quinta-feira, 29 de setembro de 2011

ANO NOVO JUDAICO- 28/09/2011

A legião romana era a divisão fundamental do exército romano. As legiões variavam entre os 1.000 e os 8.000 homens, dependendo das baixas que eventualmente sofressem nas batalhas.[1] Para além dos soldados, há que contar com os inúmeros servos, escravos e seguidores que os acompanhavam. Durante as suas campanhas na Gália, as legiões de Júlio César eram compostas por não mais de 3.000 soldados.
Raiz dos exércitos modernos
Durante a República e certos períodos do Império Romano, não havia um exército romano propriamente dito. Cada general, ou alto magistrado, possuía uma ou mais legiões que lhe eram fiéis e obedeciam antes as suas ordens que as de um comandante geral. Durante a República, cada cônsul era responsável por suas próprias legiões, devendo também comandá-las. SAIBA MAIS: http://pt.wikipedia.org/wiki/Legi%C3%A3o_romana

Origem das legiões:
As legiões tiveram origem quando Roma era ainda uma cidade modesta, que enfrentava constantes conflitos com povos vizinhos, como etruscos, samnitas, vênetos e outros. Começaram com um dever patriótico, pelo qual todo romano livre, do sexo masculino e maior de idade tinha o dever de pegar em armas, quando necessário, para defender a cidade. Passado o perigo, o exército dispersava-se e cada um voltava às suas atividades normais. Mais tarde, com a expansão territorial que viria a dar origem ao Império Romano, surgiu a necessidade de um exército profissional, que estivesse disponível permanentemente e pudesse ser enviado para onde fosse necessário. Daí em diante, as legiões passaram a ter caráter voluntário. Em geral não havia falta de interessados, já que o soldo de um legionário era consideravelmente superior ao salário dos trabalhadores comuns, além de (salvo exceções) ser pago com regularidade. Inicialmente só cidadãos romanos podiam ingressar nas legiões, o que não significa que exclusivamente italianos as integrassem: filhos de cidadãos romanos nascidos nas províncias, muitas vezes de mães nativas, eram igualmente cidadãos.

Os legionários.
O exército romano, para melhorar os pontos fracos da cavalaria, alistava soldados dos povos dominados. Quem lutasse na legião e saísse vivo, ganhava a cidadania romana. Para lutar, os legionários usavam uma lança, uma espada curta e um pequeno punhal. Para se defender, uma armadura e um escudo gigantesco.
Não havia uma idade determinada para alistar-se, mas a maioria dos candidatos a legionários sentava praça logo ao atingir a maioridade, o que, entre os romanos, acontecia aos 17 anos. Embora tenha havido variações ao longo do tempo, durante a maior parte da história das legiões o tempo de serviço regulamentar era de vinte anos. Ao dar baixa, o legionário fazia jus a uma recompensa em dinheiro equivalente a um ano de soldo, por vezes com um bônus para os que concordassem em fixar residência na província onde houvessem servido por último. Com isso, o ex-soldado podia comprar um pedaço de terra ou abrir um negócio. Legionários reformados morando nas províncias tornavam-se, assim, fazendeiros, comerciantes ou artesãos, geralmente casavam-se com mulheres locais, e era muito provável que seus filhos viessem futuramente a se tornar também legionários. Dessa forma, as legiões, além de sua importância militar, também se constituíram num poderoso elemento de difusão da cultura romana.

Entenda o conflito Israel-Palestina

PARA SABER MAIS:  CLIQUE NA JANELA (HIST-VÍDEOS)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

BENTO GONÇALVES

A nossa pátria pareceu ao esperto observador como um enfermo, a quem uma febre ardente mortifica, e que alternativamente espera e teme que a crise que o atormenta lhe dê saúde ou morte. Em vão, compatriotas, buscáveis uma táboa de salvação, ela estava na Carta, mas naqueles momentos a Carta era letra morta, as vias legais vos eram obstruidas, a apatia do Governo central não vos deixava transluzir a mais pequena esperança de melhoramento, os males vos ameaçavam já de perto, qualquer dilação era perigosa, e a força vos ia dominar, e destruires, cidadãos, a força com a força. Cumprimos, riograndenses, um dever sagrado repelindo as primeiras tentativas de arbitrariedade em nossa cara pátria; ela vos agradecerá e o Brasil inteiro aplaudirá o vosso patriotismo e a justiça que armou vosso braço para depor uma autoridade inepta e facciosa, e restabelecer o império da lei. Compatriotas, eu acrescentarei à glória de haver sido em outros tempos vosso companheiro nos campos de batalha, e havermos conduzido contra vossos inimigos externos, a glória ainda mais nobre e perdurável de haver concorrido a libertá-la dos seus inimigos internos, e salvá-la dos males da anarquia. O governo de facção desapareceu de nossa cena política, a ordem se acha restabelecida. Com esse triunfo dos princípios liberais minha ambição está satisfeita, e no descanso da vida privada a que tão somente aspiro, gozarei o prazer de ver-vos desfrutar os benefícios de um governo ilustrado, liberal e conforme com os votos da maioria da província. Respeitando o juramento que prestamos ao nosso Código sagrado, ao trono Constitucional, e à conservação da integridade do Império, comprovareis aos inimigos de nosso sossego e felicidade, que sabeis preferir o jugo da lei ao dos seus infratores, e que ao mesmo tempo nunca esqueceis que sois os administradores do melhor património das gerações que vos devem suceder, que este património é a liberdade, e que estais na obrigação de defendê-la a custa de vosso sangue e de vossa existência. A execração de nossos filhos cairá sobre nossas cinzas, se por nossa desmoralização e incúria lhes transmitirmos este sagrado depósito desfalcado e corrompido; e suas bênçãos se nos acompanharão ao sepulcro se lhes deixarmos o de virtude e patriotismo.
Porto alegre, 25 de setembro de 1835.
Bento Gonçalves da Silva".

Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha

O que foi 
- Também conhecida como Revolução Farroupilha, A Guerra dos Farrapos foi um conflito regional contrário ao governo imperial brasileiro e com caráter republicano. Ocorreu na província de São Pedro do Rio Grande do Sul, entre 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845. 
Causas:
- Descontentamento político com o governo imperial brasileiro;
- Busca por parte dos liberais por maior autonomia para as províncias;
- Revolta com os altos impostos cobrados no comércio de couro e charque, importantes produtos da economia do Rio Grande do Sul naquela época;
- Os farroupilhas eram contários a entrada (concorrência) do charque e couro de outros países, com preços baratos, que dificultada o comércio destes produtos por parte dos comerciantes sulistas.
Os desdobramentos do conflito
- Em setembro de 1835, os revolucionários, comandados por Bento Gonçalves, tomaram a cidade de Porto Alegre, forçando a retirada das tropas imperiais da região.
- Prisão do líder Bento Gonçalves em 1835. A lidernça do movimento passa para as mãos de Antônio de Souza Neto.
- Em 1836, os farroupilhas obtem várias vitórias diante das forças imperiais.- Em 11 de setembro de 1836 é proclamada, pelos revoltosos, a República Rio-Grandense. Mesmo na prisão, os farroupilhas declaram Bento Gonçalves presidente.
- No ano de 1837, após fugir da prisão, Bento Gonçalves assume de fato a presidência da recém-criada República Rio-Grandense.
- Em 24 de julho de 1839, os farroupilhas proclamam a República Juliana, na região do atual estado de Santa Catarina.
O fim do movimento
- Em 1842, o governo imperial nomeou Duque de Caxias (Luiz Alves de Lima e Silva) para comandar uma ação com objetivo de finalizar o conflito separatista no sul do Brasil.
- Em 1845, após vários conflitos militares, enfraquecidos, os farroupilhas aceitaram o acordo proposto por Duque de Caxias e a Guerra dos Farrapos terminou.  A República Rio-Grandense foi reintegrada ao Império brasileiro.

SAIBA MAIS: http://www.sohistoria.com.br/ef2/revolucaofarroupilha/

A Casa das Sete Mulheres

A Casa das Sete Mulheres foi uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo e exibida entre 7 de janeiro e 8 de abril de 2003, às 23 horas, totalizando 52 capítulos.
Foi escrita por Maria Adelaide Amaral e Walter Negrão, com colaboração de Lúcio Manfredi e Vincent Villari, baseada no romance homônimo da escritora gaúcha Letícia Wierzchowski, e dirigida por Teresa Lampreia, com direção geral de Jayme Monjardim e Marcos Schechtmann, e direção de núcleo de Jayme Monjardim.
A minissérie apresentou Eliane Giardini, Camila Morgado, Samara Felippo, Mariana Ximenes, Daniela Escobar, Nívea Maria e Bete Mendes como as Sete Mulheres, e ainda Thiago Lacerda, Giovanna Antonelli e Werner Schünemann, como os grandes heróis da Revolução Farroupilha, vivendo seus personagens figuras verídicas, que complementaram a história do país, sendo os mesmos, grandes ícones nacionais.

Diferenças entre a minissérie e o romance.
Na adaptação do romance de Letícia Wierzchowski para a televisão, os autores e a emissora tomaram algumas liberdades que, no entender de estudiosos da cultura gaúcha, foram excessivas, tais como:
  • No romance, enfatiza-se o caráter conservador na educação das filhas dos estancieiros gaúchos no século XIX, assim como a pobreza e rotina de seu cotidiano (especialmente na situação de confinamento em que se encontravam). Relacionamentos amorosos eram tratados com recato. Na minissérie, o comportamento das personagens femininas pouco se diferencia do comportamento das mulheres nas novelas ambientadas no Rio de Janeiro do século XXI.
  • O isolamento das sete mulheres é enfatizado no romance e é essencial para o desenvolvimento dramático e psicológico das personagens. Visitas eram esporádicas; os acontecimentos externos permaneciam distantes; só ficavam conhecidos por meio de cartas e mensageiros. Na minissérie, para manter o interesse do público, a casa é palco de frequentes encontros e festas, e as personagens se envolvem diretamente em episódios da revolução.
  • O relacionamento de Manuela e Garibaldi foi descaracterizado. No romance, ambos rompem porque Manuela, uma personagem real, não teve coragem de deixar a casa e acompanhá-lo. Sofreu o resto da vida por isso: nunca se casou e teve uma vida solitária, sendo apontada nas ruas de Pelotas, onde foi morar, como a noiva de Garibaldi. Além disso, no romance, Anita é apenas citada, mas não aparece. Da mesma forma, na minissérie, após o rompimento ter sido mostrado tal como no romance, Manuela, ao saber do novo relacionamento de Garibaldi, vai a seu encontro, enfrenta Anita e se envolve nos combates da Revolução Farroupilha. Sem transição, torna-se uma personagem forte e decidida. Toma a decisão que Garibaldi esperava dela, e no romance não teve coragem de tomar. Esta mudança não passou despercebida dos espectadores da minissérie, que, em centenas de cartas e mensagens eletrônicas, pediam aos autores que no final Garibaldi e Manuela ficassem juntos.
  • A personagem Maria Gonçalves, no romance, se mostra como uma mulher gentil e meiga, que ama o marido; na minissérie, é desagradável com as três filhas e com o filho Antônio (cuja existência é ignorada na minissérie).
  • No romance, Manuela tem cerca de 15 anos; na minissérie, Manuela aparenta ter, no mínimo, 22 anos. A ordem de nascimento no romance também foi alterada na minissérie: o mais velho é Antônio (o qual não aparece na minissérie), Rosário, Mariana e Manuela; na minisérie, Manuela é mais velha que Rosário, que é mais velha que Mariana. Da mesma forma, Caetano possui 15 anos no romance, enquanto na minissérie sua idade é 19 anos.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Conselho de Segurança da ONU discute amanhã criação do Estado da Palestina


Código Florestal mais justo

Conferência dos Bispos apoiará busca
por um Código Florestal mais justo

Flavia Bernardes
Por cinco votos a um, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) decidiu se aliar ao Comitê Brasil em Defesa das Florestas e apoiar a busca por um Código Florestal mais justo para o meio ambiente e para a sociedade. A idéia é que o apoio possibilite que a Igreja ajude o Comitê a levar informações sobre o Código Florestal para todo o País, conforme divulgado pela ONG Greenpeace, que também é contra a atual proposta de um novo Código Florestal para o País.

Com a aliança, a CNBB se junta a outras 140 organizações da sociedade civil contrárias ao projeto de lei que propõe mudar o atual Código Florestal. Segundo a entidade, a proteção das florestas está diretamente ligada à proteção à vida e, portanto, está disposta a colher assinaturas pelo País. Segundo a CNBB, o Congresso está surdo à voz do povo.
O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, recém-nomeado bispo auxiliar da arquidiocese de Brasília, afirmou que “o Código deve ser pensado para além de nossa geração, mas para as gerações futuras. Ele deve ser justo, ético e feito para nossos filhos e netos”.
No Espírito Santo, o tema, pouco discutido por vereadores, prefeitos, deputados e senadores, irá a debate em uma audiência pública no próximo dia 3 de outubro, às 14h, no Ministério Público Estadual (MPES), em Vitória.
Na ocasião, serão apresentados os danos que poderão advir ao meio ambiente no Estado caso as mudanças no Código Florestal sejam aprovadas como foram propostas. O MPES apresentará também dados científicos que indicam que o país pode resgatar passivos ambientais sem prejudicar a produção e a oferta de alimentos, ao contrário do que propõe o novo Código Florestal.
Se o novo Código Florestal proposto pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) for aprovado pelo Senado, os capixabas acompanharão o desaparecimento  de suas áreas de restinga, mangues e das matas nos topos de morros, segundo a promotora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, no Espírito Santo, Nícia Regina Sampaio.
Em coletiva, a promotora deixou clara a necessidade de a população se manifestar, antes que seja tarde demais.
No caso da aprovação do novo Código Florestal, os 92,78% dos imóveis rurais do Estado, por exemplo, estariam dispensados de preservar a Reserva Legal, hoje obrigatória, o que representará um contra-senso, já que irá proporcionar o desmatamento ao mesmo tempo em que o Estado capta recursos para recuperar a cobertura vegetal do Estado.
O projeto de reforma do Código Florestal poderá ser votado em até 20 dias na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado, já com contribuições para o aperfeiçoamento do texto. A previsão é do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), presidente da CCT, a segunda comissão do Senado que analisará a matéria. O projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), na última quarta-feira (21).

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?


A Expansão Islâmica

A Expansão Islâmica

Por Mônica Muniz

Após a morte do Profeta, seguiu-se um momento de confusão na recém formada comunidade islâmica. Eram muitos os problemas. A forma de sucessão não tinha sido definida claramente, o império expandia-se rapidamente, novos territórios iam sendo incorporados e algumas alianças que o Profeta havia estabelecido com as diversas tribos estavam ameaçadas. Algumas dessas tribos não rejeitavam o aspecto profético de sua mensagem, mas questionavam o poder político de Medina.

O processo de expansão das fronteiras era rápido e tornava-se necessário encontrar uma forma eficiente de governar uma tão grande extensão de terras. No início, a autoridade era exercida a partir de bases fortificadas construídas em pontos estratégicos. Na Síria já existiam algumas cidades, mas novos acampamentos foram criados em Basra e Kufa, no Iraque, em Fustat, no Egito, e outros na fronteira nordeste do Corassã, na Ásia. Esses campos eram centros de poder e atraíam imigrantes da própria Arábia e das terras conquistadas, e com o tempo, transformaram-se em cidades importantes. Esses assentamentos ligavam-se ao califado em Medina por intermédio de estradas internas. A comunidade estava composta por grupos heterogêneos. Faziam parte desses grupos antigos companheiros do Profeta, havia também um grande contingente da aristocracia de Meca e de famílias tradicionais da cidade de Taâ?Tif, próxima a Meca. Por outro lado, à medida que as conquistas prosseguiam, a comunidade ia incorporando outras tribos, que se mesclavam umas com as outras.
SAIBA MAIS: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=244
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As origens do Islamismo

Por Mônica Muniz

No século VII, a península arábica era habitada por povos que levavam uma vida nômade, divididos em tribos, incapazes de constituir uma federação mais ampla e estável. Ao sul da península, no Iêmen, havia formas de sociedades mais desenvolvidas. Importante porto, por ali passava todo o comércio vindo do Oriente, que ganhava o interior da península através de caravanas de cameleiros que iam até à Síria. Persas e etíopes disputavam a posse de pontos essenciais. Os sassânidas (persas) tinham o monopólio comercial do oceano Índico e queriam impedir a concorrência de Bizâncio que, pelo Egito, tentava infiltrar-se na região.



Península Arábica no século VII

SAIBA MAIS: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=225

O BRIC existe mesmo?

Por JOSE ANTONIO PINOTTI
O BRIC existe mesmo?. 15654.jpegMercado Comum Europeu, Nafta, OPEP e tantas outras siglas indicam grandes blocos econômicos reunidos e integrados para desenvolver áreas de interesses comuns.
Nesta linha o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai há mais de uma década criaram o Mercosul, diminuindo impostos para comércio mútuo e criando oportunidades. Com o tempo, as vantagens apareceram e outros países mais distantes e com menor afinidade associaram-se ao Mercosul, como México e Venezuela
Já o BRIC é muito mais um conceito do que um bloco integrado. Brasil, Rússia, India e China têm em comum o fato se serem vistos como mercados emergentes de grandes perspectivas para investidores internacionais.
Tal fato se deve às suas enormes áreas territoriais, suas grandes quantidades de reservas minerais, seu grande parque industrial de base instalado (siderúrgicas, metalúrgicas, geradoras elétricas, construção civil) e seu grande volume de exportação de commodities e importação de manufaturados complexos.

Além disto, no aspecto humano, estes países têm em comum suas culturas e línguas próprias, diferente de todos os países vizinhos e do seu próprio continente, formando um mercado peculiar e sua grande reserva de consumidores emergentes (população abaixo da linha de pobreza que vem ganhando poder de compra e alavancando o mercado interno). Porém o intercâmbio comercial e o conhecimento mútuo entre esses países ainda é muito pequeno perto do que poderia ser.
Brasil e China já são grandes parceiros comerciais, embora com uma relação um pouco tumultuada. A China é um grande consumidor de commodities minerais e agrícolas brasileiras, mas a importação dos seus manufaturados de baixo custo vêm destruindo alguns setores da economia brasileira, como por exemplo a área têxtil e de vestuários.
Isto obriga o governo brasileiro a impor cotas e outras barreiras comerciais, que acabam provocando outras retaliações e embargos do governo chinês. Brasil e Índia tem se aproximado ao longo dos anos buscando sinergia de negócios.
Embora as exportações e importações ainda não sejam tão expressivas, vários investimentos indianos começaram a entrar no Brasil, comprando indústrias e terras.
Porém Brasil e Rússia pouco interagem. Seus povos sabem muito pouco um sobre o outro. Nunca houve imigração considerável entre estes dois países que promovesse um intercâmbio de cultura, suas distâncias geográficas e culturais são enormes. Porém disto podem surgir grandes oportunidades de trocas de produtos, investimentos e conhecimentos, incrementando comércio, turismo, e outras parcerias.
Muitas vezes, analisando experiências em uma sociedade semelhante à nossa podemos entender melhor o funcionamento do nosso próprio mercado, aproveitando soluções criativas já testadas em outro lugar e antecipando e contornando problemas já vivenciados pelo outro.
Seria interessante se estes povos pudessem conhecer mais um sobre o outro. No Brasil estas informações são escassas e ultrapassadas. O pouco que se sabe da Rússia ainda se mistura com a época da União Soviética.
O brasileiro médio só sabe que a Rússia já foi comunista, tem um clima gelado e lá se bebe vodka e se come strogonoff. Creio que os russos também devam saber pouco sobre o Brasil, além do futebol e do carnaval.
Se formos analisar mais a fundo, Brasil e Rússia têm mais semelhanças entre si do que com a China e Índia. São países que antes desse boom emergente posterior à decada de 90, já tinham uma classe média estruturada, com um grau de educação e demanda de qualidade mais altos.
Podemos dizer que são mercados mais sofisticados e com uma percepção mais delineada dos seus gostos, que não se aculturaram tanto com a globalização recente. Ao mesmo tempo são países muito caros, não só quando comparamos seus custos internos com a Índia e China.
Os preços praticados no mercado interno são mais altos até do que os de países europeus ou norte-americanos, tornando algumas exportações de manufaturados pouco competitivas.
São países que passaram por muitos planos econômicos nas últimas duas décadas, onde o dinheiro perdeu sua referência e alguns segmentos da economia se inflacionaram de uma maneira desproporcional.

domingo, 25 de setembro de 2011

O que você sabe sobre a PAPISA JOANA?

Lenda da Papisa Joana
A lenda teve origem no final do século IX, mas outros situam o papado de Joana até dois séculos e meio antes, depois da morte do Papa Leão IV, coincidindo com uma época de crise e confusão na diocese de Roma. Segundo um cronista do século XIII, Joana ocupou o cargo durante dois ou três anos, entre o Papa Leão IV e o Papa Bento III (anos de 850 e 1100).

 Versões

A história possui várias versões. Segundo alguns relatos, Joana teria sido uma jovem oriental, nascida com o possível nome de Giliberta,[1] talvez de Constantinopla, que se fez passar por homem para escapar à proibição de estudar imposta às mulheres. Extremamente culta, possuía formação em filosofia e teologia. Ao chegar a Roma, apresentou-se como monge e surpreendeu os doutores da Igreja com sua sabedoria. Teria chegado ao papado após a morte do Papa Leão IV, com o nome de João VII. A mesma lenda conta que Joana se tornou amante de um oficial da Guarda Suíça e ficou grávida.
Outra versão - a de Martinho de Opava - afirma que Joana teria nascido na cidade de Mainz, na Alemanha, filha de um casal inglês aí residente à época. Na idade adulta, conheceu um monge, por quem se apaixonou. Foram ambos para a Grécia, onde passaram três anos, após o que se mudaram para Roma. Para evitar o escândalo que a relação poderia causar, Joana decidiu vestir roupas masculinas, passando assim por monge, com o nome de Johannes Angelicus, e teria então ingressado no mosteiro de São Martinho.
Conseguiu ser nomeada cardeal, ficando conhecida como João, o Inglês. Segundo as fontes, João, em virtude de sua notável inteligência, foi eleito Papa por unanimidade após a morte de Leão IV (ocorrida a 17 de julho de 855).
Apesar de ter sido fácil ocultar sua gravidez, devido às vestes folgadas dos Papas, acabou por ser acometida pelas dores do parto em meio a uma procissão numa rua estreita, entre o Coliseu de Roma e a Igreja de São Clemente, e deu à luz perante a multidão.
As versões divergem também sobre este ponto, mas todas coincidem em que a multidão reagiu com indignação, por considerar que o trono de São Pedro havia sido profanado. João/Joana teria sido amarrada num cavalo e apedrejada até à morte.
Noutro relato, Joana teria morrido devido a complicações no parto, enquanto os cardeais se ajoelhavam clamando: "Milagre, milagre!".

Publicações

A história foi publicada pela primeira vez no século XIII pelo escritor Esteban de Borbón e espalhada pelos séculos, porém sem provas. O teólogo David Blondel e o filósofo alemão Wilhelm Leibnitz, além dos enciclopedistas franceses, rotularam a história como falsa.
Em 1886, voltou a ser difundida pelo escritor grego Emmanuel Royidios no romance A Papisa Joana, traduzido para inglês em 1939 pelo escritor Lawrence Durrell.

 Investigação

Existem muitas controvérsias sobre esta história. Alguns historiadores tornaram-se partidários de sua veracidade, outros contestaram-na como pura invenção.
Alguns céticos afirmam que o mito pode ter surgido em Constantinopla, devido ao ódio da Igreja Ortodoxa contra a Igreja Católica. O objetivo seria desmoralizar a igreja rival.
Outra vertente é de que este papa seria, na verdade, um eunuco que, por ser castrado, não foi eleito, mas antes rotulado de «mulher».
Outra hipótese é que, no século XIII, o papado tinha um grande número de inimigos, especialmente entre a Ordem dos Franciscanos ou a dos Dominicanos, descontentes com as diversas restrições a que eram submetidas. Para se vingar, teriam espalhado verbalmente a história da papisa.
Barônio considera a papisa um monstro que os ateus e os heréticos tinham evocado do inferno por sortilégios e malefícios. Florimundo Raxmond compara Joana a um segundo Hércules enviado do céu para esmagar a Igreja romana, cujas abominações tinham excitado a cólera de Deus. Contudo, a papisa foi defendida por um historiador inglês chamado Alexander Cook.
No seu libelo, o padre Labbé acusava João Hus, Jerônimo de Praga, Wiclef, Lutero e Calvino de serem os inventores da história da papisa, mas provou-se que, tendo Joana subido à Santa Sé perto de seis séculos antes do nascimento do primeiro daqueles homens ilustres, era impossível que eles tivessem imaginado tal fábula; e que, em todo o caso, Mariano, que escrevera a vida da papisa mais de 50 anos antes deles, não poderia tê-la copiado das suas obras.
Crônicas contemporâneas investigam a época do reinado de Joana. O principal argumento é que esses historiadores, sendo prelados, padres e monges, todos zelosos partidários da Santa Sé, tinham interesse em negar a ascensão escandalosa de uma mulher ao trono de São Pedro, devido à intensa misoginia característica da Igreja medieval.
Um dos sinais mais interessantes da existência de Joana é um decreto publicado pela corte de Roma, proibindo que se colocasse Joana no catálogo dos papas: «Assim, acrescenta o sensato Launay, não é justo sustentar que o silêncio que se lançou sobre essa história, nos tempos imediatamente posteriores ao acontecimento, seja prejudicial à narrativa feita mais tarde. É verdade que os eclesiásticos contemporâneos de Leão IV e de Bento III, por um zelo exagerado pela religião, não falaram nessa mulher notável; mas os seus sucessores, menos escrupulosos, descobriram afinal o mistério…»
Genebrardo, arcebispo de Aix, afirma que, durante perto de dois séculos, a Santa Sé foi ocupada por papas de um desregramento tão espantoso que eram dignos de serem chamados apostáticos e não apostólicos, e acrescenta que as mulheres governavam a Itália e que a cadeira pontifical se transformara numa roca (armação de madeira das imagens dos santos-de-roca). E, com efeito, as cortesãs Teodora e Marósia dispunham, segundo o seu capricho, do lugar de vigário de Jesus Cristo e colocavam no trono de São Pedro os seus amantes ou filhos ilegítimos.

sábado, 24 de setembro de 2011

NOVAS CONCEPÇÕES DE GEOGRAFIA

QUERIDOS (AS) ALUNOS(AS):
O conceito de Geografia passa, atualmente, a entender o espaço geográfico como resultado  da coexistência do passado e do presente ou um passado reconstituído no presente. Uma cidade, por exemplo, apresenta prédios arquitetônicos que foram construídos em épocas passadas e que ao longo de sua história serviram para diferentes fins, como fábricas transformadas em shoppings, usinas transformadas em centros culturais ou ainda centros urbanos revitalizados. Por esse motivo é praticamente impossível desvincular a análise geográfica do estudo da História.

"Fazer e ensinar Geografia é, de certa maneira, considerar como forma determinante da organização/produção do espaço, não somente relações homem-natureza, mas principalmente as relações entre os homens, relações estas que já nos referimos (relações sociais de produção). Isto permite desvendar, além da qualidade das relações entre os homens em uma dada sociedade, como os homens produzem e como, no processo de produção, se apropriam da natureza". (SUERTEGARAY ROSSATO, 1985,P. 87).

A Geografia tradicional era entendida a partir do estudo do meio (ar, água, solo, relevo, fauna e flora). A concepção de natureza era desvinculada do ser humano. Esta separação de natureza e ser humano pelos geógrafos até 1970, fazia do estudo geográfico estático e limitado. É importante entender que as transformações que ocorrem na superfície da Terra são causadas não só por fatores naturais, mas também antrópicos, pois tudo está interligado.

"As noções de sociedade, cultura, trabalho e natureza são fundamentais e podem ser abordadas por meio de temas nos quais as dinâmicas e determinações existentes entre a sociedade e natureza sejam estruturados de forma conjunta. Nos livros didáticos mais recentes, o que é para ser ensinado no ensino fundamental e Médio diz respeito à Geografia como ciência não compartimentada." (BRASIL, 1997,P.117).


Professora Lúcia Helena B. Ávila

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

É PRIMAVERA!

A BANDA TOCA COM SEUS AMIGOS- CTBM- SANTO ÂNGELO


Kemylle e kemyelle, parabéns pela linda apresentação juntamente com a banda musical.

Enem: Colégio Tiradentes é 1º colocado em AL


20h00, 23 de Setembro de 2011
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O Ministério da Educação (MEC) divulgou no último dia 12, as médias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) das instituições de ensino de todo o Brasil. Os resultados se referem às médias, por instituição de ensino, obtidas na avaliação dos alunos no ano passado.
Com a média 566.94, o Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Alagoas (CPM) obteve a primeira colocação entre as escolas públicas do Estado.
Segundo o diretor do CPM, tenente-coronel Carvalho, ressalta que a posição de destaque, “em muito nos honra, principalmente nos esforços de toda a equipe do colégio militar, no tocante à melhoria do processo ensino-aprendizagem, com a inclusão de simulados, projetos educativos, aulas aos sábados, de campo e de reforço”, finaliza Carvalho.
Nos anos de 2009 e 2010, o Colégio Tiradentes conseguiu aprovar dois dos seus alunos em um dos cursos mais concorridos do país, Medicina, sendo um na Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e outro na Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Neste mês de setembro será realizado o Projeto Dominando a Ciência, que se encontra em sua 6ª edição. O projeto inclui debates de idéias, concurso de redação, festival estudantil de música e exposição de conhecimentos. O evento objetiva inserir na vida do educando o interesse pela pesquisa, pela arte e pela cultura. SAIBA MAIS: http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=111768

COLÉGIO TIRADENTES- SANTO ÂNGELO- DESFILE DE 20 DE SETEMBRO

Vocês são muito especiais! Parabéns!

GUERRAS CIVIS - ROMA

As "Guerras Civis" representam o processo de transição política pela qual passou a Roma antiga, no último século do regime republicano. Nesse período a luta de classe tornou-se mais acirrada e complexa, pois a organização sócio-econômica havia se tornado mais complexa.
As conquistas realizadas pelos romanos durante mais de trezentos anos mudou completamente a feição da sociedade e a organização da produção da cidade. A cidade deixou de ser apenas uma cidade para passar a ter o controle sobre vastas extensões de terra, envolvendo praticamente todo o norte da África, a região da Palestina, todo o sul da Europa e a região que corresponde hoje à França.

O Legado Romano para o Ocidente

Por Volnei Neto

De forma consensual encontramos na historiografia atual toda uma cadeia de processos que construíram as bases da idade média e como a decadência do império romano do ocidente contribuiu para essa construção. Tentaremos neste texto explicar, baseado em uma análise interpretativa da obra: Origens da Idade Média de William Carroil Bark, entender como a fase final de Roma influenciou todo o período medieval que o seguiu.
Constituímos, em geral, uma idéia de surgimento da idade média, como sendo a decadência da civilização, representada na figura do império romano e com isso o surgimento de um tempo marcado pela “retração civilizatória” do mundo em meados do século V.

Entretanto o que devemos nos perguntar é em que situação o império se encontrava? Quais as causas que o levaram a uma situação de decadência em que ele estava submetido entre o final do século II e o inicio do século IV? E por final o que as medidas tomadas no campo social, político, econômico, pelos imperadores influenciaram no futuro de Roma?
Ao tentar responder estes questionamentos é que iremos desenvolver uma analise querente e nós perguntarmos mais uma vez, se a Idade Média não foi a melhor saída para o caos que se instalara na Europa, pois “a regressão da civilização do ocidente, partindo do nível romano foi uma ocorrência feliz” .
SAIBA MAIS: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=882
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Desmatamento cresce 158% na Amazônia, segundo Imazon

Desmatamento cresce 158% na Amazônia, segundo Imazon
Redação Sociedade Sustentável
23/09/2011

O desmatamento aumentou 158% em agosto na comparação com julho na Amazônia, segundo levantamento realizado pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia (Imazon). Foram perdidos 240 quilômetros quadrados de florestas ante 93 km2 em julho. Em relação a agosto do ano passado a elevação foi de 15%.
O Pará responde por 49% - 119 quilômetros quadrados - do desmatamento do bioma. A seguir vêm Rondônia (46 km²), Mato Grosso (35 km²) e Amazonas (23 km²). No Acre, foram derrubados 10 km² de floresta e Roraima e Tocantins foram responsáveis por 6 km² e 1 km² de novos desmates, respectivamente.
Além do corte raso (desmatamento total), o levantamento do Imazon mede a degradação florestal, que considera florestas intensamente exploradas por atividade madeireira ou atingidas por queimadas. Em agosto, a degradação avançou sobre 131 km² de áreas de floresta. Em relação a agosto de 2010, quando a degradação atingiu 1,5 mil km², houve redução de 92%, principalmente no Pará, em Mato Grosso e em Rondônia. SAIBA MAIS: http://sociedadesustentavel.terra.com.br/integra.php?id=2851

Palestinos apoiam nas ruas entrada na ONU

São Paulo – Centenas de palestinos foram às ruas de Jerusalém Oriental apoiar a entrada do país na ONU. Armados com bandeiras, pedras e estilingues, os manifestantes entraram em confronto com as forças israelenses na cidade. SAIBA MAIS NO SITE: http://exame.abril.com.br/economia/mundo/album-de-fotos/palestinos-apoiam-nas-ruas-entrada-na-onu

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

TERMOS E CONCEITOS referentes ao processo de urbanização

Para compreender diferentes critéios usados para distinguir dois conceitos é necessário, antes de mais nada, saber o significado de tais conceitos.
- CIDADES: resultam de um processo de organização e ocupação com algumas características comuns. São as edificações.
- URBANIZAÇÃO: aumento de porcentagem de população urbana em relação à porcentagem da população rural. No Brasil ocorre em decorrência do êxodo rural.
- NÍVEL DE URBANIZAÇÃO: é a porcentagem da população total que vive nas cidades.
- TAXA DE URBANIZAÇÃO: refere-se ao ritmo do crescimento da população urbana.
- POPULAÇÃO RURAL: população que mora em áreas rurais.
- POPULAÇÃO AGRÍCOLA: está diretamente vinculada ao trabalho na agricultura e na pecuária.






NÍVEIS DE URBANIZAÇÃO

Níveis de urbanização
Abaixo estão listados termos comuns ao conceito de metropolização relacionados às megalópoles.
  • Conurbação ou aglomeração urbana: corresponde ao encontro ou junção entre duas ou mais cidades em virtude de seu crescimento horizontal. Em geral, esse processo dá origem à formação de regiões metropolitanas.
  • Metrópole: a cidade principal ou cidade-mãe, isto é, a cidade que possui os melhores equipamentos urbanos do país (metrópole nacional), ou de uma grande região do país (metrópole regional)". No Brasil cidades como Rio de Janeiro e São Paulo são metrópoles globais, e Belém, Campinas, Goiânia e Manaus, metrópoles regionais. Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Salvador são metrópoles nacionais.[11]
  • Região metropolitana: corresponde ao conjunto de municípios conurbados a uma metrópole e que desfrutam de infraestrutura e serviços em comum. Entretanto, regiões metropolitanas são designadas como tais por meio de leis federais.
  • Megacidade: corresponde ao centro urbano com mais de dez milhões de habitantes. Hoje, em torno de 21 cidades no mundo podem ser consideradas megacidades; destas, 17 estão em países subdesenvolvidos. No Brasil, apenas São Paulo e Rio de Janeiro enquadram-se na categoria. Nos últimos anos, tem-se verificado um notável crescimento das megacidades em países subdesenvolvidos, todas enfrentando sérios problemas, como a falta de saneamento básico, poluição, violência urbana e congestionamento, dentre outros.[12] Como exemplo, pode-se citar Mumbai, a cidade mais populosa do mundo, onde cerca de 55% da população vive em favelas.[13]
  • Tecnopólo: corresponde a uma região tecnológica, ou seja, locais onde se desenvolvem pesquisas de ponta. Como exemplo, podem-se citar o Vale do Silício, na costa oeste dos EUA, e Tsukuba, cidade japonesa, dentre outras. No Brasil, existem alguns tecnopólos, localizados principalmente no estados de São Paulo (como na Região Metropolitana de Campinas e Vale do Paraíba), Rio de Janeiro e Minas Gerais.
  • Cidade global: são as cidades que polarizam todo o país e fazem a ligação entre este e o resto do mundo. Possuem o melhor equipamento urbano do país, além de concentrarem as sedes das instituições que controlam as redes mundiais, como bolsas de valores, corporações bancárias e industriais, companhias de comércio exterior, empresas de serviços financeiros, agências públicas internacionais. As cidades mundiais estão mais associadas ao mercado mundial do que à economia nacional. As únicas cidades globais brasileiras são São Paulo e Rio de Janeiro.
  • Desmetropolização: processo recente associado à diminuição dos fluxos migratórios em direção das metrópoles. Esse processo deve-se à desconcentração produtiva, que faz com que empresas (principalmente indústrias) retirem-se dos grandes centros, onde os custos de produção são maiores, e dirijam-se a cidades de porte médio e pequeno, onde é mais barato produzir, em função de vários fatores como, por exemplo, os incentivos fiscais. Hoje, no Brasil, cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo não são mais aquelas que recebem os maiores fluxos de migrantes, mas sim regiões como o interior paulista, o interior fluminense, o Sul do país e até mesmo o Nordeste brasileiro.
  • Verticalização: processo de crescimento urbano que se manifesta através da proliferação de edifícios. A verticalização demonstra valorização do solo urbano, ou seja: quanto mais verticalizado, mais valorizado.

[editar] Principais megalópoles

Abaixo, encontram-se listadas as maiores megalópoles do globo.
Mapa da maior megalópole estadunidense, BosWash (em inglês). Essa megalópole vai de Boston até Washington, englobando as cidades de Baltimore, Filadélfia, Nova York, entre outras cidades.

IBGE- INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

                           
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mais conhecido por sua sigla IBGE, é uma fundação pública da administração federal brasileira criada em 1934 e instalada em 1936 com o nome de Instituto Nacional de Estatística; seu fundador e grande incentivador foi o estatístico Mário Augusto Teixeira de Freitas. O nome atual data de 1938. A sede do IBGE está localizada na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio.
Com a criação do IBGE, em 1938, e com a contribuição do renomado demógrafo italiano Giorgio Mortara, inaugurou-se a moderna fase censitária no Brasil. Caracterizada, principalmente, pela periodicidade decenal dos censos demográficos, nessa nova fase foi ampliada a abrangência temática do questionário com introdução de quesitos de interesse econômico e social, tais como os de mão-de-obra, emprego, desemprego, rendimento, fecundidade, migrações internas, dentre outros temas.
O período logo após o censo de 1991 esteve fortemente marcado pela integração com a sociedade. O IBGE incentivou essa integração: estimulando a discussão para reformular alguns itens já constantes do questionário e para incorporar novos ao Censo 2000. A participação cada vez maior e a importantíssima contribuição dos governos municipais e estaduais no preparo dos mapas que apoiam os trabalhos do Censo são um reflexo dessa tendência . Todo o Brasil, hoje, pode participar!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

PERÍODOS DA HISTÓRIA POLÍTICA DE ROMA-

A história política de Roma pode ser dividida em três períodos:
1- MONARQUIA: (573 - 509 a.C)_ durante esse período, Roma foi uma pequena cidade comparada a outras de sua época. Os hábitos, a economia e a política de seus moradores eram influenciados por etruscos e gregos que já viviam na Península Itálica antes da fundação da cidade.
2- REPÚBLICA: (509- 27 a.C) - os romanos consolidaram suas instituições sociais e econômicas e expandiram seu território. A civilização romana tornou-se uma das mais poderosas do Mundo Antigo.
3- IMPÉRIO: (27a.C- 476 d.C) - os romanos atingiram sua maior expansão territorial, mas também enfrentaram problemas internos e externos. Crises provocaram mudanças lentas e profundas na porção ocidental do Império.
Animação da evolução territorial do Estado romano.
          
Animação da evolução territorial do Estado romano.
██ Herdando territórios do Império Bizantino

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

NASA MONITORA SATÉLITE:

Foto: Reprodução
Técnicos da Nasa esperam que volta do satélite do UARS não cause nenhum dano
Pedaços de um satélite de 20 anos usado para medir a camada de ozônio cairão na próxima semana na Terra, em locais imprevistos, informou a agência espacial americana.

A agência espacial americana destacou que os riscos para a segurança da população são "mínimos" e reafirmou que a segurança é uma de suas prioridades.

A Nasa prevê a reentrada do satélite de pesquisa na atmosfera terrestre no dia 23 de setembro, com uma margem de erro de um dia e se fragmentará em pelo menos 26 pedaços, que devem se incinerar em contato com a atmosfera. SAIBA MAIS CLICANDO NO LINK ABAIXO:
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/nasa-monitora-satelite-que-vai-cair-na-terra-em-23-de-setembro/n1597217821040.html

domingo, 18 de setembro de 2011

BASÍLICA DE SANTA SOFIA

Hagia Sophia, Istambul, Turquia.
Interior da Hagia Sofia, Istambul, Turquia.
A Basílica de Santa Sofia, também conhecida como Hagia Sophia (em grego: Άγια Σοφία; transl.: Hagia Sophia, que significa "Sagrada Sabedoria"; em turco: Ayasofya) é um imponente edifício construído entre 532 e 537 pelo Império Bizantino para ser a catedral de Constantinopla (atualmente Istambul, na Turquia) e que foi convertido em mesquita em 1453 até ser transformado em museu, em 1935.
A primeira grande igreja no local foi construída pelo Imperador Constâncio, filho de Constantino, o Grande, mas foi destruída durante a Revolta de Nika de 532. O edifício foi reconstruído em sua forma atual entre 532 e 537 sob a supervisão pessoal do imperador Justiniano I, que mandou Paulo Silenciário compor um poema descrevendo a beleza da igreja, comparada por ele a um "campo de mármore", tantas as cores utilizadas[1]. É considerada o exemplo principal da arquitectura bizantina. De grande importância artística, seu interior foi decorado com mosaicos e colunas e esculturas de mármore. A riqueza e o nível artístico da basílica teria levado Justiniano a dizer Νενίκηκά σε Σολομών ("Salomão, eu te superei!").
Seus arquitetos foram Isidoro de Mileto e Antemio de Tralles, professores de geometria da Universidade de Constantinopla. Hagia Sophia é coberta por uma abóbada central com 31 m de diâmetro e 55,6 m de altura.
Durante 900 anos, a basílica foi a sede do Patriarca ortodoxo de Constantinopla e o principal cenário para cerimônias imperiais. Hagia Sophia foi convertida em uma mesquita após a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos comandados pelo Sultão Mehmed II, em 1453. Seus ricos mosaicos figurativos foram cobertos com emplastro. Por quase 500 anos, foi a principal mesquita de Istambul e serviu como modelo para muitas das grandes mesquitas otomanas da cidade, tais como a Mesquita Shehzade, a Mesquita Solimão e a Mesquita Rustem Paşa.
Em 1935, Kemal Atatürk ordenou a sua secularização e a basílica converteu-se em museu. Não obstante, os mosaicos coloridos remanesceram emplastrados na maior parte, e o edifício deteriorou-se. Uma missão da UNESCO em 1993 notou queda do emplastro, revestimentos de mármore sujos, janelas quebradas, pinturas decorativas danificadas pela umidade e falta de manutenção na ligação da telhadura. Desde então a limpeza, a telhadura e a restauração têm sido empreendidas. Os excepcionais mosaicos do assoalho e da parede que estavam cimentados desde 1453 agora são escavados gradualmente.

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