocorrendo inclusive em países onde a renda da população é considerada baixa ou média.
"Todos os países – ricos ou pobres, industrializados ou ainda em desenvolvimento – estão vendo suas populações envelhecer em um grau ou em outro", afirma o documento, acrescentando que o crescimento populacional entre idosos será mais rápido que em outros setores da população pelo menos até 2050.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Indústria na Amazônia- Veja, logo abaixo, uma notícia relacionada ao conteúdo.

A implantação de complexos industriais figurava entre as prioridades do projeto de valorização econômica da Amazônia concebido pelos militares. A SUDAM foi criada em 1966. No ano seguinte, seria a vez da Superintendência  da Zona Franca de Manaus (Suframa). Com ela, Manaus foi transformada em Zona Franca. Essa nova condição significou para Manaus a isenção das taxas de importação das máquinas e matérias- primas necessárias à produção industrial, bem como dos impostos de exportação das mercadorias industrializadas. Com esses incentivos, indústrias transnacionais e nacionais foram atraídas para a cidade, e Manaus transformou-se em um polo industrial importante, principalmente no setor de bens de consumo duráveis (televisores, aparelhos portáteis e elétrodomésticos). Atualmente o pólo industrial instalado em Manaus dinamiza boa parte da economia regional e emprega diretamente cerca de 85 mil pessoas. A indústria local, no entanto, depende da manutenção da Zona Franca. As mercadorias produzidas em Manaus viajam milhares de quilômetros até chegar aos principais centros de consumo do país e incorporam em seu custo o preço desse transporte. Na década de 1970, teve início o processo de crescimento industrial de Belém. Nesse caso predominam as indústrias de transformação mineral, em especial a siderurgia do ferro e do alumínio, atraídas pela presença de matérias- primas e da energia proveniente da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. A Alumínio Brasileiro S.A. (Albras), uma das mais importantes do setor, está instalada no porto de Barcarena, situados nos arredores de Belém.

Fonte: Geografia  Conexões- Moderna Plus- página 109 (Lygia Terra, Regina Araujo e Raul Borges Guyimarães)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Dilma inaugura Ponte Rio Negro e anuncia prorrogação da ZFM por 50 anos

Anúncio foi feito na inauguração da Ponte do Rio Negro realizada na manhã desta segunda (24). Presidente estendeu os benefícios para à Região Metropolitana.
 Dilma e Lula estiveram presentes na Inauguração da Ponte do Rio Negro nesta segunda (24). Dilma e Lula estiveram presentes na Inauguração da Ponte do Rio Negro nesta segunda (24).
Manaus - A presidente Dilma Rousseff anunciou durante discurso na cerimônia de inauguração da Ponte do Rio Negro nesta segunda (24), a prorrogação da Zona Franca de Manaus por 50 anos e a extensão dos benefícios do projeto para toda a região metropolitana.
Dilma afirmou que a prorrogação se deve ao reconhecimento do governo para um povo que, segundo ela, sempre a ajudou e também uma forma de valorizar a riqueza da biodiverisadade da região e importância da floresta.
“Disse que voltaria pela terceira vez e iria trazer um presente de aniversário para Manaus. E aí eu trouxe dois presentes. O primeiro é a prorrogação da Zona Franca, por 50 anos. O segundo estende à Região Metropolitana de Manaus os mesmos benefícios”, disse a presidente.

Unesco celebra 36ª Conferência Geral com admissão da Palestina em pauta.

Unesco celebra 36ª Conferência Geral com admissão da Palestina em pauta
PARIS — Representantes dos 193 países membros da Unesco participarão, a partir desta terça-feira, da 36ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, durante a qual deve ser submetida a votação uma recomendação do conselho executivo sobre a admissão da Palestina, rejeitada pelos Estados Unidos.
Ministros da Educação, da Cultura, das Relações Exteriores e embaixadores participarão da conferência, entre 26 de outubro e 10 de novembro, na sede da organização, instância soberana que determina a orientação e as linhas gerais de trabalho a serem seguidas nos próximos dois anos.
A presidente Dilma Rousseff deve participar do 10º aniversário da Declaração a Diversidade Cultural, em 2 de novembro, informaram fontes da Unesco.
SAIBA MAIS: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jb0ogYy385qf8l8sYfDdQJNmd0bg?docId=CNG.92e10aa72a44ac467d06089c31c2b4aa.21

Crimes na internet devem ser regulados pelo Código Penal, defende jurista

Procuradora Luiza Nagib Eluf faz parte de comissão que fará projeto de reforma a pedido do Senado.

Pablo Pereira - O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - Os crimes praticados na internet atormentam a população e devem ser incluídos no novo Código Penal brasileiro. A opinião é da procuradora de Justiça de São Paulo Luiza Nagib Eluf, uma das 15 personalidades jurídicas que pelos próximos seis meses vão trabalhar em um anteprojeto de lei de reforma do Código Penal brasileiro. Para ela, a sociedade brasileira é vingativa, padece de uma doença social grave, que é a violência contra as mulheres, e não usa o Judiciário como caminho para a solução de conflitos.
SAIBA MAIS: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,crimes-na-internet-devem-ser-regulados-pelo-codigo-penal-defende-jurista,788637,0.htm

Forte terremoto atinge a Turquia

Tremor de magnitude 7,3 ocorreu próximo à fronteira com o Irã.
Ao menos 50 pessoas ficaram feridas na cidade de Van, diz agência estatal.

Do G1, com agências internacionais
 
mapa terremoto turquia 23/10 (Foto: Arte G1)
Um forte terremoto de magnitude 7,3 atingiu a Turquia neste domingo (23), segundo o Serviço Geológico dos EUA.
O tremor ocorreu próximo a Tabanli, a 19 quilômetros a nordeste da cidade de Van, próximo à fronteira com o Irã, e a uma profundidade de 95,4 quilômetros, às 13h41 locais (8h41 de Brasília).

domingo, 23 de outubro de 2011

URBANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL E BRASILEIRO

     A urbanização deve ser entendida como um processo que resulta em especial da transferência de pessoas do campo para a cidade, ou seja, crescimento da população urbana em decorrência do êxodo rural.                             Um espaço pode ser considerado urbanizado, a partir do momento em que o percentual de população urbana for superior a rural.
     Sendo assim, podemos dizer que hoje o espaço mundial é predominantemente urbano. Mas isso não foi sempre assim, durante muito tempo à população rural foi superior a urbana, essa mudança se deve em especial, ao processo de industrialização iniciado no século XVIII, que impulsionou o êxodo rural nos locais em que se deu, primeiramente na Inglaterra, que foi o primeiro pais a se industrializar, e depois se expandiu para outros países, como os EUA, França, Alemanha, etc., a maioria desses países hoje já são urbanizados.
     Nos países subdesenvolvidos de industrialização tardia, esse processo só começou no século XX, em especial a partir da 2ª Guerra Mundial, e tem se dado até hoje de forma muito acelerada, o que tem se configurado como uma urbanização anômala trazendo uma série de conseqüências indesejadas para o espaço urbano desses países. Atualmente até mesmo os países de industrialização inexpressiva vivem um intenso movimento de urbanização, é o que ocorre em países africanos como a Nigéria.

FATORES QUE CONTRIBUEM COM O ÊXODO RURAL
Existem dois tipos de fatores que contribuem com o êxodo rural, são eles:
a)       Repulsivos: são aqueles que expulsam o homem do campo, como a concentração de terras, mecanização da lavoura e a falta de apoio governamental.
b)       Atrativos: são aqueles que atraem o homem do campo para as cidades, como a expectativa de emprego, melhores condições de saúde, educação, etc.
     Em países subdesenvolvidos como o Brasil, os fatores repulsivos costumam predominar sobre os atrativos, fazendo com que milhares de trabalhadores rurais tenham que deixar o campo em direção das cidades, o que em geral contribui com o aumento dos problemas urbanos na medida em que as cidades não tem estrutura suficiente para receber esses trabalhadores, com isso proliferam-se as favelas, aumenta a violência, faltam empregos, dentre outros problemas.

DIFERENÇAS NO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO
     Existem diferenças fundamentais no processo de urbanização de países desenvolvidos e subdesenvolvidos, abaixo estão relacionadas algumas delas:

a)       Desenvolvidos:
·         Urbanização mais antiga ligada em geral a primeira e Segunda revoluções industriais;
·         Urbanização mais lenta e num período de tempo mais longo, o que possibilitou ao espaço urbano se estruturar melhor;
·         Formação de uma rede urbana mais densa e interligada.
b)       Subdesenvolvidos:
·         Urbanização mais recente, em especial após a 2ª Guerra mundial;
·         Urbanização acelerada e direcionada em muitos momentos para um número reduzido de cidades, o que gerou em alguns países a chamada macrocefalia urbana";
·         Existência de uma rede urbana bastante rarefeita e incompleta na maioria dos países.
Obs. Nas metrópoles dos países desenvolvidos os problemas urbanos como violência, transito caótico, etc., também estão presentes.

AGLOMERAÇÕES URBANAS
A expansão da urbanização gerou o aparecimento de várias modalidades de aglomerações urbanas, além de termos que cada vez mais fazem parte de nosso cotidiano, abaixo definiremos algumas dessas modalidades e termos:
a)       Rede urbana: Segundo Moreira e Sene (2002), "a rede urbana é formada pelo sistema de cidades, no território de cada país, interligadas umas as outras através dos sistemas de transportes e de comunicações, pelos quais fluem pessoas, mercadorias, informações, etc." Nos países desenvolvidos devido a maior complexidade da economia a rede urbana é mais densa.
b)       Hierarquia urbana: Corresponde a influência que exercem as cidades maiores sobre as menores. O IBGE identifica no Brasil a seguinte hierarquia urbana: metrópole nacional, metrópole regional, centro submetropolitano, capital regional e centros locais.
c)       Conurbação: Corresponde ao encontro ou junção entre duas ou mais cidades em virtude de seu crescimento horizontal. Em geral esse processo dá origem a formação de regiões metropolitanas.
d)       Metrópole: Segundo Coelho e Terra (2001), metrópole seria à cidade principal ou cidade-mãe, isto é, a cidade que possui os melhores equipamentos urbanos do país (metrópole nacional), ou de uma grande região do país (metrópole regional)". No Brasil cidades como São Paulo e Rio de Janeiro são metrópoles nacionais, e Belém, Manaus, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife e Fortaleza são metrópoles regionais.
e)       Região metropolitana: Corresponde ao conjunto de municípios conurbados a uma metrópole e que desfrutam de infra-estrutura e serviços em comum.
f)         Megalópole: Corresponde a conurbação entre duas ou mais metrópoles ou regiões metropolitanas. As principais megalópoles do mundo encontram-se em países desenvolvidos como é o caso da Boswash, localizada no nordeste dos EUA, e que tem como principal cidade Nova Iorque; San San, localizada na costa oeste dos EUA, tendo como principal cidade Los Angeles; Chippits, localizada nos grandes lagos nos EUA; Tokaido, localizada no Japão; e a megalópole européia que inclui áreas de vários países. No Brasil temos a megalópole Rio-São Paulo, localizada no sudeste brasileiro, no vale do Paraíba, incluíndo municípios da região metropolitana das duas grandes cidades, o elo de ligação dessa megalópole é a Via Dutra, estrada que interliga as duas cidades principais.
g)       Megacidade: Corresponde ao centro urbano com mais de dez milhões de habitantes. Hoje em torno de 21 cidades do mundo podem ser consideradas megacidades, dessas 17 estão em países subdesenvolvidos. No Brasil São Paulo e Rio de Janeiro estão nessa categoria.
h)       Técnopolo: Corresponde a uma cidade tecnológica, ou seja, locais onde se desenvolvem pesquisas de ponta. Como exemplo temos o Vale do Silício na costa oeste dos EUA; Tsukuba, cidade japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns técnopolos localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas (UNICAMP), São Carlos (UFSCAR), e a própria capital (USP, etc.).
i)         Cidade global: são as cidades que polarizam o país todo e servem de elo de ligação entre o país e o resto do mundo, possuem o melhor equipamento urbano do país, além de concentrarem as sedes das instituições que controlam as redes mundiais, como  bolsas de valores, corporações bancárias e industriais, companhias de comércio exterior, empresas de serviços financeiros, agências públicas internacionais. As cidades mundiais estão mais associadas ao mercado mundial do que a economia nacional.
j)         Desmetropolização: Processo recente associado à diminuição dos fluxos migratórios em direção das metrópoles. Esse processo se deve em especial a chamada desconcentração produtiva, que faz com que empresas em especial industrias, se retirem dos grandes centros onde os custos de produção são maiores, e se dirijam para cidades de porte médio e pequeno, onde é mais barato produzir, em função de vários fatores como, por exemplo, os incentivos fiscais. Hoje no Brasil cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo não são mais aquelas que recebem os maiores fluxos de migrantes, mas sim regiões como interior paulista, o sul do país ou até mesmo o nordeste brasileiro.
k)       Verticalização: Processo de crescimento urbano que se manifesta através da proliferação de edifícios. A verticalização demonstra valorização do solo urbano, ou seja, quanto mais verticalizado, mais valorizado.
l)         Especulação imobiliária: Os especuladores imobiliários são aqueles proprietários de terrenos baldios no espaço urbano que deixam estes espaços desocupados a espera de valorização. Uma das conseqüências da especulação é a falta de moradias em locais mais bem localizados, fazendo com que as populações de mais baixa renda tenham que viver em áreas distantes do centro (crescimento horizontal), ou em favelas.
m)     Condomínios de luxo e favelas: os dois estão aqui juntos, pois são fruto da segregação social e econômica que se vive nas cidades, sendo eles o reflexo espacial dessas. Os condomínios são áreas fechadas muito protegidas e bem estruturadas, onde em geral mora a elite; as favelas são áreas sem infra-estrutura adequada e com graves problemas como o tráfico de drogas, onde grande parte da população está desempregada, e a maioria dela é pobre.

TIPOS DE CIDADES
     As cidades podem ser classificadas da seguinte forma:
a) Quanto ao sítio: sítio urbano refere-se ao local no   qual está superposta a cidade, sendo assim a classificação quanto ao sítio leva em consideração a questão topográfica. Como exemplo temos: cidades onde o sítio é uma planície, um planalto, uma montanha, etc.
b) Quanto à situação: situação urbana corresponde à posição que ocupa a cidade em relação aos fatores geográficos. Como exemplo temos: cidades fluviais, marítimas, entre o litoral e o interior, etc.
c) Quanto à função: função corresponde à atividade principal desenvolvida na cidade. Como exemplo temos: cidades industriais, comerciais, turísticas, portuárias, etc.
d) Quanto à origem: pode ser classificada de duas formas: planejada e espontânea. Como exemplo temos: Brasília, cidade planejada e Belém, cidade espontânea.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Agência Internacional de Energia afirma que é hora de iniciar uma revolução energética

Agência Internacional de Energia quer usar a crise econômica como trampolim para um novo modelo energético global, e sugere a destinação de US$ 10 trilhões até 2030 para realizar as transformações que o setor necessita.
SAIBA MAIS: http://ambienteja.info/ver_cliente.asp?id=154931

Quase 60% da população global não acessa energia limpa, diz estudo

Relatório da Agência Internacional de Energia foi divulgado nesta segunda. Secretário-geral da ONU pede por uma rápida revolução energética
SAIBA MAIS: http://ambienteja.info/ver_cliente.asp?id=174035

Conferência de Durban não evitará morte do Protocolo de Kyoto

Há poucas chances que a reunião de cúpula do mês que vem em Durban produza um acordo de redução das emissões – ou seja, o mundo em breve vai ficar sem metas obrigatórias para redução de CO2. A Europa pode logo estar sozinha na luta contra o aquecimento global.

Uma catástrofe climática se abateu sobre o Ministério de Relações Exteriores em Berlim, no início da semana passada. Políticos e diplomatas do mundo todo estavam participando de uma conferência para discutir como o aquecimento global afetará o mundo.
Eles examinaram cenários que mostravam como milhões de pessoas que habitam em áreas costeiras teriam que escapar do alagamento, o que aconteceria com os direitos de exploração de pesca e mineral de nações insulares quando elas não mais existirem e como a China e a Rússia se beneficiariam de um Ártico sem gelo.

Em uma declaração, o Ministério de Relações Exteriores disse que pretendia “abordar aberta e criativamente” os perigos da mudança climática. O exercício seria o de ajudar a “encontrar novos caminhos de cooperação internacional”.

Mas a crença que o aquecimento global pode ser detido por meio de cooperação internacional é enganosa. O Protocolo de Kyoto, o único acordo mundial do clima, em breve vai expirar. É muito provável que o meio mais importante até hoje para compelir nações industrializadas a reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa torne-se uma mera nota de rodapé da história. Os atuais acordos de redução de CO2 vão expirar no final de 2012, e há uma enorme resistência a novas metas.

Os ministros do meio ambiente e negociadores de aproximadamente 200 nações que vão viajar para Durban, África do Sul, no final de novembro para a mais recente conferência de clima mundial, estão a uma longa distância de injetar nova vida ao processo de Kyoto.

Christiana Figueres, secretária executiva de Mudanças Climáticas da ONU, afirma audaciosamente que há “um forte desejo de todos os lados de que haja uma decisão política” em Durban. Mas essa decisão provavelmente não envolverá acordos de redução de CO2 obrigatória no futuro. “O encontro em Durban pode se tornar um momento de luto”, adverte Reimund Schwarze, do Centro de Serviços do Clima em Hamburgo, que analisa a política climática em nome do governo alemão.

Otimismo de Merkel esvaeceu-se
Quando Angela Merkel, então ministra do meio ambiente alemã, voltou da reunião de cúpula do clima da ONU em 1997, na cidade imperial japonesa de Kyoto, ela estava exausta após longas noites de negociações. Mas ela também estava orgulhosa. As nações industrializadas prometeram reduzir suas emissões de gases de efeito estufa pelo período de 2008 até 2012 em 5% em relação aos níveis de 1990.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dicas para o Enem 2011- História

Dicas para o Enem 2011 - Geografia - 1º Parte

Dicas para o Enem 2011 - Geografia - 2 parte

Dicas para fazer com tranquilidade as provas do ENEM

Falta pouco para o Exame Nacional do Ensino Médio. A prova, que dá acesso a várias instituições de ensino superior, será aplicada neste fim de semana (22 e 23) em todo o país. Para ajudar os estudantes a enfrentar essa maratona de testes, o Yahoo! Brasil ouviu um especialista no assunto, o professor Alberto Nascimento, coordenador de vestibular do curso Anglo.

Sem choro nem vela. Para o professor Alberto Nascimento, agora não adianta se desesperar nem se afundar nos livros. “Quem não estudou, não adianta estudar mais. Quem se dedicou precisa descansar”, afirma.

Veja as dicas que o professor Alberto sugere aos 5,3 milhões de estudantes inscritos no Enem:
  • Sexta-feira (21) é dia de descanso e um bom momento para conhecer o local da prova. O candidato pode avaliar a melhor condução e o tempo de deslocamento (não esqueça de adicionar o fator segurança, como pneu furado ou ônibus quebrado);
  • Descansar é essencial. Durma cedo na sexta-feira (21) e no sábado (22);
  • Tome café-da-manhã reforçado e almoce cedo; ficar com fome na hora da prova não é uma boa ideia;
  • Chegue às 12h (horário de Brasília) para evitar atrasos. Aproveite o tempo extra para descansar, conversar e descontrair;
  • Administre seu tempo. Responda logo às questões mais fáceis e não fique preso à redação;
  • Não tenha pressa. Sair mais cedo não é vantagem; vantagem é acertar o maior número de questões;
  • Se não sabe a resposta, é melhor arriscar e “chutar” do que deixar a questão em branco;
  • Capriche na letra da redação e não fuja do tema. Se a questão pede para falar sobre aeroportos, não escreva sobre aviões;
  • Os examinadores aceitam as duas formas ortográficas, mas é bom seguir um padrão ao escrever a redação;
  • Tenha cuidado ao preencher o cartão de respostas: fique atento ao respondê-lo, não esqueça de escrever a frase que consta na capa do caderno de questões e assinalar a cor dele.

Sobre a prova:
A aplicação das provas será dividida em dois dias. Na sábado (22), os candidatos terão quatro horas e meia para responder às questões de ciências da natureza e ciências humanas. No domingo (23), a avaliação – com duração de cinco horas e meia – terá questões de linguagens, códigos e matemática, além da redação.
Clique aqui para sanar dúvidas sobre cartão de confirmação, documentos válidos, caderno de questões, objetos proibidos, prova de redação e língua estrangeira. Assista ao vídeo feito pelo Inep, com detalhes dessa edição do Exame:

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Nuvem de cinzas chegou ao Sul do país no início da semana.

Ao menos 17 voos foram cancelados em Porto Alegre, e 6 em Florianópolis.
Nuvem de cinzas chegou ao Sul do país no início da semana.
Do G1, com informações do Bom Dia Brasil


As cinzas do vulcão chileno Puyehue-Cordón Caulle, que chegaram ao Rio Grande do Sul na terça-feira (18), continuam afetando aeroportos brasileiros. Na manhã desta quarta-feira (19), 17 voos das companhias aéreas Avianca, Gol e Tam foram cancelados no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Os clientes têm que se dirigir ao balcão de informações para remarcar as passagens.
O número de voos afetados em Florinópolis durante a manhã chega a 6, e a Infraero registrou 27 atrasos ou cancelamentos nos aeroportos do Rio de Janeiro e 66 em São Paulo, por mais que nem todos esse últimos casos sejam relacionados ao vulcão chileno.
Segundo a Infraero, alguns dos voos foram cancelados porque as aeronaves não chegaram ao aeroporto de Porto Alegre por causa das cinzas.
A Infraero diz que decolagens e aterrissagens podem ocorrer normalmente, e que são as companhias aéreas que devem decidir se vão voar ou não.
As cinzas provocaram o cancelamento de 42 voos com origem ou destino no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, durante a tarde de terça-feira (18).
A nuvem foi visível na capital gaúcha e região metropolitana, na serra do nordeste e no litoral norte do Estado durante boa parte do dia. Moradores de cidades como Canela, Gramado, Canoas, Osório e Xangri-Lá viram finas camadas de fuligem sobre seus automóveis, casas e terrenos.
Na terça-feira (18), o Aeroporto Salgado Filho não interrompeu suas atividades, mas operou por instrumentos durante boa parte do dia, sobretudo quando a visibilidade horizontal caiu de dez mil para cinco mil metros. Mesmo assim, algumas companhias, entre elas a TAM e a Azul, optaram por cancelar seus voos durante a maior parte da tarde. A Gol manteve suas operações.
Levantamento da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) mostrou que entre a 0h e às 18 horas de terça-feira (18), 21 saídas e 21 chegadas foram canceladas. Segundo a Metsul Meteorologia, a nuvem de cinza foi percebida também no litoral de Santa Catarina e deve permanecer no Sul do Brasil.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Demografia do Brasil

Crescimento populacional
CensoPop.
18729 930 478
189014 333 91544,3%
190017 438 43421,7%
192030 635 60575,7%
194041 236 31534,6%
195051 944 39726,0%
196070 992 34336,7%
197094 508 58333,1%
1980121 150 57328,2%
1991146 917 45921,3%
2000169 590 69315,4%
2010190 755 79912,5%
Fonte:[1]
Demografia do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre as características demográficas do território brasileiro. O Brasil possui cerca de 192 milhões de habitantes (estimativa do IBGE, 2010) o que representa uma das maiores populações absolutas do mundo, destacando-se como a quinta nação mais populosa do planeta. Ao longo dos últimos anos, o crescimento demográfico do país tem diminuído o ritmo, que era muito alto até a década de 1960. Em 1940, o recenseamento indicava 41.236.315 habitantes; em 1950, 51.944.397 habitantes; em 1960, 70.070.457 habitantes; em 1970, 93.139.037 habitantes; em 1980, 119.002.706 habitantes; e finalmente em 1991, 146.825.475 habitantes.
O sobrenome mais popular do Brasil é Silva, com um milhão de nomes nas listas telefônicas da Brasil Telecom, Telemar e Telesp, seguido pelos Sousa e Souza, que juntos ultrapassam os Silva.[2]
As razões para uma diminuição do crescimento demográfico relacionam-se com a urbanização e industrialização e com incentivos à redução da natalidade (como a disseminação de anticoncepcionais). Embora a taxa de mortalidade no país tenha caído bastante desde a década de 1940, a queda na taxa de natalidade foi ainda maior.

POPULAÇÃO MUNDIAL E BRASILEIRA


O estudo da população é fundamental para podermos verificar a realidade quantitativa e qualitativa da mesma. Para governantes em especial, é de fundamental importância pois, permite traçar planos e estratégias de atuação, além de poder desenvolver um planejamento de interesse social.
A população deve ser entendida como um recurso na medida em que representa mão de obra para o mercado de trabalho, soldados para a defesa nacional, dentre outras coisas.
O ramo do conhecimento que estuda a população chama-se Demografia, portanto o profissional da área é o demógrafo.

CONCEITOS DEMOGRÁFICOS

Alguns conceitos demográficos são fundamentais para a análise da população, abaixo iremos elencar alguns:

População absoluta: corresponde a população total de um determinado local.
 Quando um local tem uma população absoluta numerosa, dizemos que ele é populoso.
O Brasil está entre os países mais populosos do mundo com uma população superior a 170 milhões de habitantes.

Densidade demográfica ou população relativa: corresponde a média de habitantes por quilômetros quadrados. Podemos obtê-la através da divisão da população absoluta pela área.
 Quando a população relativa de um local é numerosa dizemos que esse local é muito povoado.
Apesar da enorme população absoluta, a densidade demográfica do Brasil é baixa não ultrapassando 20 habitantes por quilômetro quadrado.

Superpovoamento: corresponde a um descompasso entre as condições sócio-econômicas da população e à área ocupada. Isso quer dizer que, superpovoamento não depende apenas da densidade demográfica, mas principalmente das condições de vida da população. Alguns países com grande densidade demográfica podem não ser considerados superpovoados, enquanto outros com densidade baixa assim o podem ser classificados.

Recenseamento ou censo: corresponde á coleta periódica de dados estatísticos dos habitantes de um determinado local.
No Brasil os recenseamentos são feitos de 10 em 10 anos, o último foi feito em 2002, pelo IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão estatal. Sua página na Internet é www.ibge.gov.br.

Taxa de natalidade: corresponde a relação entre o número de nascimentos ocorridos em um ano e a população absoluta, o resultado em geral é expresso por mil.
N.º de nascimentos X 1000 = taxa de natalidade
     População absoluta

A natalidade é ligada a vários fatores como por exemplo qualidade de vida da população, ou ao fato de ser uma população rural ou urbana.
As taxas de natalidade no Brasil caíram muito nos últimos anos, isso se deve em especial ao processo de urbanização que gerou transformações de ordem sócio-econômicas e culturais na população brasileira.

Taxa de mortalidade: corresponde a relação entre o número de óbitos ocorridos em um ano e a população absoluta, o resultado é expresso por mil.
N.º de óbitos X 1000 = taxa de mortalidade
População absoluta

Assim como a natalidade, a mortalidade está ligada em especial a qualidade de vida da população analisada.
No Brasil, assim como a natalidade a mortalidade caiu, especialmente a partir do processo de industrialização, que trouxe melhorias na assistência médica e sanitária à população, além da urbanização acentuada.

Crescimento vegetativo ou natural: corresponde a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade.
C.V. = natalidade - mortalidade.
O crescimento vegetativo corresponde a única forma possível de crescimento ou redução da população mundial, quando analisamos o crescimento de áreas específicas temos que levar em consideração também as migrações.
O crescimento vegetativo brasileiro encontra-se em processo de diminuição, mas já foi muito acentuado, em especial nas décadas de 50 à 70, em virtude especialmente da industrialização.

Taxa de fecundidade: corresponde a média de filhos por mulher na idade de reprodução. Essa idade se inicia aos 15 anos, o que faz com que em países como o Brasil, onde é comum meninas abaixo dessa idade terem filhos, ela possa ficar um pouco distorcida.
Na década de 70 a taxa de fecundidade no Brasil era de 5,8 filhos por mulher, em 1999 esse número caiu para 2,3. Isso reflete a mudança que vem ocorrendo no Brasil em especial com a urbanização e com a entrada da mulher no mercado de trabalho, que tem contribuído com a redução significativa da taxa de natalidade e por conseqüência da taxa de fecundidade.

Taxa de mortalidade infantil: corresponde ao número de crianças de 0 à 1 ano que morrem para cada grupo de mil nascidas vivas.
No Brasil vem ocorrendo uma redução gradativa dessa taxa, apesar de ela ainda ser muito elevada se comparada a países desenvolvidos, em 1999 ela era de 34,6 por mil ou 3,46%.
As regiões brasileiras apresentam realidades diferentes, o Nordeste apresenta as maiores taxas de mortalidade infantil, sendo em 1999 de 53 por mil ou 5,3%, ou seja acima da média nacional.

Expectativa de vida: corresponde a quantidade de anos que vive em média a população.
Este é um indicador muito utilizado para se verificar o nível de desenvolvimento dos países.
No Brasil a expectativa de vida nas últimas décadas tem se ampliado, em 1999 as mulheres viviam em média 72,3 anos, enquanto os homens 64,6 anos, esse aumento na expectativa também se deve a melhorias na qualidade médico sanitária da população em virtude do processo de urbanização.

CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO

Segundo a teoria da transição demográfica, o crescimento populacional se daria em fases, o período anterior a transição ou pré-transicional, conhecido como regime demográfico tradicional, seria aquele no qual as taxas de natalidade e mortalidade seriam elevadas, fazendo com que o crescimento vegetativo fosse pequeno. A grande ruptura com esse período começa a se dar nos países desenvolvidos com a Revolução industrial, já nos subdesenvolvidos isso ocorre apenas em meados do século XX. O período posterior a transição ou pós-transicional, chamado de regime demográfico moderno, se daria quando as taxas de natalidade e mortalidade baixassem. Devido ao fato de que as taxas de mortalidade caem primeiro que as de natalidade, durante a transição viveria-se um período de intenso crescimento populacional, chamado de explosão demográfica, processo pelo qual passam ainda hoje vários países subdesenvolvidos.
O Brasil já superou a fase de explosão e começa a entrar na fase de estabilização da população, o que faz com que comece a haver um maior equilíbrio na pirâmide etária do país.




TEORIAS DEMOGRÁFICAS

1-       Lei de Malthus ou Malthusianismo
No final do século XVIII, o pastor anglicano Thomas Robert Malthus, laçou sua famosa teoria, segundo a qual a razão para a existência da miséria e das enfermidades sociais, seria o descompasso entre: a capacidade de produção de alimentos, que se daria numa progressão aritmética(1,2,3,4,5), em relação ao crescimento populacional que se daria numa progressão geométrica (1,2,4,8,16).
Malthus chegou a propor que só deveriam Ter filhos aqueles que podessem criar, e que os pobres em decorrência disso deveriam se abster do sexo. Além disso defendia a tese de que o estado não deveria dar assistência a saúde das populações pobres. Para ele, se não acontecessem "obstáculos positivos", como guerras, epidemias , que causassem grande mortandade, o desequilíbrio entre a produção de alimentos e o crescimento populacional, geraria o caos total.
Malthus errou, pois a tecnologia possibilitou um aumento exponencial na produção de alimentos que hoje são produzidos a taxas superiores as do crescimento populacional, além disso, temos verificado uma tendência a estabilização do crescimento populacional nos países desenvolvidos, além de uma desaceleração do crescimento em grande parte dos países subdesenvolvidos, especialmente nas últimas décadas.
Com isso podemos concluir que, se há fome no mundo e no Brasil hoje, isso não se deve a falta de alimentos ou ao excesso de pessoas, mas a má distribuição e destinação dos mesmos.

2-       Neomalthusianismo
No pós 2ª Guerra Mundial, o crescimento populacional acelerado nos países subdesenvolvidos, fez despertarem os adeptos de Malthus chamados de neomalthusianos.
Segundo eles, a pobreza e o subdesenvolvimento seriam gerados pelo grande crescimento populacional, e em virtude disso seriam necessárias drásticas políticas de controle de natalidade, que se dariam através do famoso e bastante difundido, "planejamento familiar". Muitos países subdesenvolvidos adotaram essas políticas anti-natalistas, mas com exceção da China onde a natalidade caiu pela metade em quarenta anos nos outros praticamente não surtiu efeito.
Hoje em dia existem também os chamados ecomalthusianos, que defendem a tese de que o rápido crescimento populacional geraria enorme pressão sobre os recursos naturais, e por conseqüência sérios riscos para o futuro.
No Brasil nunca chegou a acontecer um controle de natalidade rígido por parte do estado nacional, mas a partir da década de 70 o governo brasileiro passou a apoiar programas desenvolvidos por entidades nacionais e estrangeiras como a Fundação Ford, que visavam o controle de natalidade no país.

3-       Reformistas ou marxistas
Diferentemente do que defendem os neomalthusianos, os demógrafos marxistas, consideram que é a própria miséria a responsável pelo acelerado crescimento populacional. E por conta disso, defendem reformas de caráter sócio-econômico que possibilitem a melhoria do padrão de vida das populações dos países subdesenvolvidos, segundo eles isso traria por conseqüência o planejamento familiar espontâneo, e com isso a redução das taxas de natalidade e crescimento vegetativo, como ocorreu em vários países hoje desenvolvidos.

ESTRUTURA DA POPULAÇÃO

1-       Estrutura ocupacional
Com base na estrutura ocupacional a população de um país pode ser dividida em dois grupos:
a)       População economicamente ativa (PEA): corresponde as pessoas que trabalham em um dos setores formais da economia ou que estão a procura de emprego. Subdividi-se em, desempregados e população ocupada.
b)       População economicamente inativa (PEI) ou população não economicamente ativa (PNEA): corresponde a parcela da população que não está empregada como crianças, velhos, deficientes, estudantes, etc., ou que não exercem atividades remuneradas como donas de casa. Esse camada da sociedade demanda grandes investimentos sociais, e é bancada pela população ativa.

1.1-  Desemprego e subemprego:
Hoje o maior problema enfrentado pela maioria dos países do mundo é o desemprego, ele é uma realidade não apenas em países subdesenvolvidos mas também, em países altamente desenvolvidos como a Alemanha.
O desemprego se divide em dois tipos fundamentais:
a)       Desemprego conjuntural: que é aquele que está ligado a conjunturas de crise econômica, nas quais a oferta de empregos e os postos ocupados diminuem.
b)       Desemprego estrutural ou tecnológico: que está ligado a estrutura produtiva, e aos avanços tecnológicos introduzidos na produção, em substituição da mão de obra humana, como o que é gerado pela robótica.
Além do desemprego, é comum hoje a existência dos chamados subempregos, onde o trabalhador além de trabalhar na maioria das vezes em condições precárias, ganha baixíssimos salários e não tem nenhuma garantia legal. Esse tipo de atividade é muito comum hoje em países subdesenvolvidos como o Brasil, onde o número de subempregados é enorme, e grande parte da população depende do trabalho dessas pessoas.

1.2-  Trabalho infantil 
Além do fato de a juventude ser a maior afetada com o desemprego, existe nos países subdesenvolvidos o problema do trabalho infantil, o qual é gerado por sérios problemas econômicos e sociais enfrentados por esses países, onde crianças precisam trabalhar para ajudar na renda familiar. Muitas vezes as condições de trabalho que se encontram essas crianças é de completa insalubridade. Além disso outros problemas como o abandono dos estudos são gerados em virtude desse tipo de atividade.
No Brasil o número de criança que trabalham é muito grande, isso se deve em especial, pelo fato de grande parte dos chefes de famílias brasileiros, não terem condições de arcar sozinhos com os gastos familiares, o que faz com que milhares de crianças tenham que  trabalhar. É muito comum também no Brasil, os adultos se aproveitarem das crianças, fazendo com que elas trabalhem enquanto o próprio adulto não busca o que fazer.

1.3-  Setores da economia
A economia dos países se divide em 3 setores chamados de formais, pois, contribuem com a arrecadação de impostos, assinam carteira, dentre outras formalidades legais.
São eles os seguintes:
a)       Setor primário: que envolve em geral atividades ligadas ao meio rural, como, a agricultura, pecuária, extrativismo vegetal e a pesca.
b)       Setor secundário: que envolve as atividades industriais.
c)       Setor terciário: que envolve as atividades do comércio, prestação de serviços, funcionalismo público, etc.
È importante ressaltar que o espaço onde se desenvolvem essas atividades não é rígido, ou seja, podemos ter atividades primárias no espaço urbano, como o que ocorre com os cinturões verdes, ou atividades secundárias no espaço rural, como o que ocorre na agroindústria.
Hoje em dia em virtude do grande avanço tecnológico, alguns autores passam a trabalhar com a idéia de um setor quaternário, onde se desenvolveriam as atividades de pesquisa de ponta, envolvendo universidades, centros de pesquisas, etc., esse setor surge em função da Revolução Tecnocientífica em andamento.
No Brasil, e em outros países subdesenvolvidos, se dá a chamada hipertrofia (inchaço) do setor terciário, que por sua vez tem gerado a proliferação de atividades informais.
Esse processo decorre do intenso êxodo rural que gera um inchaço no setor terciário urbano, na medida em que a indústria atual utiliza cada vez menos mão de obra. Fazendo com que muitas pessoas especialmente nos grandes centros do país, tenham que depender de atividades informais, os chamados subempregos, além do que contribui com o aumento da criminalidade, na medida em que muitos trabalhadores passam a desenvolver atividades à margem da lei para poder sustentar suas famílias.

1.4-  A participação da mulher no mercado de trabalho.
Apesar de crescente, a participação das mulheres no mercado de trabalho não tem significado ainda melhorias das condições de vida, pelo contrário, pesquisas mostram que com o aumento de lares liderados por mulheres, houve uma redução na renda familiar. Isso se deve ao fato de as mulheres em média ganharem salários mais baixos que os homens para desempenharem as mesmas funções. As causas que estão por trás deste fato são por exemplo:
-          a herança patriarcal de nossa sociedade;
-          o machismo ainda muito forte e presente no nosso dia-a-dia;
-          a desvalorização do trabalho doméstico;
-          o preconceito que coloca a mulher como sexo frágil.
Além dos menores salários, do preconceito, do machismo, etc., as mulheres ainda tem que enfrentar as jornadas duplas ( trabalho e casa ) ou triplas ( casa, trabalho e estudos ). Também é a mulher a maior vítima da violência doméstica, em geral praticada por maridos violentos.
Mesmo com todas essas dificuldades, as mulheres vem avançando em seus direitos e conseguindo espaços cada vez maiores na nossa sociedade, como por exemplo o fato de a maioria dos universitários brasileiros serem mulheres.

PIRÂMIDE ETÁRIA

Gráfico populacional que leva em consideração a estrutura sexual da população ( homens e mulheres ) e as faixas etárias - 0 à 19 anos jovens, 20 à 59 adultos, e 60 ou + anos idosos.
A estrutura da pirâmide é a seguinte:
-          Base: corresponde aos jovens.
-          Meio: corresponde aos adultos.
-          Topo ou ápice: corresponde aos idosos.

A análise das pirâmides nos permite verificar a situação de desenvolvimento ou subdesenvolvimento dos países.
Exemplo: uma pirâmide de base larga, indica grande crescimento vegetativo; o topo estreito, indica baixa expectativa de vida, o que nos faz concluir que essa seja de um país subdesenvolvido. Por outro lado, uma base mais estreita, indica pequeno crescimento vegetativo; um topo mais largo, indica grande expectativa de vida, o que nos leva a concluir que seja um país desenvolvido.
A análise das pirâmides etárias é de fundamental importância para os estudos de população.
No Brasil, temos verificado uma mudança na pirâmide etária, que tem alargado o topo, e estreitado a base. Essas mudanças decorrem em especial da urbanização do país, que mudou significativamente o modo de vida de grande parte dos brasileiros, principalmente com relação aos filhos, e também garantiu avanços fundamentais a nível médico-sanitário.




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